por Marcelo Firpo

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Leiko Wu

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Não é um escândalo o fato de aparentemente não existir uma edição encadernada reunindo as histórias escritas por Doug Moench e desenhadas por Paul Gulacy para o Mestre do Kung Fu nos anos 70?

Sim, eu sabia que você concordaria comigo.

Shang Chi, Fu Manchu, Sir Dennis Nayland Smith, Black Jack Tarr, os Si-Fans, Clive Reston, Leiko Wu, Fah Lo Sue, o Punho Elétrico, os Despachantes Orientais, aquele sujeito que tinha lâminas no lugar dos punhos cujo nome me escapa agora, Tek, Mordillo, Sandy, o Gato, todos perdidos no oblívio.

Por que a música ruim que eu ouvia nos anos 80 está toda aí e os quadrinhos maravilhosos não?

31/03/2006 15:37 | Comentários (24) | TrackBack (0)


Perguntas, perguntas, perguntas

Sonhei que estava em Londres, num sebo de revistas em quadrinhos tocado por um espanhol.

Aí me pus a procurar as histórias de um desenhista e roteirista, também espanhol, que teve uma única graphic novel lançada pela Abril nos anos 90.

Não é o Miguelanxo Prado, aquele do Streak of Chalk.

É um cara que desenha PB, acredito que com retículas de cinza, também, um traço muito limpo e meticuloso, arquitetônico, os personagens são todos angulosos, muito magros da cintura pra baixo, ombros largos, triangulares.

A história que saiu no Brasil era toda conspiratória e paranóica, tinha um cara com patas de bode, se não me engano, tinha uma sociedade secreta envolvida, algo a ver com "Crepúsculo" ou "Tentáculo", ainda que esta última seja o mesmo nome dos ninjas do Frank Miller.

Muitos sobretudos e pessoas com caras de espanhóis.

Quando acordei, continuava sem conseguir me lembrar do nome.

Alguém lembra?

30/03/2006 12:04 | Comentários (7) | TrackBack (0)


Post nada

Responda rápido: você prefere prosa poética ou poesia prosaica?

30/03/2006 12:01 | Comentários (7) | TrackBack (0)


Bom dia

Hoje foi mais tranqüilo: apesar de ter mijado duas vezes na cama, fazendo com que eu trocasse a sua roupa toda - fralda XG, calça de abrigo e camiseta - às quatro e às seis da manhã, Santiago acordou calminho.

Insistiu um pouquinho pra andar de triciclo na rua, mas pareceu entender quando eu disse que a gente ia esperar a babá chegar pra fazer isso.

No mais, recusou pizza de atum e alho e óleo como café da manhã.

Crianças têm estômago sensível.

30/03/2006 11:00 | Comentários (0) | TrackBack (0)


Piada pronta

O teste de QI da Europa.

Alemães em primeiro, holandeses em segundo, poloneses em terceiro.

Portugal NÃO APARECE na lista.

Via Diário de Lisboa.

29/03/2006 11:03 | Comentários (2) | TrackBack (0)


It´ll take the patience of angels

Santiago acordou às seis e meia. Como não parava de chorar, querendo andar de bicicletinha na chuva, fui dar uma volta com ele, de carro, de pijama, ouvindo um programa de música nativista apresentado pelo RUI BIRIVA na FM Cultura.

Depois voltamos para casa, ele continuou a chorar e mamãe teve um surto.

Bom dia.

29/03/2006 10:49 | Comentários (14) | TrackBack (0)


Beleza terapêutica

When I'm asleep in Cascade Street
When I'm asleep in Cascade Street
I don't I don't see anything
When I'm asleep in Cascade Street
When I'm asleep in Cascade Street
I hear I hear nothing nothing

In the cascade In the cascade
You washed me
In the cascade In the cascade
You washed me

When I wake up in Cascade Street
When I wake up in Cascade Street
I feel nothing
I feel nothing
When I'm asleep in Cascade Street
When I'm asleep in Cascade Street
I don't remember
I don't remember

Eis uma música que, lamento, não há expressão mais apropriada, me arrepia todos os pêlos do cu: "Rue des Cascades", do Yann Tiersen, de preferência a versão que entra nos créditos finais do filme "A Vida Sonhada dos Anjos".

