home. arquivos: setembro07. agosto07. julho07. junho07. maio07. abril07. março07. fevereiro07. janeiro07. dezembro06. novembro06. outubro06. setembro06. agosto06. julho06. junho06. maio06. abril06. março06. fevereiro06. janeiro06. dezembro05. novembro05. outubro05. setembro05. agosto05. julho05. junho05. maio05. abril05. março05. fevereiro05. janeiro05. dezembro04. novembro04. outubro04. setembro04. agosto04. julho04. junho04. maio04. abril04. março04. fevereiro04. janeiro04. dezembro03.

Insanus
alexandre
bensimon
bituca
bruno
cardoso
carol
cisco
cove
daniel
firpo
gabriel
hermano
menezes
nova corja
parada
träsel
vanessa

Blogroll
3 vozes
alliatti
anna martha
antenor
bibs
bulcão
carine
conjunto comercial
dani
diego
g7+henrique
iuri
jousi
lima
lu
madureiras
marcia
mirella
nego
patrício
rodrigo
soares silva
solon
tams

Bumerangue


Sábado fui conhecer a recém-inaugurada filial portoalegrense do Outback Steakhouse, cadeia de restaurantes de comida australiana. As particularidades do lugar já começam assim que se adentra o local. Decorado com madeira escura e iluminação direta sobre as mesas, que, por sua vez, são divididas em baias (procurei nos meus arquivos cerebrais uma palavra melhor para definir as divisões, mas falhei), possui um ambiente escuro e discreto. Ótimo para quem gosta de privacidade. Péssimo para quem está a procura de rostos conhecidos – meu caso.
Ainda assim, guiado por mãos e braços que balançavam freneticamente, encontrei meus parceiros de refeição. Três deles, incluindo a aniversariante da noite, responsável pela escolha do programa, já conheciam a filial carioca do Outback, o que me deixou na confortável situação de estar com pessoas que sabiam das barbadas (e talvez ciladas) do cardápio.
Quando cheguei, eles já beliscavam alguns petiscos, incluindo o ícone máximo do restaurante: Blooming Onion, uma cebola gigante frita, cortada de uma maneira muito interessante, pouco ortodoxa (imagine batatas fritas coladas em uma base por uma das extremidades, de maneira a formar uma flor – é mais ou menos isso) e prática. Basta puxar um palito, mergulhar num delicioso molho picante e se deliciar.
O cardápio gira em torno, claro, de suculentos pedaços de carne bovina, mas há boas opções de saladas, sopas e petiscos. Tem até sobreasas de frango fritas (o menu tem um pé nos Estados Unidos, de onde, reza a lenda, o restaurante é de fato originário. E um pé de jogador de basquete: vários pratos possuem na descrição frases como “à moda de NY” ou “típico de Buffalo”).
Depois de petiscos bastante sustanciosos, escolhemos uma costela de porco ao molho de barbecue para encerrar a festa. Acompanha batatas fritas e maçã com canela. E se desmancha de tão saborosa.
Boa parte dos pratos é temperado ou apimentado, mas como o refrigerante é por refil (paga-se uma quantia e bebe-se à vontade), tudo se resolve sem problemas.
Um ponto bem interessante do Outback é o serviço. Os atendentes, vestidos com um uniforme que lembra muito o dos escoteiros, abrem mão da formalidade presente em boa parte dos estabelecimentos alimentícios. E não me refiro a uma simples simpatia. Na hora de fazer o pedido, eles se ajoelham ao lado da mesa e, se tiver uma cadeira disponível, sentam com os clientes para explicar os pratos e anotar as escolhas. No cadápio, aliás, uma das sobremesas possui como descrição “a sobremesa que nossos atendentes adoram explicar”. Não pude deixar de ficar solidário aos pobres atendentes frente a tamanha maldade.
Falando dos doces, diria que são muito bons, porém não muito diferentes do usual: brownie com sorvete e derivados. Parecia até que o Outback, tão particular em tudo, tinha se entregado à mesmice bem no finalzinho. Mas ele ainda tinha uma surpresa guardada: não cobra 10%.
Ah: e aniversariante ganha uma sobremesa e parabéns constrangedor grátis.

Para quem quiser saber mais sobre o Outback Steakhouse, tem um site bem completo deles, que eu linkaria aqui com prazer se o Mac permitisse. De toda forma, recomendo a todos uma visita pessoal ao restaurante.