Comentários sarcásticos, crítica vitriólica e jornalismo a golpes de martelo por Marcelo Träsel


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plano b

São Paulo é fascinante. Não é, porém, uma cidade da qual se gosta imediatamente. Nas primeiras vezes, aquela vastidão oceânica de concreto e os cardumes de transeuntes deixam o visitante apavorado. Legítimo caos urbano. À medida que se vai conhecendo melhor os diferentes bairros, as pérolas arquitetônicas em meio à massa de prédios funcionais, a simpatia acolhedora das pessoas, a eficiência paulistana e sobretudo as opções de entretenimento e fruição cultural, passa-se a gostar de lá. São Paulo é como cerveja. É preciso tomá-la algumas vezes, até entender o que os adultos vêem na bebida.

Esta foi a sexta vez que visitei São Paulo. Reafirmei que lá a média das pessoas é mais solidária e educada do que os gaúchos, que lá se come melhor pelo mesmo preço, que há muito, mas muito mesmo o que fazer. Descobri coisas novas, também. Ficando no Jaguaré por alguns dias, quase em Osasco, percebi que não é tão difícil quanto parece se locomover na cidade. Em 40 minutos de metrô e ônibus se está na Paulista. às 23h de um domingo, pude voltar tranqüilamente para casa. Descobri também que existe vista em São Paulo. Seja para colinas onde ainda se enxerga algum verde, seja para os arranha-céus e antenas espraiando-se até o horizonte. A cidade também me pareceu mais segura que Porto Alegre, nem que seja porque sempre há alguém na rua a qualquer hora.

Assim, está decidido: se meus planos de doutorado na Europa ou na Bahia falharem, São Paulo é o destino.

12 de junho de 2006, 12:58 | Comentários (11)



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