28/03/2006 16:44 | Comentários (0) | TrackBack (0)


Mais perguntas (pessoa testando a interatividade do blog)

Alguém já viu um filme de ficção científica distópica meio B, cópia de vários outros, tipo Blade Runner, no qual os vilões são uns carecas que usam sobretudos e chapéu preto?

E as pessoas vivem numa espécie de sonho ou insônia, ou quando dormem executam tarefas e por isso acordam sempre cansadas, ou algo do gênero?

O herói passa o filme todo tentando chegar numa praia, mas acaba descobrindo que o mundo é uma estação espacial, maquiada como se fosse um planeta.

A atmosfera é meio noir, claustrofóbica.

O filme em si não é muito bom, mas tem uma melancolia toda esquisita que eu gostaria muito de rever.

27/03/2006 22:49 | Comentários (10) | TrackBack (0)


Adeus às ilusões

Foi-se o Palóffi. Só falta o cérebro da organização agora, se é que se pode falar em cérebro neste caso.

Acompanho tudo com a gana que só um ex-petista, que andava de bandeira em punho pra lá e pra cá, pode ter.


27/03/2006 19:42 | Comentários (2) | TrackBack (0)


Easy, rider

Acho que o Santiago está entrando na adolescência.

Viciou no triciclo de tal forma que chega a ser engraçado: acorda de manhã, senta no veículo e vai pra porta da rua. Andar em casa não serve, tem que ser na rua, no máximo no estacionamento do prédio. Quer andar de noite, também, uma espécie de night biker precoce. E o mais massa é que ele nem pedala ainda, fica dando uns passinhos, como se fosse um flintstone.

Comprei uma daquelas cadeirinhas de bebê pra colocar na minha bicicleta, mas não andei nenhuma vez ainda porque sou tão maneta que tenho medo de cair e matá-lo.

Ainda assim, acho que ele curtiria horrores andar de bicicleta.

27/03/2006 18:15 | Comentários (0) | TrackBack (0)


Fúria de Titãs

Santiago DESTROÇOU uma fralda neste final de semana.

Minha mulher foi trocá-lo, mas por alguma razão ele preferia ficar com a fralda mijada no corpo. Corcoveou o que pode na hora da troca e, não tendo conseguido evitá-la, passou a tentar arrancar a veste do corpo, furando-a no processo e enchendo a casa de recheio de fralda descartável, um troço parecido com algodão. Tudo isso aos urros.

Não sei se procuro um psicólogo infantil ou um exorcista.

27/03/2006 16:05 | Comentários (5) | TrackBack (0)


Tem algumas perguntas importantes no final deste post

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Ok, desisti de dormir por hoje.

Santiago está com uma tosse horrível e muito irritado. Nas últimas três noites só foi dormir perto ou até mesmo depois da meia-noite, depois de muita, mas muita manha. Basicamente, parece um porco sendo carneado ao longo de horas. Pobres vizinhos, esperamos para qualquer momento as batidas na porta do Conselho Tutelar, se este funcionasse.

Esta noite ele só dormiu depois que levei pra dar uma loooooonga volta de carro, madrugada adentro. Mesmo assim, já acordou três vezes desde então, sempre berrando, furibundo.

Mas o que motivou este post foi outra coisa. Por acaso alguém sabe de alguma alteração significativa na qualidade do ar da cidade nas últimas semanas? Moramos num cruzamente especialmente poluído, mas de uns tempos pra cá tenho sentido um certo desconforto nas noites, o ar irrita a garganta, é como se estivesse dormindo num recinto em que alguém fumou muito, ou como se as minhas roupas ou a roupa de cama tivessem ficado muitas horas dentro de um bar ou clube noturno. Parece uma catinga de cigarro, sutil e onipresente, mas sem ser exatamente cigarro. Enquanto escrevo, tenho uma consciência meio incômoda de cada inspiração e expiração, e meus olhos ardem. O ar perdeu uma certa refrescância que costumava ter, e machuca as mucosas. Nosso pequeno canário de mina de carvão, o Santiago, certamente está sentindo a mesma coisa, a julgar pelo comportamento das últimas noites.

