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Aproximadamente uma e quinze da madruga, chego em casa. Cansado de um dia, noite e pedaço de madrugada de trabalho, meu único pensamento em mente é ir reto pra cama. Suado, graças a um dia, noite e pedaço de madrugada de calor intenso, acabo, porém, rendendo ao desejo de ter ÁGUA DE LORENZETTI escorrendo pelo corpo.
Confesso que, em um outro dia qualquer, eu teria ignorado o suor me grudando na pele e teria ido dormir, sem constrangimentos. Mas ontem não. Peguei meu pijama e fui.
Já no banho, distraído com algum pensamento aleatório qualquer, pego o shampoo da muretinha da janela (muretas em janelas de banheiro existem para que ali se depositem shampoos), sem perceber que a movimentação acaba por desiquilibrar o espelho, que encontra na mureta o seu recanto de descanso. Ou, ao menos, encontrava.
Sim, quebrei um espelho. 7 anos de azar me aguardam sorridentes, torcendo seus pequenos rostos e soltando um fiozinho de baba pelo canto da boca - mas só um pouquinho, senão parece coisa de bebê, e tem que parecer malvado.
O pior é que sou reincidente. Quando eu tinha uns 10, 11 anos, quebrei um espelho. Em pouco tempo engordei e virei fã da Legião Urbana.
Estou com medo, muito medo.