Prefeita amanhã
A Procuradoria-Geral do Estado (PGE) analisa o pedido do Tribunal de Justiça (TJ) do Rio Grande do Sul para que a governadora Yeda Crusius faça uma intervenção no município de Porto Alegre devido à falta de pagamento de uma dívida -- um precatório de R$ 102 mil, referente a 2006. Em dezembro do ano passado, o pleno do TJ havia tomado a decisão por unanimidade, mas o município tinha 30 dias para recorrer, o que não foi feito. A governadora aguarda o parecer da PGE para decidir se atenderá à solicitação do Tribunal. Não cabe recurso à decisão do TJ. (Zero Hora)
Medo e Delírio no Carnaval de Canoas
O pessoal da Secretaria de Planejamento Urbano (hshshs) de Canoas envia o seguinte e-mail:
"Assunto: Roubo no Carnaval de Canoas
Voces sabiam que, COINCIDENTEMENTE, o delegado que estava investigando o assalto de R$ 300.000,00 foi transferido para outra cidade inexplicavelmente logo após ter descoberto que o assaltante era o segurança do prefeito. Que por sinal, é do mesmo partido da governadora, única pessoa que tem poder para tranferir o delegado. Quem pode explicar isso.....".
De fato, na Zero Hora de sábado saiu matéria com esse trecho: "O delegado da 1ª Delegacia de Polícia de Canoas, Rodrigo Bozzeto, foi transferido pelo diretor do Departamento de Polícia Metropolitana, Cléber Ferreira, que disse que a mudança era planejada há mais de 15 dias. O inquérito investiga a participação de três pessoas no assalto e será conduzido pelo delegado Guilherme Pacífico, que assume a 1ª DP a partir de terça-feira".
Não vou a Canoas há um bom tempo, mas se lá até existe uma Secretaria de Planejamento Urbano - e eles mandam e-mail para cá -, minha tática de dissuasão bovina fracassou miseravelmente.
Vão te qui minguli
Briga de sabre de luz em um mês
Depois do início de governo mais feio, bobo e brigão dos últimos anos no Bovinão, a desgovernadora Yoda não descansa e já procura por um pouco mais de ação no Piratini. Durante essa semana, ela reuniu seus mais novos jedais pra delimitar o espaço de cada um. O objetivo é fazer com que Cézar Busatto (Casa Civil) e Delson Martini (secretário-geral) trabalhem juntos sem bater cabeça pelos corredores do poder.
Na quarta, quem foi levar flores à dupla foi João Luiz Papai Noel Vargas, já agraciado por nosostros aqui.
Como se vê, na base aliada o clima é de otimismo geral.
" - Eu já disse: se não definir os limites agora, é muito ruim. Se Delson continuar falando com deputados, os atritos virão. Ele não deve participar de reuniões com partidos. Essa é a função de Busatto - avaliou um integrante do primeiro escalão.
(...)
Às 16h10min de quarta-feira, os dois se reuniram com o líder do governo, Márcio Biolchi (PMDB), na Secretaria-Geral. Os três discutiram a necessidade de Martini participar de encontros do Conselho Político, que reúne a base aliada.
- Creio que não devo participar - adiantou-se Martini.
Sentado ao lado de Busatto, Biolchi respondeu:
- É bom que tu participes.
(...)
- Tem gente que quer ficar e vai dançar. Por isso, dizem que o secretário-geral está envenenando a governadora. O Delson passa a ter muito poder porque trata das relações de governo - avaliou um deputado.
E dá-lhe Yoda desgovernada:
"Homicídios em Porto Alegre crescem 57,5%
Entre as 13 maiores capitais do país, a cidade gaúcha lidera em aumento de assassinatos; somente em 2007 foram 430
Sucateamento da segurança, aumento do tráfico de drogas e da pobreza são apontados como as principais causas
Porto Alegre é a capital brasileira entre as 13 maiores do país onde o homicídio mais cresceu em 2007, apontam estatísticas das secretarias estaduais da Segurança Pública.
O número de mortes por agressão aumentou quase 60% em relação a 2006 e se tornou recorde da década na capital gaúcha. No ano passado, houve 430 homicídios na cidade, contra 273 em 2006 - aumento de 57,5%, segundo dados da Secretaria da Segurança Pública do Rio Grande do Sul.
As estatísticas da Delegacia de Homicídios de Porto Alegre, que atualiza os números a partir de suas investigações, revelam, no entanto, dados absolutos mais preocupantes: 525 homicídios contra 337 no ano anterior -crescimento de 55,7%." (Folha de S. Paulo)
Quinta fuga de Papagaio desmoraliza sistema penal
Um dos recordistas de fugas no Rio Grande do Sul, o assaltante Cláudio Adriano Ribeiro, o Papagaio, escapou ontem pela quinta vez do sistema penitenciário do sul do país e voltou a expor a fragilidade penal. (Zero Hora)
Essas fugas de Papagaio compõem um bom resumo do buraco moral em que o Rio Grande do Sul se meteu. Tudo virou ziriguidum e sambarilove, da educação ao sistema penal, passando pelas finanças públicas, pela previdência e pela segurança. O Rio Grande do Sul é a verdadeira Bahia.
O Verdadeiro Novo Jeito de Governar: vodu
Câmara de Pelotas encontra caixão com bonecas representando vereadores
Algumas bonecas afixadas a fotos de vereadores e fincadas com alfinetes foram encontradas nesta quinta-feira dentro de um caixão pequeno na Câmara Municipal de Vereadores de Pelotas, no interior do Rio Grande do Sul.
Em entrevista ao G1, o presidente da Câmara, vereador Otávio Martins Soares (PSB), disse que foram encontradas oito bonequinhas, sendo cinco delas representando os cinco integrantes da mesa diretora e outras três representando outros vereadores.
"No meu caso, se foi para me fazer algum mal, deu resultado contrário, porque, na hora em que foi encontrado o caixão, saiu o listão da Universidade Federal de Pelotas, e minha filha foi aprovada em educação física. Então, já deu um resultado positivo", afirmou ele.
Para Soares, tudo isso é péssimo para Pelotas, pois a cidade acaba virando motivo de piada. "É uma coisa que acaba sendo jocosa, lamentável. Fica parecendo até que Pelotas é a Câmara de Vereadores de Sucupira [da novela 'O Bem-Amado', de 1973]", disse.
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É nessas horas que a RBS deveria entrar com o know-how de suas estupendas campanhas publicitárias, como aquela dos "monstros" para tratar de pedofilia e esta última para dar um Basta! aos acidentes de trânsito no Bovinão, como se a culpa fosse apenas dos motoristas e não dos politicos que vestem a camiseta da promoção:
RS faz licitação de R$ 93 mi para publicidade
Enfrentando baixos índices de popularidade e falta de recursos para investimentos, a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), lançou edital de licitação para publicidade no valor de R$ 92,9 milhões para 2008.
Seis agências serão escolhidas até o dia 31. Um dos critérios de seleção será o desenvolvimento de uma campanha-piloto, com foco na crise financeira do Estado.