Se alguém souber de alguma coisa sobre este assunto, agradeço o comentário.

Fora isso, alguém sabe quais são os bairros menos poluídos da região central da cidade? Não me venham com Belém Novo ou Serraria, por favor.

Existe alguma vantagem em morar perto do rio, mesmo sendo ele um cadáver fluvial?

Jamais achei que fosse passar por isso em Porto Alegre.

25/03/2006 05:09 | Comentários (20) | TrackBack (0)


Cabeçorra

Cerveja nunca mais cerveja nunca mais cerveja nunca mais cerveja nunca mais.

Comendo uma maçã no caminho pro trabalho: parece vidro moído.

24/03/2006 10:56 | Comentários (9) | TrackBack (0)


Planos dentro de planos dentro de planos

dune.jpg

No comecinho do Duna, o jovem Paul recebe a visita da Reverenda Madre Gaius Helen Mohian, se não me falha a prodigiosa memória, no castelo dos Atreides, no cálido planeta Caladan. Ela o submete ao desafio do Gom Jabbar, que consiste em introduzir a mão do rapaz numa caixa que induz na pele a perfeita sensação de uma incineração. Ao mesmo tempo, a velhota segura uma agulha com veneno junto ao pescoço do nosso herói.

O desafio é simples: se ele tirar a mão da caixa, é envenenado. Se deixar, sobrevive. Ao longo de alguns segundos, Paul sente cada detalhe do processo, o calor, o cheiro de carne queimada, as chamas consumindo a pele, os músculos e ossos se reduzindo a carvão, enquanto a freira Bene Gesserit faz um paralelo da sua situação com a de um animal que fica com a pata presa em uma armadilha. Segundo ela, o animal pode simplesmente roer a própria pata ou esperar pela chegada do caçador.

Paul sofre o diabo, mas mantém a mão, que a estas alturas ele imagina ser apenas um toco fumegante, dentro da caixa. Quando o teste termina é que ele se dá conta que era tudo uma sensação induzida. A velhota vai embora, impressionada com a resistência do futuro Muad´dib, o messias.

O teste em si é uma bobagem, mas o exemplo do animal sempre me interessou muito. Roer a própria pata significa a liberdade, ainda que a um alto custo. Ficar na armadilha significa esperar por um novo acontecimento, seja ele a chegada do caçador, um possível enfrentamento, uma chance de escapar ou a morte certa.

Roer a pata ou esperar, eis a grande questão.

Apenas uma história aleatória que me ocorreu assim do nada, sem nenhuma relação com quaisquer acontecimentos concretos da minha vida, juro.

21/03/2006 11:30 | Comentários (17) | TrackBack (0)


Zumbination

Em 30 anos, o mundo vai ser um lugar irreconhecível.

16/03/2006 15:36 | Comentários (8) | TrackBack (0)


Cabessaum

Que notícia mais Marvel, essa.

Por falar nisso, já viram o trailer do novo X-Men?

15/03/2006 15:49 | Comentários (2) | TrackBack (0)


Moinhos de Vento, terra de contrastes

No caminho para o trabalho, um guardador de carro com uma camiseta do MoMA. E novinha.

15/03/2006 12:37 | Comentários (6) | TrackBack (0)


Ter estilo é tentar fazer igual aos outros e falhar

Bem legal este texto do Mini sobre criatividade.

14/03/2006 11:48 | Comentários (8) | TrackBack (1)


Last night a DJ Dolores saved my life

Last night é a porra. Foi agora há pouco.

Começou assim: o primeiro show era de um argentino batuqueiro chamado Ramiro Musotto, de quem nunca tinha ouvido falar. Ele entra sozinho com seu berimbau e de saída reduz Naná Vasconcellos a fótons. Faz um solo virtuoso mas objetivo, ganhando o respeito da platéia. A sua banda entra e eles começam a tocar uma mescla de batuque com programação eletrônica, além de algumas participações de instrumentos como guitarra havaiana (baiana?), pífanos e sax. Os ritmos variam, mas predominam batidas retas, meio trance, só que a percussão tirava a monotonia da coisa. Bem legal, ainda que um pouquinho longo demais. No final, mais um solo de berimbau, desta vez acompanhado de uma programação bem quebrada. O que fez a diferença com relação ao show da noite anterior é que este cara tem referências mais modernas e não pretende ser o Ray Coniff da percussão.

