por Marcelo Firpo

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Amaze me

Hoje começa o meu inferno astral. Não acredito que as coisas possam piorar muito a partir do ponto atual, mas aguardo com ansiedade.

30/11/2007 07:56 | Comentários (2) | TrackBack (0)


Blocodetexto

Muito trabalho e alguma diversão. A correria desenfreada na empresa continua (estamos meio determinados a não nos chamarmos de "agência", mais por uma questão de respeito a todas as outras áreas e profissionais que não têm nada a ver com a propaganda propriamente dita e que compõem o projeto, mas sinceramente ainda não sei bem do que chamar). Trabalhamos sábado e domingo. No final do final de semana, passei na casa dos pais do Gabriel e consegui enfim ver e tocar no livro impresso, que ficou bem legal. A entrega dos exemplares aos organizadores vai ser num vatapá, no meio da semana, o que não deixa de ser simbólico, porque o meu texto publicado no livro começa justamente com "Agora quinta ia ter vatapá na casa do Gabriel", vatapá este que evidentemente nunca houve e que agora acontece para fechar mais um ciclo. As aulas na ESPM seguem divertidas, falo horrores, saio sempre com a garganta doendo, um pouco também por causa do ar condicionado, mas nada supera o prazer de dar aulas com um computador ligado à internet disponível, muitos vídeos e hotsites por aula, é lembrar de uma coisa e mostrar na hora, uma beleza. Santiago resolveu ser um power ranger, enquanto eu tento dar uma forçadinha a mais pro lado Marvel da vida, já comprei duas revistas de crossovers pra ele, uma chamada "O Fim", que mostra os heróis todos no futuro muito distante e uma edição colateral da "Guerra Civil". Ele gosta do Homem-Aranha e do titio de pedra do Quarteto Fantástico, evidentemente porque já viu trechos dos filmes na TV. Sim, eu sei que talvez quatro anos incompletos seja uma idade um pouco tenra para se ficar assistindo embates mortais entre super-seres, carros arremessados e trens que descarrilham, também sei que eu mesmo li bastante Mônica e Tio Patinhas antes de chegar nos heróis, mas não posso segurar meu próprio entusiasmo. Nunca me esqueço do meu maravilhamento ao ler uma revista do Hulk, no tempo da RGE, e perceber que a segunda história da revista era uma continuação da primeira (em uma, Hulk reencontrava o seu amor, a princesa verde e subatômica Jarella, apenas para perdê-la no final, e na primeira página da história seguinte, lamentava-se e relembrava o ocorrido). Lembro até hoje do clique na minha cabeça ao me dar conta que, ao contrário das histórias de Maurício de Souza e Walt Disney, aquelas não eram estanques. E que as revistas, mesmo de diferentes títulos e heróis, se comunicavam entre si, numa única cronologia. Ando pensando em comprar o DVD de um dos Homem-Aranha pra ele. Impeçam-me, ainda há tempo.

26/11/2007 21:08 | Comentários (9) | TrackBack (0)


Nomadismo

As obras na empresa nova atrasaram um pouquinho. Alugamos várias salas num escritório virtual. Fazemos reuniões lá, e também na obra, em cafés e em restaurantes. Incrivelmente, funciona, todo mundo muito motivado. Nem sempre consigo me manter conectado, o que explica o sumiço dos últimos dias. Uma certa vontade de voltar a ter minha mesa e minha cadeira, mas sinceramente, estou melhor assim do que antes. Muita atividade, o trabalho do dia-a-dia mais umas campanhas extras grandes e todos os esforços do lançamento da marca nova em si, mas tudo sob controle. De quebra, seguem as aulas na ESPM e dou uma mão como pessoa física no lançamento da inacreditável cerveja com erva-mate do Dado Bier. Já provaram?

23/11/2007 11:13 | Comentários (12) | TrackBack (0)


Today is the greatest

Hoje é pra começar uma fase profissional nova. O "é pra começar" se explica pelo fato da mudança ainda estar em andamento, uma equipe passou a madrugada toda na sede nova, montando os móveis e terminando algumas instalações, e só agora de manhã veremos se o local já está trabalhável ou não. Se não estiver, trabalharemos em casa ou nos reuniremos em outro lugar. Tô mais animado com esse projeto. Além da equipe original que veio com a gente, ainda temos várias pessoas novas, tipo o Douglas, do Impedimento; o Bandeira, um grande designer; o Régis, com quem eu já trabalhei e me dou muito bem. Um lugar cheio de pessoas legais, com algumas contas a serem trabalhadas e uma filosofia que fecha com o que eu penso. Pra uma segunda-feira, não posso pedir mais.