O edital orienta as agências a apresentar a situação atual - o Estado prevê déficit orçamentário de R$ 1,27 bilhão neste ano- como uma "herança de diversos fatores, entre os quais a ausência de novos meios para financiar o déficit e de políticas voltadas para sanear as contas".
Segundo o documento, as agências terão que "comunicar para a sociedade a busca pelo equilíbrio fiscal", tendo como público-alvo a classe C.
Segundo o secretário de Comunicação do Estado, Paulo Fona, a campanha servirá como uma espécie de teste para as agências em disputa. O material produzido, segundo ele, poderá ser veiculado na mídia.
Do total de R$ 92,9 milhões previstos para publicidade em 2008, 72% serão destinados a propagandas do Banrisul. Outros 13% do bolo publicitário ficarão para promoção de estatais como CEEE (Companhia Estadual de Energia Elétrica), Corsan (Companhia Riograndense de Saneamento) e Caixa RS. Os demais 15% servirão para custear propagandas da administração direta e do gabinete da governadora. (Simone Iglesias/ Agência Folha)
"Tão logo soube que o prefeito José Fogaça havia liberado Cézar Busatto para chefiar a Casa Civil do governo Yeda, o vice-governador Paulo Afonso Feijó deu uma declaração de "boas-vindas" ao futuro secretário.
O vice disse que os gaúchos precisavam ficar em alerta, já que a indicação de Busatto poderia representar a volta do aumento de impostos:
'Ele foi o salvador do pacotaço do governo Rigotto, dando o voto de Minerva para a aprovação do tarifaço', disse Feijó, lembrando que Busatto também trabalhou, mesmo não sendo mais deputado, para aprovar o aumento de ICMS no governo Yeda.
'A escolha de Busatto mostra a inoperância do governo', - concluiu." (Zero Hora)
Memoráveis mesmo foram os embates de Busatto como líder da oposição durante o governo Olívio Dutra. Parecia que a espuma ia passar pela tela da TV sempre que chorava contra algum petista no programa Conversas Cruzadas por causa da saída da maldita montadora da Ford.
"Busatto é novo chefe da Casa Civil
Depois do encontro de uma hora ontem à noite com a governadora Yeda Crusius, o prefeito José Fogaça decidiu liberar o seu secretário de Coordenação Política e Governança Local, Cézar Busatto, para assumir a Casa Civil do governo do Estado.
Ficou acertado que amanhã, ao retornar ao Rio Grande do Sul, Busatto discutirá com o prefeito a melhor data de saída da prefeitura." (Rosane de Oliveira)
Corre que a Yoda vai te salvar
Desgovernadora continua à caça dos salva-vidas que fugiram em direção ao mar dia 28/12
Lembra da Embaixada do Bovinão em Bra$ília?
(Foto: Carolina Bahia/ZH)
Pois agora já tem ju$tificativa oficial da Desgovernadora paulista Yoda Cru$iu$:
"A única bandeira estadual que tem a palavra República é a do RS. Logo, se nós somos uma República na Capital da República, nós somos uma embaixada." (Rosane de Oliveira)
"Yeda é a pior avaliada em pesquisa Datafolha
Governadora do RS recebeu nota média de 4,2
O PSDB ocupa posições antagônicas em um levantamento realizado pelo instituto Datafolha e publicado no jornal Folha de S. Paulo deste domingo. Enquanto o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, lidera o ranking de avaliação dos governadores, Yeda Crusius ocupa o amargo último lugar. Ela recebeu a média de 4,2, enquanto o colega mineiro, 7,7." (Zero Hora)
Ainda bem que eu fui embora - II
Não bastou pedir à desgovernadora que ficasse de olho nos Centauros da Brigada Militar. Ela tinha que esperar mais uma tragédia:
Cavalo é morto por abelhas em Cachoeira do Sul
Um cavalo de menos de um ano de idade foi morto ontem à tarde depois de ser atacado por um enxame de abelhas em Cachoeira do Sul, na região central do Estado.
Xavante, como era chamado, estava preso a uma árvore em um terreno baldio no bairro Universitário enquanto seu dono, o militar Adriano Alves Franco, 25 anos, foi a um supermercado comprar um refrigerante e algo para comer. Quando voltou, dez minutos depois, o cavalo já estava cercado pelas abelhas.
O Corpo de Bombeiros estima que mais de três mil animais atacaram Xavante, principalmente na cabeça. Em razão dos ferimentos, o cavalo morreu no local, mesmo depois de ser medicado por um veterinário. (Sâmia Frantz/ Zero Hora)
Novo jeito de falta de caráter
Conheça melhor o caráter - ou falta de - da aclamada desgovernadora do Bovinão, Yeda Crusius (PSDB), através de oito momentos singulares:
1) Pergunta respondida à jornalista Marta Salomon, publicada hoje na Folha de S. Paulo (para assinantes):
Folha: Foi uma resposta à quebra de uma promessa de campanha?
Yeda: Não vou escrever num plano de governo que vou aumentar imposto. O resto ninguém lê. E repito o que disse na campanha: a crise não se cura por aumento de imposto, mas por um amplo leque de medidas. Se foi entendido que eu havia prometido que não ia aumentar imposto, faço mea-culpa, não me expressei direito.
2) Cagada publicada, reação bovina: Yoda foi convocada para se explicar sobre a mentira no Gaúcha Hoje:
Yeda nega ter prometido na campanha que não aumentaria impostos
"Eu disse que a crise tinha solução. É textual, está escrito no nosso plano de governo, a chamada bíblia azul: é possível aumentar a arrecadação sem aumentar impostos. E eu fiz isso. Eu não disse que não aumentaria nunca nenhum imposto", afirmou.
3) Uma das entrevistadoras, Rosane de Oliveira, lembra indignada em post em seu blog no dia 15 de outubro:
"Fiquei impressionada com o que ouvi há pouco no Gaúcha Hoje: a governadora Yeda Crusius, que veio ao estúdio para responder perguntas de ouvintes, negou peremptoriamente que na campanha eleitoral tenha prometido não aumentar impostos. (...) Com todo o respeito à governadora, disse sim. Disse em resposta a esta que vos escreve. E em mais de uma ocasião. (...)
Veio com a história do novo modelo de gestão, da nota eletrônica, de buscar o imposto onde o imposto está. Disse e repetiu que era preciso criatividade, que era economista e sabia como fazer. Que aumentar impostos era "o jeito velho de governar."
4) Nunca é demais lembrar que nunca antes no Bovinão um governo terminou antes de começar. Tudo começou quando Yeda pediu a Germano Rigotto (PMDB) que encaminhasse projetos para estender e aumentar a tunga nos impostos dos gaúchos.
O pacote, que propunha a manutenção do aumento, foi rejeitado em sessão extraordinária na Assembléia Legislativa, a 29 de dezembro de 2006. A decisão foi comemorada pela maioria dos deputados e pelo vice-governador, Paulo Feijó (DEMO), no final da sessão extraordinária na AL. Não foi à toa que criamos a categoria Desgovernada Yeda.