Intervalo, encontro um monte de amigos que não via há um tempão e depois voltamos para o DJ Dolores. Tenho os dois CDs dele e já tinha visto uns dois shows no carnaval do Recife, ainda que não com o repertório novo. Tava louco para ouvir ao vivo as músicas mais recentes, em especial "Azougue" e aquelas com uma levada de merengue.

Eles entram no palco. O DJ no canto esquerdo, numa mesa cheia de equipamentos, uma vocalista negra no centro, um guitarrista do outro lado e dois carinhas num praticado logo atrás, nos metais. Como todas as batidas são feitas pelo DJ, o palco parece um pouco vazio, despojado demais. Tenho medo que o show seja um pouco chato, justamente por isso, por não haver nenhum carinha se esfalfando na percussão ou bateria.

Ele toca a primeira música e agrada. A guria do vocal faz um gênero bem esquisito: ela não tem uma postura corporal muito autoconfiante, canta de cabeça baixa, os cabelos rasta caindo na cara e me fazendo lembrar de filmes de terror japoneses, mas surpreendentemente isto funciona e dá uma certa imprevisibilidade à performance. A segunda música entra, ela faz umas dancinhas e o despojamento do cenário me faz lembrar daquele sonho que o agente Cooper tem no Twin Peaks. É tudo estranho, mas bom.

A música termina, ouve-se o aplauso e logo depois o DJ mostra porque os recifenses comandam o universo: "Ó, quem quiser pode SUBIR AQUI NO PALCO pra dançar." As pessoas riem. "É sério, não tem segurança, pode subir, não tem problema, é festa, chega aí." E começa a tocar.

Dois segundos depois o palco é invadido por mais de cem pessoas, eu incluído.

Deste momento em diante o show realmente vira uma festa, as pessoas vão se soltando, se misturando aos músicos e curtindo muito o inesperado da situação. A platéia fica quase vazia, o DJ se pilha muito e toca por umas duas horas, não só as músicas do seu repertório como também uns pancadões, tecnobrega e raggamuffins, tudo misturado com instrumental ao vivo, a guitarra tocando muito merengue, os metais, jazz, a vocalista gritando "azougue eu tomo pra me distrair, azougue eu tomo pra me transformar" e tudo se encaixando com harmonia.

No final, já exausto, vi de longe a platéia fazer um longuíssimo trenzinho que serpenteava pelo palco, o pessoal das produção desesperado para proteger o equipamento, ao som de uma batida reta pesada e de metais que misturavam frevo com som de bandinhas alemãs.

Não fica melhor do que isso.

11/03/2006 01:39 | Comentários (5) | TrackBack (0)


O resenhista relutante

Quando as pessoas vinham me falar, entusiasmadas, esfregando as mãozinhas "...e quinta-feira tem o Naná", eu me segurava para não responder que o show bom desta noite ia ser o da Barca, desconhecida pra maioria.

O projeto paulistano que vive de se embrenhar nas profundezas do país para documentar folclore e interagir com as comunidades é meu conhecido desde 2000, quando a capa de um CD chamado "Turista Aprendiz" me chamou a atenção na FNAC. Fui ouvir e não precisei passar da terceira música pra saber que ia levar. É folclore, bem ruts mesmo, mas também tem um tratamento próprio, uma melancolia de quem sabe que faz um trabalho de Sísifo, um pianinho dolente pontilhando as melodias e deixando tudo com um quê de Cesaria Évora, uma tristezinha bonita. Depois do já citado "Turista", comprei também "Baião de Princesas", e agora esperava pela oportunidade de comprar a caixa "Trilha, Toada e Trupé",com três CDs, DVD e livreto, fruto de mais dois anos de viagens por cerca de 30 cidadezinhas perdidas no meio do nada.

