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Roda na prensa


Todos os verões, ano após ano, me divirto muito com o desfile de gostosas de biquini nas páginas dos jornais. E não só pelo deleite sensorial de ver belos corpos bronzeados sobre papel jornal, mas por imaginar que existe alguém cujo trabalho é ficar na beira da praia procurando e entrevistando beldades para a edição do dia seguinte.
Imagino, e isso já foi parcialmente comprovado por amigos jornalistas, que entrevistar jovens estudantes de psicologia e veterinária trajando biquinis de crochê não seja a única atribuição do jornalista que é deslocado pra cobrir o veraneio, o que torna tudo ainda mais divertido, no final das contas. Mesmo com acontecimentos de mais relevância acontecendo, o repórter tem que reservar um espaço no seu dia para achar um pitelzinho e lhe fazer perguntas sobre o mar, a areia e o preço do picolé.
Se bem que é difícil imaginar um acontecimento relevante no litoral gaúcho. Para quem passa o dia cobrindo casos de intoxicação alimentar por crepe suíço ou roubos de chinelos de dedo, bater um papo com uma moçoila deve ser o ápice do dia. Sem falar que abordar uma garota dizendo se tratar de uma entrevista pro jornal e que a foto dela vai sair na capa do dia seguinte tem alto poder de sedução.
Certamente, devem existir jornalistas especializados nessa busca. Particularmente, considero como reis da atividade aqueles que encontram jovens senhoras com tudo em cima. Psicopedagogas e advogadas com trinta e poucos anos, que em geral estão na praia com a filha ou filho pequeno - e que possuem também o hábito de se chamar Cláudia ou Márcia.
No fim, o cara até deve acabar fazendo muitos contatos. O que é ótimo para qualquer jornalista - e qualquer homem, numa análise mais abrangente.