Cheiro de carne queimada

Conversando esta tarde com um senhor conhecedor dos meandros das Polícias Militar e Civil, fui alertado sobre um detalhe da execução do Melara. O principal criminoso do RS foi morto com mais de 20 tiros, vários deles no rosto. Execução por queima de arquivo é bem mais higiênica, normalmente dois tiros, um deles na cabeça. A brutalidade do caso leva a pensar em vingança.
Melara foi o líder da maior rebelião do sistema prisional gaúcho, em 1994, que culminou com a invasão do Hotel Plaza, em Porto Alegre, por um táxi. Durante a perseguição, um policial militar foi morto.

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