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"Também em Brasília para uma audiência com Lula, o treinador da seleção portuguesa, Felipe Scolari, deu a sua contribuição. Depois de ter encontrado a governadora no hotel Meliá - e conversado sobre métodos de formação de equipes - o treinador prometeu interceder pelo Rio Grande do Sul.
- E vou pedir para o presidente ajudar o meu Estado - prometeu Scolari a Yeda." (Zero Hora)
O Bovinão já vinha desgovernado, mas a coisa piorou de vez agora que a desgovernadora Yoda Crusius levou uma surra da A$$embléia, acabando com a idéia petista de $ocialização da falência.
Pois ontem o desgoverno ficou ainda mais evidente. Ainda no rastro da derrota do pacota$o, Pedro Westphalen (PP) caiu fora da Secretaria de Ciência e Tecnologia. O Palácio do Piratini publicou no Diário Oficial o nome de Dario Azevedo (PSDB), diretor técnico da Secretaria, como o escolhido para substituir Westphalen. Feito o anúncio oficial, a mídia má obviamente divulgou o nome do novo escolhido.
Mãããs, para surpresa de todos os bovinenses, quem apareceu para assumir o cargo foi Paulo Maciel (PP), secretário adjunto de Westphalen.
Seguuuuuuuuuuuuura a boiada desgovernada!
Como ninguém sabe, o senador bovino Pedro Simon (PMDB) subiu na tribuna do $enado na sexta-feira passada para criticar a contribuição da oposição, parte da base aliada e - principalmente - do vice-desgovernador, Paulo Feijó (DEMO), para a derrota grotesca do pacota$o de aumento de impostos da desgovernadora Yoda Cru$iu$ (P$DB).
Simon, assim como vários bovinenses, ficaram indignados porque os deputados não deram uma semana a mais para a desgovernadora negociar o pacote. Como se precisasse de mais uma semana para tentar convencer quem quer que fosse a falir ainda mais o Bovinão para cobrir a incompetência bovina de anos e anos de desgoverno - incluindo o de Simon e o de seu então colega de PMDB, Antônio Britto (atualmente PPS), o maior desgovernador da história do Bovinão.
Feijó respondeu:
"O Senador Pedro Simon foi à tribuna do Senado criticar a postura dos deputados e manifestar sua "estranheza" quanto a minha posição como vice-governador, contrário ao aumento de alíquotas do ICMS.
Mas é fácil de entender, caro Senador Simon. Não sou murista. Não praticarei estelionato eleitoral. Aliás, ilustre Senador, o povo está farto de políticos que prometem qualquer coisa para elegerem-se e depois rasgam o discurso de campanha. Inclusive, por minhas posições é que recebi insistentes convites para que deixasse de concorrer contra Vossa Excelência ao Senado e aceitasse concorrer a Vice- governador, justamente por externar as opiniões que Vossa Excelência agora "estranha"?. Sim, ilustre Senador, meu desejo maior era debater com Vossa Excelência durante a campanha.
Chego a considerar um acinte pedir aumento de impostos enquanto há dinheiro público esvaindo-se pelo ralo da corrupção, como é o caso do Detran ou de algum outro caso que possa estar por vir.
"Estranheza" é o que sinto ao imaginar que o ilustre Senador pudesse pensar que minha posição seria diferente da que tomei e que contém convicções formadas há mais de vinte anos. Tenho certeza que aumento de ICMS é causa de crises econômicas e não solução para elas. Faria bem aos políticos que colocam em dúvida a posição daqueles que votaram contra o aumento de impostos, ouvir a voz das ruas e a opinião pública. A população quer outro caminho. Se há opinião que diga que não sou político, não tenho "postura pública", só posso responder que politicagem não é e nunca será comigo.
Mas ao contrário de governos como, por exemplo, o seu, Senador, propus alternativas ao tarifaço ou achaque proposto. Sugeri a criação do Fundo Imobiliário e do Fundo de Recebíveis. E seria muito mais produtivo que viesse o senhor debater comigo estas alternativas. Quem sabe assim poderíamos agora fazer o que quase estivemos por fazer diretamente, na campanha de 2006. Sinta-se convidado, Senador Simon.
Paulo Afonso Feijó
Vice-governador do estado do Rio Grande do Sul"
Corra que a Yoda vai te pegar!
"Yeda: 'Teremos cortes sim, e haverá dor'"
Com a derrota monumental de seu pacota$o, a desgovernadora Yoda Crusius se trancou com seus secretários para avaliar a falência bovina. Depois da reunião, saíram todos correndo e nada de declaração para a imprensa.
"Aqui pr'ocês, bovinada ingrata!"
Yoda só abriu a boca hoje de manhã, em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade. Desgovernada e descontrolada, Yoda tocou o horror em todos nós, pobres bovinenses, e já deu uma prévia do que pretende fazer agora que não conseguirá mais instaurar a $ocialização da falência.
A Rosane de Oliveira faz um resumo da demência:
"- Adeus, Simples Gaúcho: as micro e pequenas empresas vão pagar mais ICMS;
- Corte nos créditos de exportação: os exportadores devem se preparar para dias difíceis;
- Redução de incentivos fiscais: devem ocorrer cortes setoriais e negociações na fruição do Fundopem;
- Dificuldade para pagar o 13º salário: o governo não sabe de onde tirar dinheiro e avalia se é o caso de fazer empréstimo junto ao Banrisul, como fez Germano Rigotto.
- Maior atraso no pagamento dos salários: Yeda disse que se não tiver de onde tirar dinheiro, terá de ampliar a faixa que recebe com atraso."
Luiz Fernando Záchia, chefe da Casa Civil, também só abriu a boca hoje de manhã. Em entrevista para a Record, afirmou que o investimento para 2008 será do tamanho dos votos a favor do pacota$o: ZERO.
Mas nada de ruminações de felicidade com a derrota do tarifa$o. Ano que vem ela tenta novamente.
Pra frente, Bovinão!
Foi pro saco o pacota$o de aumento de ICMS da desgovernadora do Bovinão, Yeda Crusius. O desgoverno faliu miseravelmente ao convencer a base a sair correndo do plenário na esperança de derrubar o quórum para a votação. Saíram correndo, mas o quórum foi alcançado. 34 votos a zero.
Com o voto contrário ao pacota$o do PP (Detran-RS + Maluf) e a ação do DEMO do vice-desgovernador Paulo Feijó, foi pro saco o projeto.
Agora, só resta instaurar o capitalismo no Bovinão. É a última chance.
A B R A $ $ O.
$alve-$e quem puder.
Certamente foi algum petista que nos enviou. Para os não-bovinos, a história da falcatrua do Detran-RS está aqui.
"Yeda se diz frustrada por não ir a Zurique acompanhar anúncio da Copa
Cerimônia ocorreu ontem na França [$ic. askdjhak. $uiça ≠ França]
A governadora Yeda Crusis se disse frustrada por não acompanhar a cerimônia que confirmou o Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014. A cerimônia ocorreu ontem em Zurique, na Suíça. Durante entrevista à Rádio Gaúcha, Yeda disse que permanceu no Estado para continuar os debates do projeto de reestruturação das finanças públicas do Estado.
