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Em determinado momento de Sabrina, Linus, vivido pelo rei do universo Humphrey Bogart, tentando convencer seu pai de que o fato que acabara de acontecer era sinal dos tempos, vira para ele e diz:
- Ora, é o século vinte, pai.
- Século vinte? – responde o velhaco – Eu poderia escolher qualquer um ao acaso e seria melhor!
São momentos como esse os responsáveis pela minha devoção ao cinema americano dos anos 50 e 60, em especial por qualquer filme com a coisamaisquerida Audrey Hepburn (par romântico de Bogart em Sabrina. A própria Sabrina, inclusive). Certamente os melhores roteiros já escritos pela espécie humana. Nada de narigudos sentados em sarjetas fumando e citando Schopenhauer, ou arbitrariamente filosofando sobre o amor ou o sentido da vida. Apenas pequenos momentos de brilhantismo sarcástico escondido no meio de histórias bobinhas de amor proibido ou impossível – este caso de Sabrina, aliás.
Ontem, passeando pelas estações de tevê enquanto degustava uma melancia gelada, achei um desses filmes. Peguei na metade, não sei o nome, desconhecia todos os atores também.
Era sobre um crime ocorrido em uma mansão: todos os seus habitantes e visitantes se transformam em suspeitos, aquela coisa. Espetacular. Recomendo.