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Salve, pessoal da casa


A presença de Daniel Saulo (ou a variante disso recomendada pela numerologia, com alguma consoante aleatória dobrada) no Big Brother fez com que, por uns 30, talvez 36 segundos, eu imaginasse como seria estar lá com os amigos do Bial.
Uma imensa tortura, constatei rápido (confesso que forcei um pouco essa conclusão quase instantânea, porque bem na hora em que eu pensava no assunto terminou o intervalo comercial de Gilmore Girls, melhor programa da televisão atual, e o reaparecimento do Jess, ex-namoradinho da Rory, é muito mais interessante que a minha vida, mesmo que seja minha vida num plano hipotético, onde tudo é possível). E não digo isso por acreditar que o convívio confinado com um grupo de modeletes que malham quatro horas por dia seria complicado. Não, o problema é anterior: é ter que conviver, morar, sentar à mesa e dividir o xampu com muitas pessoas que nunca vi na vida. Pavor absoluto.
É quase como morar com as pessoas que tu encontra na fila do banco, aquelas com quem se comenta sobre o tempo ou a demora no atendimento e olhe lá. Aquelas de quem eu não aceitaria uma bala se me oferecessem.
Teste de fogo para minha apatia social crônica. E eu certamente seria reprovado. As animadas e bregas festas lá fora, e eu lá dentro, solitário, dormindo profundamente. A modelo e apresentadora expondo seu interessante e peculiar ponto de vista sobre a vida (qualquer coisa incluindo “eu vivo o agora” e “aproveito cada segundo, sabe?”) e eu brincando de desdobrar um clip de papel, no canto oposto.
Já com o Pedro Bial eu seria paciente, simpático até, talvez. Sabe como é, ele declama poesias no Arpoador, tenho muito medo dessa gente, melhor prevenir.
Agora, confesso que ia me divertir se eu acabasse virando capa da Tititi ou simillar. Mas não deu tempo de imaginar isso direito. O atual da Rory surgiu de surpresa e a coisa ficou quente.

Nota de rodapé: não tenho nenhum ranço com o Big Brother. Não acho o programa fútil, idiota ou para gente de neurônios virgens, como muitos dizem. Só acho que é chato, tremendamente chato. Nada acontece, só tem frases desconexas aqui e ali. Parece até filme do Glauber Rocha.