Fora isso, voltei a dar aulas na ESPM, escola de criação. Primeira aula foi sábado. A cadeira é a de redação gráfica, mas eu fiquei o tempo todo explicando que não ia dar praticamente nenhum conteúdo de redação, no sentido estrito do termo. Tanta coisa de convergência e inovação pra fazer e aprender e a pessoa vai querer ser só redator?

19/11/2007 06:36 | Comentários (8) | TrackBack (0)


"Eu apenas digo: venha"

Os últimos meses não têm sido bolinho, mas pelo menos existe um projeto, extraprofissional, que tem me absorvido e me ajudado a ter uma perspectiva mais clara e tranqüila da vida: o livro-tributo ao Gabriel Pillar, que estou ajudando a organizar, junto com os seus pais, Valério e Mariza, e mais o Träsel, a Carol Bensimon, a Vanessa e o Walter, com projeto gráfico da Letraria. Domingo agora revisamos as provas, e tá ficando muito, muito legal. Não vejo a hora de ficar pronto, de ter um na estante da nova agência e indicar em chamas a toda hora a todos os jovens colegas: "Leiam esse livro. Esse cara aqui era muito foda."

12/11/2007 16:08 | Comentários (6) | TrackBack (0)


Enough with the teasers

Há oito meses, tive a idéia de juntar duas agências de propaganda, a Over e a São Jorge. Ficamos dois meses em tratativas até o negócio finalmente sair, em maio. Um semestre depois, reavaliamos os rumos da operação e concluímos de comum acordo nos separar. A São Jorge, que ganhou o prêmio de agência revelação no Salão de ontem, segue o seu caminho, enquanto que eu e o Philippe, com quem eu já tinha trabalhado na Over, estamos montando uma nova estrutura.

Essa empresa vai se chamar LOVER, e o foco que pretendemos é o da convergência entre mídias tradicionais e novas. Vamos trabalhar com propaganda na acepção mais ampla do termo, design, identidade visual, geração de conteúdo editorial e internet, mas principalmente com a combinação de tudo isso pra gerar novos formatos.

A sede nova ainda está em obras, mas acredito que muito em breve a gente se mude pra lá. Mais ou menos vinte pessoas na equipe.

Assim que tiver mais novidades, vou passando.

09/11/2007 13:37 | Comentários (9) | TrackBack (0)


Eita

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A campanha "Bandeiras", que a Cristina Carvalho, o Maurício Chaulet e eu criamos quando trabalhávamos juntos na Novacentro ganhou o Grand-Prix de revista no Salão da Propaganda.

Fiquei muito em chamas por este prêmio por duas razões:

a) é o primeiro Grand-Prix que eu ganho como diretor de criação. Tem um significado pessoal importante, porque quando escolhi ser diretor de criação, escolhi também começar a trabalhar em estruturas menores, com clientes menores e orçamentos menores. Achava que nunca mais ia ganhar um prêmio desses.

b) é um Grand-Prix conquistado por uma agência média do mercado, e isso é bastante raro de acontecer. Concorremos com grandes agências, grandes anunciantes e grandes verbas de produção. O orçamento total da nossa campanha foi ZERO.

Parabéns pra todos os envolvidos nesta campanha, em especial a Cris, o Chaulet, o Tadeu e o Pradier.

09/11/2007 08:27 | Comentários (7) | TrackBack (0)


Mashup

Hoje de manhã, eu e Santiago desenhávamos na geladeira. Fiz um Homem-Aranha, porque ele anda definitivamente numa fase Homem-Aranha, e enquanto eu terminava o meu desenho, ele começou a cantar:

Estava o Homem-Aranha
Subindo pela parede
Veio a chuva
E o derrubou

O interessante talvez não seja o fato dele ter misturado de forma inusitada um personagem de quadrinhos com uma cantiga infantil, mas o fato do pai ter passado os minutos seguintes imaginando em detalhes uma supervilã chamada Chuva, seu uniforme, origem e poderes.

08/11/2007 15:27 | Comentários (4) | TrackBack (0)


O alvo está em todo o lugar

Talvez a capacidade mais interessante que eu desenvolvi nos últimos seis meses foi a de conseguir fazer muitas coisas ao mesmo tempo sem que isso signifique necessariamente fazer qualquer uma delas de forma incompleta ou apressada. Antes até me sentia meio culpado de trabalhar com várias janelas abertas no computador, por exemplo, mas cheguei à conclusão de que isso não tem nada de dispersão; é apenas o jeito mais eficiente de reagir à velocidade atual das coisas.

Acho que isso vai ser bastante útil na nova fase profissional que está prestes a começar.

07/11/2007 15:09 | Comentários (5) | TrackBack (0)