— Eu não posso deixar o Rio Grande até saber qual é o meu orçamento de 2008 —disse." (Zero Hora.com)
hshshs. Todos nós bovinenses sabemos que a desgovernadora não arredará o pé para fora do Braziu até o final do mandato por medo. Yoda morre de medo de que o vice-desgovernador, Paulo Feijó (DEMO), assumindo o cargo, acabe com o $ociali$mo da falência do P$DB no Bovinão.
"Yeda: "Vamos ajustar o Rio Grande do Sul para ser a melhor subsede do Brasil"
Governadora comemora anúncio do país como sede da Copa e promete muito trabalho até 2014
A governadora do Estado, Yeda Crusius, comemorou nesta terça-feira o anúncio do país como sede da Copa do Mundo de 2014 e prometeu muito trabalho nos próximos sete anos para fazer do "Rio Grande do Sul a melhor subsede do Brasil".
— Vamos celebrar juntos e trabalhar muito até 2014. Vamos ajustar o Rio Grande do Sul para ser a melhor subsede do Brasil. Vamos honrar a cultura e o futebol do Estado — disse ela à Rádio Gaúcha." (Zero Hora.com)
Não temos a solução para tudo. Ainda
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Desgovernadora Yoda = comunista = Hugo Chávez
"Chávez eleva os impostos de álcool e tabaco
O governo do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou na segunda-feira um aumento nos impostos cobrados sobre as bebidas alcoólicas e o tabaco em seu país. As taxas maiores tornarão os produtos muito mais caros -- segundo o governo, isso deverá desestimular o consumo dos produtos e "reduzir os vícios" dos venezuelanos.
(...)
Chávez também prometeu combater os caminhões que vendem cerveja caseira nos bairros pobres.
"Disse à Guarda Nacional para parar e confiscar qualquer caminhão desse tipo, que vende cerveja na rua como se fosse sorvete. Isso não pode ser tolerado", disse ele. As medidas fazem parte de uma espécie de nova cruzada moral de Chávez, que anuncia planos de transformar a sociedade venezuelana numa população com mais "virtudes".
"Somos um dos países com maior consumo per capita de uísque no mundo. Deveríamos ter vergonha", disse ele em discurso recente na TV. "Que revolução é essa? É a revolução do uísque? Não, é uma revolução de verdade."
(...)
"Agora alguns dizem: 'Quando minha filha fizer 15 anos, vamos dar a ela peitos falsos.' Que coisa horrível! É uma degeneração! Estou exagerando?", perguntou Chávez num discurso recente. Ao comentar sobre seus próprios hábitos, Chávez tropeça: "Não bebo, mas às vezes fumo. Não em público, pois isso seria dar um exemplo negativo". (Veja)
A Rosane de Oliveira está questionando os números apresentados pelo Tarifa$o da Yoda: "se o fim do tarifaço do governo Rigotto significou mesmo uma perda de R$ 700 milhões de receita para o atual governo, como se apregoa, como é que todos esses aumentos anunciados hoje podem render somente R$ 979 milhões brutos em 2008? Seria, de acordo com as previsões oficiais, R$ 587 milhões líquidos."
Em um post mais recente também de hoje ela publica uma tabela que faz a comparação entre o tarifa$o do Rigotto e o atual. É instrutivo principalmente para deixar clara a nossa desgraça:
Arte: Guilherme Gonçalves
Hoje foi um dia bastante aguardado por nós, bovinenses minimamente interessados no nosso querido Bovinão. Nossa estimada desgovernadora Yeda Crusius (P$DB) apresentou o seu "Plano de recuperação do estado do RS - Enfrentando a verdade das finanças para investir no futuro dos gaúchos".
Monstro neoliberal (Foto: Jefferson Bernardes/Palácio Piratini)
Os não-bovinenses que acompanham este blog sabem que o Bovinão está mais falido que Alagoas. O tarifa$o da desgovernadora, portanto, é uma tentativa de fazer alguma coisa - qualquer coisa - para evitar a hecatombe final e manter por mais algum tempo a situação de falência profunda carinhosamente cultivada por todos nossos mais recentes desgovernadores: Germano Rigotto (PMDB, 2003–2006), Olívio Dutra (Pê Tê, 1999–2002), Antônio Britto (PMDB, 1995–1998), Alceu Collares (PDT, 1991–1994), Sinval Guazzelli (PDS, 1990-1991), Pedro Simon (PMDB, 1987–1990), Jair Soares (PDS, 1983–1987) etc. etc. etc.
A parte que alguém poderia chamar de "boa" do tarifa$o não passa de obrigação do governo: fazer valer a Lei de Responsabilidade Fiscal, instituir um regime de previdência complementar para os novos servidores, vender imóveis não utilizados (617 imóveis, com valor total estimado de R$ 284 milhões), cuja grana irá principalmente para o pagamento de precatório$, extinguir cargos de confiança e mais algumas outras medidas.
A dor vem com aumento do ICMS do tarifa$o. Lá vai a bomba:
- Alíquota básica (ou seja, praticamente tudo): 17% para 18%.
- Chamados produtos supérfluos (cigarros, bebidas e perfumes e sei lá mais o que): 25% para 28%. A maior parte da grana vai para o tal de Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza. No final do desgoverno atual, portanto, não haverá mais pobre$a no Bovinão.
- Gás veicular: 12% para 25%.
- Óleo diesel: 12% para 13%.
- Energia elétrica residencial (acima de 50 Kwatts) e energia comercial: 25% para 30%.
- Refrigerantes: 18% para 21%.
- Telecomunicações (menos celular pré-pago): 25% para 30%.
Na verdade, o tarifa$o é parte de todo um projeto para fazer com que os bovinenses deixem de figurar em primeiro lugar nas estatísticas de povo mais obe$o do Braziu. Com o preço de ceva, refrigerante e demais guloseimas supérfluas lá nas alturas, todos ficaremos saudáveis na marra. O aumento do gás veicular e do óleo diesel fará com que os bovinenses abandonem seus veículos e adotem bicicletas. Mais malhação, pernas bombadas e, conseqüentemente, menos poluição, principalmente porque vai ser tão caro telefonar que a melhor saída será se deslocar para falar pessoalmente. As relações sociais, portanto, só ganharão.
Isso tudo eu entendi. O que ainda ficou difícil de captar é a tal acusação de "neoliberal" que Olívio Dutra (Pê Tê) repetia como um mantra até levar uma surra da Yoda nas eleições. Deve ser uma nova modalidade de neoliberalismo de Estado.
Rosane de Oliveira, na Zero Hora de hoje:
"Pelas palavras da governadora Yeda Crusius, ditas ontem à noite no jantar em homenagem aos 50 anos do Grupo RBS, ninguém morrerá de tédio no Rio Grande do Sul nos próximos dias.
– Viveremos momentos alucinantes, de fortes emoções – avisou Yeda, numa referência às medidas que o governo vai adotar para equilibrar as contas."