Nunca tinha visto um show deles e estava meio ansioso, como se fossem uns amigos meus tocando. Queria que fosse bom, que agradassem, não apenas por gostar do som em si, mas por me lembrar uma boa época irremediavelmente perdida.

O show começa e eles ganham o povo de saída. A maioria das músicas é desconhecida para mim, porque são do repertório novo, da caixa. Sinto falta do cantor com cara de ogro que aparecia nos encartes dos dois primeiros CDs, mas as duas vocalistas compensam irretocavelmente a ausência dele, cantando e dançando coisas bem complexas com uma tranquilidade e um entrosamento assustadores. Se o Cocteau Twins tivesse nascido no sertão, soaria mais ou menos assim.

O show termina e eu vôo pra banquinha de CDs. Além da caixa em si, ainda tinha vários trabalhos solo de alguns dos integrantes.

Depois começa Naná Vasconcellos e é uma espécie de concerto de rock progressivo. O cara é bom percussionista, não tem como não reconhecer, mas o conceito da coisa toda é equivocado. O que poderia ser um show alegre e festeiro fica pesado, tedioso, parnasiano. Ele começa a fazer um solo de berimbau e, uau, ele sabe mexer naquele troço mesmo, mas aí o solo não termina nunca e fica constrangedor. Os arranjos são todos grandiloquentes e os músicos parecem se levar a sério demais, fazendo a toda hora umas caras de profundamente enlevados, quando na verdade estão só tocando um jazzinho fusion safado. Demorei um pouco pra me levantar e ir embora porque tinha um mar de gente sentada nos corredores, gente que estava bem acomodada nas suas cadeiras lá em cima e resolveu descer pra dançar quando o show começou. Surpreendidos pelo vagalhão de música séria, resolveram sentar por ali mesmo e esperar o show começar de verdade, um bocejo mais forte escapando de vez em quando. Dava pena de ver as suas expressões quando finalmente tomei coragem lá pela sétima música, levantei da minha cadeira e fui subindo corredor acima, cuidando pra não pisar em ninguém. No caminho vi dois adultos e uma criança dormindo, juro.

Quando saí na rua - e aqui a idéia não é soar irônico ou maldoso - tive uma epifania de alegria e alívio. Nunca foi tão bom sair de um show e ver que a vida seguia lá fora.

Depois fui ouvir meus CDs novos em casa.

10/03/2006 10:27 | Comentários (12) | TrackBack (0)


Melhor anúncio de todos os tempos

lidoposterine.jpg

09/03/2006 20:18 | Comentários (4) | TrackBack (0)


Chapada dos Veadeiros, here we go

Ontem foi legal, mas vi apenas parte do show da Casa de Farinha. Tendo a não gostar muito de grupos totalmente percussivos, sem nenhuma violinha que seja, mas achei legal, tirando um que outro excesso.

Agora, hoje é o dia pra se ir nesse negócio. Tem show d´A Barca, a quintessência daquilo que uma antiga namorada minha chamava de "bandas chapéu-de-palha".

Pra fechar, Naná Vasconcellos.

É hoje que eu viro hippie de vez.

09/03/2006 12:54 | Comentários (1) | TrackBack (0)


Homenagem mais engraçada do planeta

Nenhuma multa de trânsito em toda a Rússia hoje.

08/03/2006 15:29 | Comentários (2) | TrackBack (0)


Ontem

Pois então eu fui no showzinho.

Me arrependi de não ter levado os tampões pro show do Bataclã. Sobra vontade e falta todo o resto ali.

Alceu Valença foi bem mais massa do que eu esperava, a começar pela recepção da platéia, absolutamente em chamas. Acho que fui um dos poucos a assistir o show todo sentado. Muitas músicas legais, às vezes me esqueço da quantidade de canções assobiáveis que ele compôs, e isso que não tocou nenhum frevo.

Ficou um pouco mais incompreensível pra mim o ranço que os mangueboys têm do cara. Daria pra dizer que, mesmo fazendo pouco caso da criança, ele é um dos avós do manguebit. Conflito de gerações e estãfe.

