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Garfada visita primeira Starbucks brazuca

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Nunca pensei que a primeira Starbucks brasileira chegaria acoplada a uma Saraiva Megastore, mas faz sentido. É raro que a cafeteria seja um estabelecimento independente em seu país original — normalmente também é um anexo de supermercado ou qualquer outra coisa do tipo.

Não consegui conter certa nostalgia. Nem sou muito fã da rede, mas ela era minha salvação nos States porque, para quem não sabe, o café vendido naquele país — em copos de papel que vão dos 300 aos 700 ml — é intragável. Muito fraco, causa azia que pode demorar, mas é certa. Nos Starbucks eu podia ficar dois dólares mais pobre para tomar uma dose dupla (double shot) de espresso e ficar esperto. Lembremos que em 2004 US$ 2 valiam R$ 6.

A Starbucks do shopping Morumbi acertou ao trazer um produto diferente. Eu realmente achei que se renderia ao gosto local pelo espresso, mas não caíram nessa: só existe dose de espresso para os drinques (exatamente como na gringa, em que a função do shot é de tornar a bebida mais poderosa). Continuando com a fidelidade, há um café do dia (special of the day) que é servido em copo tall (R$ 3,80), grande (R$ 4,50) e VANTI (R$ 5,50). Não perguntei o que isso quer dizer. Os muffins, cookies e outros docinhos terminavam a encenação de mundo de fantasia de prazeres negros.

Uma falha de minha apuração: não bebi nada. O cheiro foi o bastante para me inebriar bastante. Morasse perto, era bem prováveis vício e ruína. Por enquanto, isso só no BK.

Hermano | 18.01.2007, 23:57 | Comentários (3)