Do Painel da Folha (assinantes):
Rápida no gatilho
"Um dos dois prefeitos escolhidos para discursar no evento de lançamento das obras do PAC no Rio Grande do Sul, na sexta-feira passada, foi Valdeci Oliveira, de Santa Maria. O petista saudou com entusiasmo o presidente Lula e outras autoridades presentes, mas "esqueceu" de citar a anfitriã, Yeda Crusius. Quando chegou sua vez de falar, a governadora tucana não perdeu tempo:
- A gente anda tanto pelo Estado que pensa conhecer tudo, mas não conhece. Estive há pouco tempo em Santa Maria, por exemplo. Passei pelo bairro de Santa Marta e fiquei impressionada com tanta pobreza!"
Sutileza de paquiderme. Quis ofender o prefeito petista e admitiu mais uma mentira da campanha: a de que conhecia todas as mazelas do Bovinão Profundo.
Yoda Crusius (PSDB), desgovernadora do RS, conseguiu dar um nó na mídia má ontem. Em discurso na cerimônia de lançamento da Expointer 2007, nossa querida feira bovina, a desgovernadora anunciou que Lula, nosso timoneiro, visitará o Bovinão no dia 14 de setembro para participar do evento, que vai de 25 de agosto a 2 de setembro. Lula ia chegar atrasado. Ninguém entendeu nada.
Depois de ser esculachado por tudo que é lugar onde foi para anunciar o parqu... digo, o PAC, pairava a dúvida se o timoneiro iria realmente enfrentar a boiada mais politi$ada do país. Confirmada a data pela desgovernadora, a Agência Estado divulgou a notícia. O G1 publicou:
Depois da desgraça feita, o Palácio do Piratini teve que divulgar a data certa: 14 DE AGOSTO. O Estado arrumou, o G1, provavelmente cansado de tanto desgoverno, nem se deu ao trabalho.
Enquanto isso, no Bovinão...
"Crítico dos impostos, o deputado Berfran Rosado (PPS) saudou ontem, em Pelotas, a "comprovação de sua tese": tributos menores aumentam a arrecadação.
Berfran se baseia nos dados da arrecadação de ICMS no primeiro semestre. Mesmo com o fim do tarifaço, a receita teve aumento de R$ 200 milhões em relação a 2006." (Rosane de Oliveira, Zero Hora, 06/07/07)
Mérito da desgovernadora Yeda Crusius (PSDB)? Claro que não. A arrecadação só aumentou, evitando falir (mais ainda) os Pampas, porque Yoda teve seu projeto de manutenção do tarifaço rigottístico (+ adicional de horrores) implodido pela Assembléia no início do ano.
Claro, a interpretação do governo obviamente é outra e é adubística: foi a chuva que ajudou.
"Projeto na Assembléia prevê aumento de 86% para Yeda Crusius
Para evitar a repercussão política negativa, a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), pediu no início da noite de ontem que fosse retirado de um projeto na Assembléia Legislativa o reajuste de seu salário.
Depois de atrasar os salários de parte dos servidores desde abril e cortar gastos em todas as áreas por falta de recursos, Yeda Crusius teria --se o projeto fosse mantido-- seu salário reajustado em 86%, passando dos atuais R$ 7.000 para R$ 13 mil.
Os deputados estaduais haviam incluído no projeto de aumento dos próprios salários, que passará de R$ 9.500 para R$ 11.500 (21,22%), também uma reposição para a governadora, vice e secretários, com a concordância do Executivo. A repercussão negativa do aumento fez com que Yeda pedisse da noite de ontem a retirada de seu reajuste, dos secretários e do vice do projeto de lei." (Folha Online)
Foto: Mauro Mattos, ZH
Os gremistas, deprimidos, procuram uma explicação para a falência de ontem.
Quem deu mais azar para o time? Lula corintiano e colorado, ou Yoda, que estava no estádio agourando?
A secretaria da Cultura do Estado respondeu ao post de ontem sobre o Baile Nacional de Debutantes. A íntegra segue abaixo. Conforme a assessoria, Monica Leal não apóia o evento como secretária, mas apenas "como mulher e mãe". Azul Marinho também não fez a proposta oficialmente, mas num "momento de confraternização" entre os secretários. Resta saber se ele estava no Fórum de Secretários e Dirigentes como dirigente ou imprensa. Outra informação relevante é que o evento tem cunho filantrópico. Provavelmente se destina a ajudar os apresentadores de programas de coluna social sem-acesso-às-grandes-verbas-publicitários.
Recebemos de presente ainda uma carta que Mônica Leal enviou a Azul Marinho, dando apoio ao evento. Leia abaixo.
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Kitsch também é cultura, afinal
O Diário Gauche publicou no dia 7 de maio, aparentemente (porque não tem data nos posts — e, aliás, nem link direto), o relato de um garçom do hotel Villa Michelon, de Bento Gonçalves, que participou do Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes de Cultura. A atuação de nossa secretária, Mônica Leal, foi tão pertinente quanto se poderia esperar daquele personagem de Hanns Johst em uma peça do Zé Celso Martinez.
No primeiro dia, a filha de Pedro Américo Leal, defensor de primeira hora do faroeste institucionalizado, faltou ao encontro com seus colegas para receber uma medalha por "bravura" da Brigada Militar. Provavelmente, por ter enfrentado com destemor os descontentes com a indicação de um filisteu para a pasta da Cultura.
Não satisfeita com o sucesso do primeiro dia, no segundo Mônica Leal chamou à ribalta o colunista Azul Marinho para apresentar o projeto do DÉBUT NACIONAL. Não, é sério. Como forma de resgatar os valores familiares, haverá um tour de force de bailes de debutantes Brasil afora: "Trata-se de uma seqüência nacional de bailes de debutantes, um em cada Estado, para depois coroar o feérico projeto com um grande baile nacional de debutantes em local e data a serem definidos pelo fórum de secretários de Cultura." Difícil decidir se o mais chocante é a inutilidade ou a breguice da idéia.
Um e-mail foi enviado à secretaria, para confirmar a informação. Aguardem o próximo capítulo desta emocionante saga.
Rosane de Oliveira na Zero Hora deste sábado:
"Indireta
Diante da insistência da imprensa em questionar a governadora Yeda Crusius sobre suas relações com o vice-governador Paulo Feijó, ela disse que não queria mais dar "centimetragem em jornal e voz em rádio e TV" para a polêmica.
- Por favor, vamos falar de coisas importantes. Não de que horas eu vou jogar golfe.
Era uma referência velada à informação, difundida nos corredores do Palácio Piratini, de que Paulo Feijó sai no meio da tarde para jogar golfe no Country Club com carro oficial e seguranças.
A lei garante carro oficial e seguranças ao governador e ao vice durante 24 horas, sete dias por semana."
O G1 - que melhora cada vez mais sua cobertura política - iniciou uma série de entrevistas com os governadores. A primeira intimação foi para a desgovernadora Yeda Crusius (PSDB-RS).
"G1 - A sra. é a primeira mulher a governar o Rio Grande do Sul. Também sonha ser a primeira mulher na Presidência? Ou descarta essa possibilidade?
Yeda Crusius - Não descarto de jeito nenhum."
