Experimentando o serviço do BK de POA

Creio que é desnecessário fazer muitos comentários gastronômicos per se sobre o Burger King. É uma rede gigante de fast food, o que significa que há um teto e um piso bem-definidos para a qualidade de qualquer pedido. O que merece alguns comentários é a experiência de ir ao restaurante nesta primeira semana da primeira loja da cidade:

• Na segunda-feira, às 22h, fila de 20 minutos. Os caixas simplesmente não dão conta da demanda. Durante o fim-de-semana, a espera foi de pelo menos o dobro. Segundo uma atendente, um senhor esperou quarenta minutos na fila, dez minutos para receber seu pedido, pegou sua bandeja e atirou nela. Obviamente, um imbecil, incapaz de reconhecer que uma fila longa implica em uma espera longa. Este problema deve sumir assim que a novidade passar e que os clientes se familiarizarem com o cardápio.
• Por ora, nada de cheque ou Visa Electron. É um mal comum em estabelecimentos que recém abriram, mas é ridículo que uma rede do porte da BK sofra com isso.
• O sistema de refill gratuito de refrigerante é algo que me deixou curioso. Como, exatamente, fariam isso funcionar no Brasil? A resposta é que uma placa informa que o refill só é válido até meia hora depois do pedido ser feito, com nota fiscal, e que os copos são individuais. Na prática, há um honor system, com atendentes girando em volta da máquina de refrigerante para evitar abusos de brasileiros típicos.
• Em várias mesas, minha namorada e eu notamos pessoas se fotografando com as coroinhas de papelão do BK. E nenhuma delas era criança. Segundo a atendente com quem conversamos, isso aconteceu a semana inteira. Sete cardápios foram roubados hoje também, parte do mesmo processo. Não muito diferente da família de broncos do MST que passou dez minutos tentando entender como usar uma escada rolante.
• Hoje, especialmente, o pão do Whopper chegou com defeito de noite, então o restaurante estava sem seu prato mais famoso (e todas as suas variantes, como o Chicken Whopper). Foi a primeira vez que isso aconteceu na loja, mas ficou claro que algumas questões logísticas ainda precisam ser solucionadas.
• A maionese é a Verdadeira, para quem se interessa, e vem abundante nos hambúrgueres. Peça sem e use os sachês.
• Breve diálogo sobre a qualidade da comida:

  Eu: "Se o hambúrguer do McDonald's é um 5, o que é o Whopper Jr.?"
  Ela: "Hmm... 4"
  Eu: "E os anéis de cebola, em comparação com os da Petiskeira?"
  Ela: "É um 2. Bem fraquinhos."

Leitores, algo mais sobre sua experiência no BK? Recomendações sobre as sobremesas? Reclamações relativas aos camarões grelhados na salada?

Cisco | 19.12.2006, 10:19 | Comentários (28)