Suco de milho

Esses dias, voltando de Santa Catarina, paramos no posto Irmãos Benetti, em Torres, para almoçar o famoso a la minuta do local -- famoso mais por suas quantidades absurdas, apenas uma porção pode servir até três pessoas com uma fome normal. Já tinha visto máquinas de suco de milho em alguns outros estabelecimentos do litoral. Resolvi provar. A foto abaixo mostra minha reação ao primeiro gole:

Hmmmm...

O sabor é muito parecido com o da pamonha. O "suco" na verdade é uma vitamina de milho batido com leite, bem denso e levemente doce. Creio que faltou um pouco de gelo no copo, para não ficar tão embuchante. O veredito é que o suco de milho não é ruim, mas também não pediria de novo. Meio sem graça.

Marcelo Träsel | 30.01.2009, 12:06 | Comentários (8)

Experimentando um salgadinho de grilo

Marcelo Träsel | 10.11.2008, 14:18 | Comentários (5)

Tomates diferentes

No Gomestic, uma coleção de tomates russos, americanos e mexicanos de tirar o fôlego. De cara, fiquei a fim de experimentar estes russos. Krim negros? Para os mais afoitos, há sementes.




E um vídeo bônus. Dois meses na vida de um tomate:

Rico Ferrari | 28.06.2008, 16:36 | Comentários (11)

Refaça

Reaproveitar as sobras é uma constante na minha família. Fico muito chocado quando vejo gente pondo fora meia panela de comida, como se isso fosse normal. Estava diante de uma geladeira cheia delas quando resolvi fazer um almoço rápido, que não consistisse em apenas requentar algo.

De posse de uma suculenta carne de panela feita pela minha mãe no início da semana, quis evitar de simplesmente fazer um arroz branco para acompanhar. Encontrei dando sopa por ali uma tigela cheia de abacaxis dulcíssimos, e um vinho branco seco desses não muito confiáveis para saborear na taça, mas que podem dar um gostinho a mais quando levados ao fogo.

Tentei evocar na memória alguma lei que desaprovasse profundamente a mistura, mas engatei o "e por que não?" e mandei bala. No máximo teria mais sorte da próxima vez.

Numa panela pequena, coloquei o bloco de carne que estava acompanhado de farto molho solificado. Num fogo médio, comecei a notar o perigo de queimar o fundo, então acrescentei um fundo de copo de água, só para dar tempo de tudo se desmanchar um pouco mais.

Enquanto esperava, peguei duas rodelas de abacaxi e cortei em cubos não muito pequenos. A fruta disponível era bastante pequena, da variedade pérola, plantada em Terra de Areia.

Quando boa parte do molho cedeu, somei meia xícara do vinho branco. Tampei por um minuto para impregnar tudo, abrindo logo em seguida para que o álcool evaporasse sem deixar um gosto muito forte. Coloquei os abacaxis e um pouco de pimenta preta misturada com limão. Mexi um pouco e deixei cozinhando mais uns 3 minutos.

O molho quase se transformou num pirão, porque muitos pedaços de carne se soltaram. Só coloquei alguma folhas de alface e rodelas de tomate para acompanhar e voilá: não foi necessário pegar aquela lasanha congelada da Sadia para matar a fome. Na verdade, descongelar aquela tranqueira levaria muito mais tempo do que preparar essa refeição.

Alguns podem achar abacaxi quente algo estranho. Não me incomoda, mas deixando esfriar alguns minutos pode melhorar a fruição do prato. A pimenta com limão aparentemente realçou a acidez do abacaxi, que poderia se perder no meio da carne forte. Apesar de encorpado, o prato não é pesado. Uma versão de inverno poderia vir junto com um purê de aipim e um molho de pimenta mais elaborado.

A carne utilizada foi músculo, uma das minhas iguarias favoritas desde a infância. Inquiri minha genitora sobre o método de preparo, e pareceu muito simples.

Tempere a carne com sal, pimenta e o que mais der na telha (ela usou aqueles temperos prontos da Kitano que têm absolutamente tudo, de aipo e cúrcuma até fécula de mandioca, supostamente). Coloque também umas 3 folhas de louro. Numa panela de pressão, cubra a carne com água e cozinhe por aproximadamente 30 minutos. Destampe a panela e adicione mais algum vegetal, se quiser (cebola ou tomate podem ser uma boa). Siga cozinhando até reduzir o molho e obter um caldo grosso. Corrija o sal ao final.

Bruno Galera | 21.01.2008, 19:27 | Comentários (10)

Terror culinário

O CRACKED.com elegeu as seis comidas mais aterroradoras do mundo. Gênio da raça. Mostrem esse artigo para a próxima pessoa que disser "ah, eu como de tudo".