Yeda é favorável à reeleição, mas diz que não pretende concorrer a um segundo mandato. Antes, seria bom começar o primeiro...
Além disso, magoada com Paulo Feijó (DEMO), seu vice-desgovernador "desequilibrado" (post abaixo), Yeda espinafra o ex-PFL e sua oposição "sem projeto" ao governo Lula. Este, segundo Yeda, estaria dividido entre a fase pré e pós-Dilma Rousseff.
O Conselho Editorial da Nova Corja acha que, antes de ficar pensando no Planalto, é bom lembrar onde foram parar as aspirações presidencialescas de Germano Rigotto.
Como indicou o leitor BCozer, Paulo Feijó, vice-desgovernador do RS, foi ouvido hoje numa audiência pública na Assembléia Legislativa. Feijó destilou veneno, que você encontra aqui.
A reação da desgovernadora Yeda foi imediata:
"[O Banrisul] tem sido gerenciado com responsabilidade. Ele não é que nem uma empresa ou um armazém de esquina em que quem manda é uma pessoa. O Banrisul é uma SA. O Banrisul é feito de instâncias de decisão e está permanentemente sendo auditado. (...) Eu considero uma imensa irresponsabilidade [esses comentários] em momento em que estamos colocando para avaliação do mercado um processo de capitalização do Banrisul."
Irresponsabilidade não é exatamente a palavra, Yoda. É patética mesmo a situação.
Em encontro do diretório estadual ontem, o PDT-RS decidiu romper com a Desgovernadora Yeda Crusius e sair do desgoverno. A vitória foi de 126 (77,8%) contra 36 (22,2%) votos. Até o Presidente Nacional do partido, o neo-lulista e Ministro do Trabalho Carlos Lupi, veio dar seu apoio ao ex-secretário Enio Bacci. De nada adiantou Yeda oferecer aos filhos de Brizola a Secretaria do Trabalho, a presidência da Metroplan e cargos da Fundação Gaúcha do Trabalho e Assistência Social (FGTAS).
Já era, portanto, o apoio de 7 deputados que o PDT tem na Assembléia. Desesperado, o governo agora tenta fazer de tudo para também não perder os três deputados do DEMO. Mas a coisa vai de mal a pior e a situação está cada vez mais constrangedora. A Rosane de Oliveira, na Zero Hora de hoje, explica:
"Saia Justa
Feijó: "Deixa eu comer meu bifinho em paz". (Foto: Genaro Joner/ZH)
Não durou nem oito horas a impressão de que as relações entre a governadora Yeda Crusius e o vice, Paulo Feijó, poderiam ser restabelecidas.
No almoço do Fórum da Liberdade, Yeda puxou conversa com o vice:
- Paulo, está na hora de você e o PFL virem para o governo. Passados cem dias, você tem que vir para dentro do governo, não ficar atuando por fora.
- Está bem, governadora. Estou à disposição. Mas o PFL não existe mais. Agora é DEM, de Democratas - respondeu Feijó.
À noite, Yeda foi surpreendida com o que um dos seus assessores classificou como "molecagem" da direção do Instituto de Estudos Empresariais (IEE).
Sem que ela fosse avisada, o IEE mudou a programação, Feijó recebeu o troféu Líder e falou antes de Yeda. Disse que está no governo, mas não é governo. A governadora ficou indignada." (Zero Hora; negritos, links e legenda da foto by Nova Corja).
A Zero Hora de hoje traz um especial sobre a crise envolvendo o Secretário de Segurança Pública do RS, o deputado federal licenciado Enio Bacci (PDT). A julgar pelos sinais dados pela desgovernadora Yeda Crusius, segundo a Rosane de Oliveira (que soltou o fio de tudo em sua coluna de ontem) é uma "questão de horas" para Bacci ser afastado do cargo.
Aí vai um resumo não muito resumido de tudo, dado o tamanho do caos:
- Desde que assumiu, na cota do PDT como partido aliado, Bacci tem entrado em atrito com o governo. Como em todo início de mandato, a BM foi para a rua, o que acabou resultando na morte de vários bandidos. Bacci sempre compareceu nos locais para tirar dividendos das ações. Além disso, como informa a ZH, o secretário "nomeou como secretária-adjunta Silvia Schmidt Câmara Canto, filha de Matheus Schmidt [presidente do PDT gaúcho]. Irritada, a governadora Yeda Crusius confirmou no cargo, por meio do Diário Oficial, Ana Pellini, diretora-geral na gestão anterior". Para completar, houve atritos por causa do apagão financeiro do estado e do corte de recursos.
- Começaram a circular emails com denúncias de que Bacci estaria recebendo dinheiro de bingueiros, maquineiros e bicheiros para afastar delegados que estavam botando pressão na jogatina. O Secretário também teria recebido R$ 700 mil para impedir a posse do novo procurador-geral de Justiça do Estado, Mauro Renner, criador de forças-tarefas contra o jogo. Como o Brust postou abaixo, a história toda pode ser lida no informativo do dia 10/04 do site videVersus (a partir do meio da página).
- Para complicar a situação, descobriu-se que dois integrantes da Secretaria de Segurança, nomeados em gestões passadas, estão enrolados com a Justiça: 1) Luiz Carlos Ribas, delegado da Polícia Civil, responde a processo por formação de quadrilha, subtração de autos e extorsão e, no bolo das denúncias, é acusado de ser o articulador do esquema para beneficiar a jogatina. 2) O soldado da BM que atuava como motorista de Bacci é investigado por supostas relações com o tráfico de drogas. Ambos foram exonerados pelo Secretário quando a coisa começou a feder.
- Tudo piorou na segunda-feira, em uma reunião tensa entre Bacci e vários delegados. O Secretário começou a reunião perguntando se os delegados estavam sabendo das denúncias. O delegado Alexandre Vieira, que vem promovendo ações contra a jogatina, teria sido avisado há alguns dias que seria afastado, o que acabou não acontecendo. Vieira acabou confirmando as denúncias contra Bacci, que respondeu dizendo que o delegado está envolvido com o crime organizado. A desgovernadora surtou com o quebra-pau entre os dois. Vale lembrar também que Vieira foi denunciado pelo Ministério Público em 2002 por prevaricação, extorsão, falsidade ideológica, falso testemunho e lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores; preso e processado, acabou absolvido.
- Ainda segundo o videVersus, tanto o Chefe da Casa Civil, deputado Luiz Fernando Záchia (PMDB), quanto o secretário da Justiça e do Desenvolvimento Social, Fernando Schüler, teriam recebido os dossiês sobre o delegado Luis Carlos Ribas e as outras supostas lambanças. Desde então, o governo estaria tentando segurar as pontas para não estourar tudo no dia 100 do desgoverno - o que acabou não adiantando - e sondando outros nomes para assumir a pasta, com o do ex-procurador-geral de Justiça do Estado, Roberto Bandeira Pereira, que até agora teria recusado o convite.
Por enquanto, portanto, nada mais do que denúncias (graves) e um monte de gente estranha envolvida. Resta esperar para ver se Yeda vai tentar resolver a crise rapidamente, ou se vai lular e empurrar o problema com a barriga.