Hoje tem Casa de Farinha, que não conheço mas desperta a minha cusiosidade. Elza Soares eu acho meio chata, coitada.

Não sei se vou ter saúde pra ficar de novo naquela fila hoje e não ver o Santiago ao meio-dia e de noite.

08/03/2006 11:29 | Comentários (10) | TrackBack (0)


Die-hard hippie

Fui comprar um quilo de alimento e depois fiquei uma hora na fila, da uma às duas, mas garanti meu ingresso.

Acho que vou levar TAMPÕES DE OUVIDO pro show da Bataclã FC.

Depois Alceu Valença. Nem gosto tanto assim, mas é mais um show na vida da pessoa.

Desconfio que os dias bons são quinta e sexta.

Muitos hippies na fila.

07/03/2006 15:39 | Comentários (1) | TrackBack (0)


As pessoas ainda batem palmas no final?

Segundo Joelma, esta semana tem shows quase todo dia no Salão de Atos da UFRGS:

07/03 - terça-feira
20h - BATACLÃ F.C.
21h30min - ALCEU VALENÇA

08/03 - quarta-feira
20h - CASA DE FARINHA
21h30min - ELZA SOARES

09/03 - quinta-feira
20h - A BARCA
21h30mim – NANÁ VASCONCELLOS

10/03 - sexta-feira
20h - RAMIRO MUSOTTO
21h30min - DJ DOLORES

O ingresso é um quilo de alimento.

Pretendo ir em todos. Certo que falharei.

Nem sei mais como é ir em show.

06/03/2006 15:57 | Comentários (13) | TrackBack (1)


Serpentine

Enquanto eu faço anuncinhos - nos dias bons, é claro - estes caras fazem este tipo de coisa.

Vou ali procurar um cacho de bananas para o almoço.

06/03/2006 13:31 | Comentários (0) | TrackBack (0)


Abismos

Carreteiro apimentado na casa do Chefe.

Na hora que me despeço, o pessoal está pensando em dar uma passada no Beco.

Chegando em casa, nebulizo o Santiago.

De manhã, vemos duas vezes seguidas um DVD da Vila Sésamo.

04/03/2006 17:44 | Comentários (2) | TrackBack (0)


Dois anos

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E para os que acreditam em inferno astral, ele tomou a quinta e última das injeções precisamente ontem.

03/03/2006 15:27 | Comentários (12) | TrackBack (0)


Carnaval aqui não rola

Notícias dos carnavais de Olinda e Recife.

Enquanto isso, em Bossoroca/RS, um policial matou o Rei Momo na primeira noite.

01/03/2006 19:07 | Comentários (3) | TrackBack (0)


Cinzas

Então. Carnaval em Porto Alegre. Santiago com febre e respirando como se tivesse um gato na traquéia. Mais uma virose, a escolinha é um celeiro de microorganismos. Como ele resistiu bravamente aos remédios que tentávamos MINISTRAR, inclusive vomitando aqueles que tentamos dar na marra, a solução foi apelar para injeções de antibiótico. Cinco dias seguidos, haja bunda. Pra ele, é o pavor absoluto, ser levado até uma farmácia, dia após dia, para ser apunhalado por uma titia vestida de branco, com a anuência dos pais desalmados. Vai explicar. De modo que, ficamos em Porto Alegre. Ao contrário do outro ano em que fiquei aqui, procurei não ler a cobertura do carnaval dos jornais pernambucanos, o que amenizou um pouco a depressão. Em 2007, centenário do frevo, estarei lá, é uma promessa.

No mais natação e cinema. Vi Match Point (bonzinho), Syriana (bonzinho, mas esquecível), Capote (já esqueci) e Crime Delicado (de todos o que mais gostei, apesar de alguns atores-chave botarem tudo a perder. É tão difícil assim falar um texto com naturalidade? O que faz o pintor mexicano, por outro lado, merecia um filme só pra ele).

Comprei também um livro de contos do Dave Eggers, "How We Are Hungry".

01/03/2006 16:23 | Comentários (14) | TrackBack (0)