Cisco | 12.10.2007, 0:52 | Comentários (18)

Nosso agente na Austrália prova carne de canguru

Por Eduardo EGS Silveira

Desde que chegamos na Austrália, vários amigos do Brasil perguntam se a gente já viu algum canguru por aqui. Nossa resposta tem sido basicamente a mesma: "Não vimos, mas já comemos". E é justamente isso, ver (vivo, inteiro) a gente não viu, mas já saboreamos a deliciosa carne de canguru. Mas como se prepara uma carne que nunca se fez na vida? Bem, optamos por não inventar moda e fizemos o famigerado bife acebolado, que não tem erro, seja com carne de gado, de porco ou de marsupial.

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Com relação a carne em si, posso dizer que ela é beeem macia e praticamente não tem gordura (percebam aquele "98% FAT FREE" na embalagem. Heh.). O gosto é similar ao da carne de gado, não tem nada de EXÓTICO. A não ser talvez pela simbologia de comer a carne de um animal que carrega o filhote numa bolsinha (*oun*). Acredito que dá para prepará-la de várias maneiras, não tem muita frescura. Optamos por fazer com cebola porque é uma das Sete Maravilhas da Humanidade e combina com tudo, até com sorvete de flocos.

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Para a próxima experiência gastronômica, estamos pensando em comprar carne de crocodilo. Alguém tem alguma sugestão de preparo?

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Marcelo Träsel | 13.09.2007, 10:39 | Comentários (10)

Pizzaria Capodimonte

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Essa pizza, da Capodimonte, não é saborosa. Quando foi inclinada para a foto, rios de gordura escorreram entre as bordas do lombo canadense. Dentre os 49 sabores tradicionais oferecidos, os que usam apenas queijo vêm com poças de gordura. Literalmente, poças. O bacon não passa de tiras de gordura branca atiradas sobre o queijo. A pizza também não é rápida -- demora uma hora, no mínimo. O cardápio é horrível e tem erros grotescos, como "queijo chaddar" e "junte os cupons que vai junto com seu pedido". Ela definitivamente não serve para os gourmets da platéia.

Mas. Ela é grande. Gigante. Enorme. E barata. R$28,90 por uma pizza de 45 cm de diâmetro e no mínimo quatro de grossura. Uns seis litros de pizza. Com borda de catupiry. E entrega. Na promoção de inverno, o mesmo valor ainda compra um litrão de Coca ou uma pizza doce de 25 cm. E ainda tem superpromoção extra big, onde mais quatro reais adicionam 5 cm ao diâmetro da pizza e uma porção de fritas ao litrão. Alimenta, com facilidade, cinco homens adultos e famintos. Ou toda a população de Biafra. O que vier primeiro.

Para quem quiser se arriscar, a tele-entrega é: 3361-6666 e 3362-2244. Atende todas as noites. Ao meio-dia, apenas de quarta a domingo.

[Cross-posted no PAlegre]

Cisco | 17.07.2007, 17:00 | Comentários (12)

Solução colona para o seu laticínio vencido

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Entre os muitos tabus adquiridos na infância deste que posta está o de, em hipótese alguma, jogar comida fora. Ou pelo menos não antes de fazer o possível para evitar o desperdício.

É a coisa mais comum do mundo o cara comprar aquele pedaço de queijo prato (lanche) e não conseguir terminar antes que fique endurecido e malcheiroso. Mesma coisa aquele pedaço de queijo minas. Mais comum ainda é o leite talhar na caixinha. Pois juntei tudo isso e coloquei no liquidificador.

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Hermano | 18.06.2007, 16:21 | Comentários (11)

Infarto engarrafado

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Percebam todos os elementos malignos desta imagem. A manteiga dourada, mantida derretida em alta temperatura dentro da garrafa. A cachaça, nem completamente branca nem muito amarela, no ponto entre o envelhecimento e o frescor. A pimenta vermelhinha, saborosa e ardente na medida. A carne seca bem desfiada, com pouca gordura, frita na cebola e acompanhada de aipim. Tudo isso na Adega da Velha, escondida em alguma travessa da Voluntários da Pátria, em Botafogo. O prato econômico, que também pode ser servido com carne de sol e uma infinidade de outros produtos nordestinos autênticos, sai por justos R$ 10. Aprende, Saulo (rs).

Hermano | 17.06.2007, 17:38 | Comentários (10)

Finalmente um hambúrguer pra macho!