Cem Dias de Desgoverno Yeda - Epílogo
Três meses depois de assumir o cargo, a desgovernadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), anunciou o primeiro atraso no pagamento dos salários dos servidores públicos.
À beira de um ataque de nervos por causa da pressão, Yeda tentou relaxar assistindo ao Maria Antonieta, da Sofia Coppola. Segundo a Rosane de Oliveira, Yeda não gostou do filme.
O Conselho Editorial da Nova Corja fez uma assembléia de trinta segundos no MSN e concluiu que a razão para o repúdio da desgovernadora ocorreu porque ela se identificou com a personagem na parte em que Antonieta sai correndo enlouquecida pelo palácio com What Ever Happened, dos Strokes, de trilha sonora.
Cem Dias de Desgoverno Yeda - 4
Um mês depois de Yeda tomar posse, Zero Hora publicou que a governadora apresentava sinais de estresse: "Tenho dormido pouco porque acordo a uma certa hora pensando naquilo que não resolvi no dia anterior. Vem tudo resolvido, mas não se dorme mais", declarou.
É o novo Jeito tarja preta de governar. Segundo integrantes do governo, Yeda sofreria com a pressão cotidiana - entre os problemas, os atritos com o vice-governador, Paulo Feijó (DEM-RS).
Cem Dias de Desgoverno Yeda - 2
O novo jeito de governar de Yeda Crusius (PSDB-RS) também mostrou um novo jeito de acossar jornalistas que coraria os petistas. Na posse, a governadora quebrou protocolo do Piratini e proibiu a imprensa de subir ao segundo andar para fazer perguntas sobre as novas diretrizes do governo.
A nova solução tucana para a imprensa foi deixar os repórteres sentados na escadaria para que eles esperassem Yeda decidir se iria falar com eles. Sobrou até para o primeiro-damo: virou cão de guarda para evitar que os jornalistas chegassem a menos de 40 metros da esposa.
Acha mesmo que um governo começa a cagar tudo no momento em que toma posse? Se nem no Brasil é assim, no Bovinão não seria diferente. Acompanhe durante a semana os melhores momentos dos Cem Dias de Desgoverno Yeda. Tudo começou quando Yeda pediu a Germano Rigotto (PMDB-RS) que encaminhasse projetos para estender e aumentar a tunga nos impostos dos gaúchos. O Guri Chorão devia estar gargalhando quando enviou a proposta à Assembléia no dia 26 de dezembro. Vamos:
"O pacote de medidas proposto pela governadora eleita Yeda Crusius, que propunha a manutenção do aumento de impostos, foi rejeitado nesta tarde pela Assembléia Legislativa. A decisão foi comemorada pela maioria dos deputados."
Foi sensacional. Enquanto Yeda andava de um lado para o outro resmungando que não teria como pagar nada, que a responsabilidade era dos deputados - devidamente transtornada e filmada por equipes de TV -, o vice-governador Paulo Feijó (DEM-RS) pulava de alegria. Acho que até se abraçou em uns petistas do MST.
Três meses depois de assumir o cargo, a desgovernadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), anunciou o primeiro atraso no pagamento dos salários dos servidores públicos. Mas não há muito ineditismo na medida, que também foi adotada em 1991 por Alceu Collares, em 1996 por Antônio Britto e em 2004 por Germano Rigotto.
É a falência dos Pampas.
Cerca de 10% dos funcionários do Executivo, que ganham acima de R$ 2,4 mil líquidos, receberão somente este valor no dia do pagamento. O resto só lá pela metade de abril. Obviamente, a própria desgovernadora entra nessa.
Como explica a Rosane de Oliveira na Zero Hora de hoje, parte da receita de abril será usada para cobrir o rombo de março; a receita de maio cobrirá abril e assim por diante. Portanto, são grandes as chances de cair ainda mais o teto de R$ 2,4 mil nos próximos meses se Brasília não nos acudir. Com o funcionalismo na penúria, o consumo é menor e o estado arrecada menos ICMS, aumentando a falência.
E em maio o RS tem que começar a pagar ao Banrisul o empréstimo do 13º salário do ano passado. Para quem não mora em um estado falido - Alagoas ou RS -, explico: há uns bons anos o estado não paga mais em dia o 13º para grande parte do funcionalismo. Se o funcionário quiser, pode tomar "emprestado" no Banrisul o valor integral do salário extra do Tio Getúlio. As parcelas são descontadas ao longo do ano. Quem opta por não fazer o empréstimo recebe o 13º parcelado, mais juros pagos por todos os contribuintes, a partir de maio até o final do ano.
Já se fala em greve. À beira de um ataque de nervos por causa da pressão, Yeda tentou relaxar assistindo ao Maria Antonieta, da Sofia Coppola. Segundo a Rosane de Oliveira, Yeda não gostou do filme.
Segundo o Conselho Editorial da Nova Corja, a desgovernadora se identificou principalmente com a parte em que Antonieta sai correndo enlouquecida com a trilha sonora dos Strokes ao fundo e, portanto, não gostou do filme.
Fontes fidedignas contam que o vice-governador do RS, Paulo Feijó (PFL-RS), apresentou ontem a amigos um dossiê sobre as irregularidades no Banrisul enquanto malhava na sua academia, a Body One. O texto deve ser entregue ao Ministério Público hoje ou amanhã, já que pelo visto a Yeda não está interessada em saber detalhes da gestão de Fernando Lemos - que entrou no governo Rigotto e foi mantido no cargo. Seus interlocutores - incluindo o irmão - folhearam o documento e ficaram espantados com o conteúdo.
Update 15h47: acabo de falar com a assessora de Feijó no Palacinho. O clima tá pesado por lá. Ela não só confirmou que um catatau de 150 páginas sobre as irregularidades no Banrisul já foi entregue ao MP, como também ao Tribunal de Contas do Estado. O TCE também está a investigar as contas de gestões de governos passados - algo inédito, segundo ela.
A única coisa estranha foi ela ter negado que Feijó tivesse mostrado o texto dentro da academia, para logo depois dizer até o número de páginas do texto e confirmar que era um catatau - mesmo termo usado pela fonte - sem que eu tivesse mencionado qualquer coisa a esse respeito.
Yeda Crusius alardeou que todos os canais de comunicação estavam abertos ao vice, mas parece que nesse caso ela fez como na campanha: mentiu. Essa briga Feijó x Lemos tem data e horário para jogar a governabilidade - que resta - do RS na lama.
Yeda Crusius (PSDB), desgovernadora do Rio Grande do Sul, será a entrevistada desta segunda-feira, 5 de março (a partir das 22h30), do Roda Viva, na TV Cultura.
A coordenação é do Paulo Markun e os entrevistadores são:
Delmo Moreira, editor-executivo do jornal O Estado de S. Paulo;
Eliane Brum, repórter especial da revista Época;
Eleonora de Lucena, editora-executiva do Jornal Folha de S. Paulo;
Denise Neumann, editora de Brasil do Jornal Valor Econômico;
Klécio Santos, editor-executivo da sucursal de Brasília e colunista político do jornal Zero Hora, de Porto Alegre;
Telmo Flor, diretor de redação do jornal Correio do Povo, de Porto Alegre.
