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Esses dias um garoto me mandou um e-mail muito comovente. Pedia para que eu, enquanto proprietário da comunidade do meu ex-colégio no Orkut, deletasse um tópico ofensivo à mãe dele, professora e vice-diretora da escola.
Visivelmente emocionado, o texto da mensagem apelava para meu coração de manteiga, usando a boa e velha argumentação "mãe é mãe e com essas coisas não se brinca".
Curioso também que o jovem buscou atingir minha memória afetiva, mencionando que sua mãe possivelmente tinha sido minha professora de português na quarta série.
Não foi. Não que eu lembre. E tenho memória prodigiosa, ainda mais pra professoras de português, eu certamente lembraria.
Mas atendi ao apelo do garoto. Deletei todas as manifestações com ofensas gratuitas e com opiniões sobre a vida afetiva e sexual da professora. E disse ao jovem: as críticas ao trabalho da tua mãe que não forem abusivas ou ofensivas eu vou deixar. Ela ocupa um cargo polêmico, sempre vai ser alvo de críticas, e tu precisa se acostumar com isso.
Me senti velho.