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Quando o Mojo enviou uma foto do xis ponte safena quádruplo do Heart Attack Grill, achei que fosse uma página de humor. Ledo engano. A lanchonete do ataque do coração existe mesmo, com direito a hambúrgueres enormes, batatas fritas em pura banha, e cerveja, tudo servido por garçonetes vestidas como enfermeiras. Pode-se fechar a refeição com cigarros pra homem. Depois disso, eles o levam para seu carro em uma cadeira de rodas. O chauvinismo impera:


Ours is a world in which insane political correctness stands as a barrier between the average man and his pursuit of happiness, the Heart Attack Grill offers a well-deserved respite of comfort and simplicity. Pondering "Single, Double, or Triple" and "go with a Bud or go with a Heineken" are the toughest mental gymnastics that anyone should have to perform.

Just relax and eat. KEEP IT SIMPLE! Oh yeah, and how about being able to get your burger from a pretty girl with a smile on her face WHO SPEAKS ENGLISH?! The simple pleasures of a bygone era are still alive and well at the Heart Attack Grill.

A lanchonete inclusive promove as segundas-feiras do macho alfa. Um grupo de quatro ou mais pessoas pode competir para ver quem come mais. O vencedor não paga nada e ainda leva essa linda camiseta.

Como não podia deixar de ser, tem mulher reclamando.

Se eu não fosse macho pra caralho, ia chorar de emoção por existir algo assim no mundo.

Marcelo Träsel | 17.11.2006, 11:10 | Comentários (11)

Quem escargot aqui?

A Joana Pellerano, do Apetite, cometeu uma ato de bravura e provou escargot. Ela gostou. Quando tive oportunidade de provar o caramujo, foi em restaurantes com menus tão bons que acabei sempre pedindo algo ainda mais bizarro. Está em minha lista de coisas gastronômicas a fazer. Quais dos distintos leitores já comeram escargot? Gostaram? Recomendam algum restaurante em Porto Alegre?

Marcelo Träsel | 4.11.2006, 22:32 | Comentários (6)

Muito além do fígado

Sete alimentos para quem tem estômago forte. Da lista, o o único que já provei foram os embutidos de quinta categoria, que realmente são dispensáveis em um mundo decente. Ortolan e cérebro de macaco são esquisitos, mas não parecem necessariamente ruins — ao menos, eu gosto do tutano do osso e de perdiz, embora sem as tripas. Aranhas eu talvez até encarasse. As outras comidas sugeridas aos bravos são pepinos-do-mar, hákarl [tubarão apodrecido e curado] e coração de cobra.

A matéria cita o natô — soja fermentada, degustada com um ovo cru e cebolinha verde — como um dos alimentos pouco palatáveis, embora não tenha entrado na lista. Já provei também. É preciso dizer que tem aspecto de merda, cheiro de merda e, pouco surpreendentemente, gosto de merda.

Marcelo Träsel | 28.07.2006, 21:34 | Comentários (1)

Comida surinamesa: eu estive lá

amsterdam_bananafrita.jpgEm Amsterdam vale a pena conhecer as ruas em torno de Albert Cuyp Markt. É a zona mais multicultural da cidade e onde se localizam os restaurantes mais baratos. No quesito preço, poucos vencem os surinameses. Antiga colônia holandesa, sua cozinha foi muito influenciada pelos imigrantes do sudeste asiático, como Indonésia, Índia e China, mas inclui alguns ingredientes típicos das Américas, como mandioca.

Na foto acima, pode-se ver as entradas: banana frita, ou pisang goreng, com molhos variados e um bolo de coco com mandioca e passas. O prato principal, abaixo, foi moksi meti, ou carne de porco frita com molho de soja e vegetais acompanhado de arroz.

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Marcelo Träsel | 23.04.2006, 23:27 | Comentários (6)

Brillat-Savarin e Takeshi Kitano

Para quem fala francês: o que acontece quando se misturam as culturas culinárias européia e japonesa? Que tal um tiramisú de chá e tofu? Mais no Clea's Cuisine.

Marcelo Träsel | 8.04.2006, 14:33

Super gulash me

Um voluntário passou um mês se alimentando com comida típica da República Checa, em uma tentativa de comparar os resultados com os do documentário Super size me, de Morgan Spurlock. A bizarrice é que o sujeito perdeu seis quilos até agora e os indicadores sangüíneos melhoraram. No entanto, como ressalva o médico que o acompanha, o voluntário não está se entupindo de comida, mas ingerindo quantidades normais.

Marcelo Träsel | 12.03.2006, 12:05 | Comentários (8)

Kung Pao Cock

A cozinha chinesa é renomada por ser desafiadora -- dos cães esfolados a mostra nos mercados aos espetinhos de escorpião vendidos em barraquinhas de rua -- e não há modo bem-educado de descrever o Guo-li-zhuang. Situado em uma casa elegantemente restaurada do Lago Oeste de Pequim, ele é o primeiro restaurante chinês especializado em pênis.

Leitores do Garfada, o próximo que visitar a China está convidado a escrever alguns posts sobre o Guo-li-zhuang. [Via Hit & Run.]