Ao tentar mostrar que está cagando para cargos de vices, a governadora Yeda Crusius acabou por meter as mãos na privada. Ela nomeou o tesoureiro de sua campanha, Rubens Bordini, como vice-presidente do Banrisul. Vocês devem se lembrar do caso.
A campanha de Yeda quase foi para o brejo em meados de setembro passado por absoluta falta de competência orçamentária, que resultou em calotes a produtoras e marqueteiros. Agora, ele está logo abaixo de Fernando Lemos na direção do Banrisul.
Para se ter uma idéia do desespero tucano à época, o próprio Rubens doou R$ 5 mil reais no dia 18 de setembro de 2006 à Yeda - poucos dias depois da debandada de Chico Santa Rita e sua equipe levarem um senhor calote da então candidata.
A ligação de Rubens com Yeda tem uma história: ele também doou R$ 1 mil para a campanha dela à Câmara Federal em 2002.
Funcionário de carreira no Banrisul desde 1964, em documento taquigrafado de 16 de março de 1995, respondeu a argüição pública dos indicados para o cargo do Banrisul S.A. - Corretora de Valores Mobiliários e Câmbios - e conseguiu a indicação dos deputados para quase quebrar o banco durante o governo Britto.
Rubens também trablhou no governo Rigotto. Foi diretor da Banrisul Administradora de Consórcios. Essa deve ser outra pista para a surpresa de Yeda quando viu o rombo das contas do Estado. Afinal, cargos de segundo escalão são irrelevantes e o PSDB nunca teve responsabilidade por eles.
Yeda quis mostrar quem manda, mas só conseguu dar mais razão a Feijó. Incrível.
Novo Jeito Tarja Preta de Governar
Eu tentei perguntar à então candidata para antecipar maiores problemas:
"A senhora teve problemas estomacais durante a campanha e cancelou diversos compromissos e debates, o que gerou desconfiança sobre a sua saúde. A senhora faz algum tratamento médico? Se sim, quais remédios toma?".
Pouco mais de um mês depois de tomar posse, a governadora Yeda Crusius já apresenta sinais de estresse: "Tenho dormido pouco porque acordo a uma certa hora pensando naquilo que não resolvi no dia anterior. Vem tudo resolvido, mas não se dorme mais", declarou em entrevista à edição dominical de Zero Hora.
Segundo integrantes do governo, ela sofre com a pressão cotidiana - entre os problemas, os atritos com Paulo Feijó. É o Novo Jeito Tarja Preta de Governar, exatamente o que os gaúchos merecem.
E não, tu não pode morrer de insônia, Yeda.
O vice-governador Paulo Feijó (PFL/ RS) entregou uma cartinha para Yeda Crusius na casa da governadora. Pediu a saída do presidente do Banrisul - apadrinhado do senador Pedro Simon (PMDB/ RS) desde o governo Rigotto. Yeda deu 48 horas para Feijó apresentar provas de supostas da gestão de Fernando Lemos à frente do Banrisul entre 2003 e 2006.
O vice declarou o seguinte:
"Entendo que o Fernando não é um bom gestor. Tenho dúvidas que nunca foram esclarecidas. Ele já foi condenado em um processo por improbidade administrativa. Profissionalizar o Banrisul é importante", disse Feijó, sem dar detalhes sobre as supostas irregularidades.
Se quiser apresentar alguma coisa para a governadora, Feijó nem precisa ir muito longe. Basta ligar para o deputado estadual Ruy Pauletti e o senador Álvaro Dias, ambos do PSDB.
O senador paranaense apresentou dados que revelam a empresa uruguaia Esfort Trading, dona de 99,9% do capital social da Garanhuns Empreendimentos, remeteu US$ 1,1 milhão a uma agência bancária do Banrisul nas Ilhas Cayman, paraíso fiscal no Caribe.
A Garanhuns Empreendimentos, Intermediações e Participações aparece como sacadora de R$ 6,037 milhões das contas do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza no Banco Rural.
Na esteira da denúncia que tomou contornos do estilo Tiro no Pé do PT, o deputado estadual Ruy Pauletti pediu audiência pública sobre o assunto e apresentou perguntas ao presidente do banco:
1- Se existe agência ou órgão vinculado ao Banrisul nas Ilhas Cayman?
2- Se afirmativa a indagação, quando foi instalada?
3- Se afirmativa a indagação, qual a finalidade da sua existência?
Eu ligaria primeiro para Pauletti. Ex-líder do PSDB na Assembléia, foi alijado do governo Yeda por ter sido contra a supertungada apresentada pela Desgovernada e que sofreu uma megaderrota antes mesmo do governo iniciar. Conhecendo o modus operandi do PSDB gaúcho, apostaria uma ceva de que Pauletti devolveria a faca que Yeda lhe meteu nas costas.
Do Correio do Povo de hoje, coluna de esportes: "Governadora Yeda Crusius anunciou ontem, em Torres, (...) ter determinado estudos à Secretaria Estadual de Turismo para que o RS seja uma das sedes da Copa de 2014, se ela vier a acontecer no Brasil".
Fora o fato de Yeda tratar o futebol daqui como produto de exportação turística, parece que estou vendo o fracassado desfile farroupilha na pista atlética antes do início dos jogos transmitidos ao vivo para bilhões de pessoas. Constrangimento bovino sem limites.
Teve o celular roubado e não sabe para quem reclamar? Pois aproveite e ligue para o Palacinho do vice-governador Paulo Feijó (PFL-RS), pois parece que ele tem mais influência na Brigada Militar do que se imaginava.
O assaltante que teria sido o responsável pelo assalto no qual Feijó teve o celular afanado no início do ano foi morto na madrugada de hoje por policiais militares depois de se envolver em um seqüestro-relâmpago. O ladrão foi atingido por dois tiros ao reagir após voz de prisão da Brigada Militar, na avenida Assis Brasil.
Ainda bem que não reaveram o celular do Feijó. Senão a Yeda ia ficar uma fera e acabaria com a farra dos coturnos.
"´Eu sonhava com a ampliação da linha do metrô´ - O Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal, anunciado na segunda-feira, trouxe pelo menos uma decepção e uma preocupação para a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB). A decepção é com a falta de previsão de investimentos na ampliação da linha de metrô de superfície que liga Porto Alegre a cidades da região metropolitana." (Estado)
Mas que METRÔ?
Acabei de ligar para o número do celular roubado do vice-governador, Paulo Feijó (PFL-RS). Esperava receber um "fora da área ou temporariamente desligado" com a voz da Yeda, falar com o ladrão ou algo do gênero. Depois de cinco chamadas, quem atendeu foi o próprio pefelista. Só para constar aos jornalistas: ele habilitou o novo celular com o mesmo número na tarde de hoje. Antes disso, em comentário no fórum do site Coletiva, anunciou que coloca o gabinete da vice-governadoria à disposição dos meios de comunicação em geral.
Sem cães de guarda. É o mínimo.
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