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Meu contrabaixo acústico


Vários são os jazzistas que se tornaram famosos não apenas pela sua música, mas também pelo seu temperamento instável, difícil e explosivo. Não é exclusividade do jazz, claro, possuir entre seus membros mais notáveis pessoas com essas características. Outros estilos musicais e artísticos também estão bem representados. Porém, por ser tão associado ao caos e à desarmonia, o jazz parece sempre ser um veículo mais fiel para que os músicos de temperamento turbulento se expressem.
Imagine, então, o que acontece quando um desses músicos problemáticos decide fazer terapia. E o melhor: resolve escrever uma autobiografia em terceira pessoa, disposta na forma de um diálogo entre ele e seu terapeuta. Foi exatamente o que Charles Mingus fez em Saindo da Sarjeta.
Li umas 15 páginas do livro hoje, durante uma longa visita à Siciliano. É caótico, complexo, misturando idéias e elementos, ao mesmo tempo em que é totalmente sedutor e fascinante. É jazz, afinal.