Cisco | 23.02.2006, 18:46 | Comentários (3)

Made in China

Tsingtao beer. Teor alcoolico 5%, nada amarga, bem diferente.
Sorvete frito. Chocolate, massinha doce frita, um tanto estranho.

Immagine 003_blog.jpg Immagine 022_blog.jpg

O consumo de produtos "Made in China" so aumenta...

| 28.01.2006, 15:15 | Comentários (4)

Sauerkrautsaft

sauerkrautsaft.jpgSuco de chucrute. É isso mesmo que o título deste artigo significa. Assim que vi a caixinha de meio litro com Sauerkrautsaft escrito, percebi que nao poderia deixar passar. Era simplesmente bizarro demais para ignorar. Paguei € 0,69 e coloquei na geladeira, como mandavam as instrucoes.

No dia seguinte, dirigi-me à cozinha para a degustacao do produto. Assim que retirei a tampa, um odor de lixeira deixada apodrecer por dois meses invadiu a casa de minha anfitria. Para me assegurar de que nao tinha chances de me envenenar e ganhar algum tempo, li o que a empresa A. Dohrn und Timm dizia a respeito do uso humano do produto. Aparentemente, suco de chucrute tem lactobacilos vivos, ou algo assim, que colaboram com o bom funcionamento do intestino. Recomendam tomar um copo antes de cada refeicao. Essa receita deve ajudar no emagrecimento também, suponho.

Temendo que deixar o suco esquentar piorasse tudo,, peguei o copo e bravamente tomei um gole. Só esperava que o gosto nao fosse tao ruim quanto o cheiro. Total surpresa: o gosto é bastante suportável. Na verdade, sente-se apenas o sabor de sal. Muito sal. Duvido que tomar tres copos disso ao dia ajude alguém. A cor também foi uma boa surpresa — esperava algo leitoso, mas é só levemente opaco, lembrando suco de abacaxi. Mesmo assim, nao chega a ser bom. O resto do copo desceu direto pelo ralo e deixou a cozinha cheirando a chucrute por mais tempo do que seria confortável.

Marcelo Träsel | 18.01.2006, 13:19 | Comentários (7)

Pato no tucupi

pato_no_tucupi.jpgDesde que comprei Viagem gastronômica através do Brasil, de Caloca Fernandes, sou fascinado por tucupi. Trata-se de um caldo amarelo-ovo retirado durante a prensagem da mandioca-brava, temperado com chicória, alfavaca e sal. É um tipo de fugu brasileiro — aquele baiacu japonês que tem veneno nas vísceras e pode matar o cliente do restaurante se não for preparado por um especialista —, já que a mandioca-brava contém ácido cianídrico. Deve-se confiar que o produtor do tucupi ferveu o caldo pelas horas necessárias para decompor toda a substância venenosa.

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Marcelo Träsel | 25.12.2005, 13:25 | Comentários (10)

Ginger ale

Tentei neste fim de semana produzir dois litros de cerveja de gengibre, ou ginger beer — muito embora me pareça que ginger ale, relacionado mais com refrigerantes, poderia designar o mesmo produto antigamente, até por ser originário da Inglaterra, onde ale é bastante usado para dizer "cerveja".

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Marcelo Träsel | 21.11.2005, 18:16 | Comentários (11)

Brownie Kibon

brownie.jpgNunca fui muito de cozinhar doces. Até já arrisquei um bolo de café aqui, um cheesecake ali, mas sem grandes sucessos e nem grandes prazeres. Salgado é a minha praia, mesmo. De modo que foi uma dupla temeridade minha primeira experiência assando um brownie — sem maconha, seus leitores de mente suja! — ter se baseado na receita de um pote de sorvete da Kibon.

Como se pode ver na foto, até não me saí mal. Segue a receita:

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Marcelo Träsel | 7.11.2005, 20:53 | Comentários (9)

Batata em pó

Com família morando na roça, onde o custo de vida é inevitavelmente menor, aproveito para "encomendar" minhas compras de mês com minha mãe. Assim, economizo uma grana — chega a sair por metade do que eu gastaria se fizesse as mesmas compras no Rio. Mas às vezes tenho que encarar algumas dessas maluquices de mãe, tipo "purê de batata em pó".

Claro que é um lixo. Mas, assoberbado por uma gripe de fim-de-semana, decidi finalmente encarar o pacotinho, sob a desculpa da "comida de doente". Não sem antes separar uma meia dúzia de ingredientes para enriquecer a receita — e que agora compartilho com vocês.

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fred | 4.11.2005, 10:08 | Comentários (5)

Prefira o miojo

Fome extrema e uma reconhecida inabilidade ao fogão: dois fatores que facilmente arruínam a mais simples das refeições.

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Bruno Galera | 30.10.2005, 14:27 | Comentários (2)