por Marcelo Firpo

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Biotecnologia

Santiago me pergunta o que é uma fábrica de carros. Explico que é um lugar onde se constróem os carros. Acrescento que existem fábricas de muitas coisas: fábricas de cadeiras, onde se fazem cadeiras; fábricas de camas, onde se fazem camas, e assim por diante. Ele pergunta:

"Existe uma fábrica de vovós?"

30/06/2008 11:02 | Comentários (2) | TrackBack (0)


O que você coloca na sua cabeça fica lá para sempre

E o troféu joselito da semana vai para a pessoa que programa os trailers dos cinemas do Moinhos Shopping. Fui ver o Wall-e com o Santiago, a sala tomada de crianças. O primeiro trailer era alguma coisa infantil da qual não me lembro no momento, o segundo era o daquele filme novo de super-herói, o Hancock, e o terceiro, o do Batman, o Cavaleiro das Trevas. Como até eu tenho medo do novo Coringa, tapei os olhos do Santiago e disse para ele esperar um pouco, porque aquele filme era de gente grande. Ele ficou um pouco ansioso, mas entendeu. Quando terminou o trailer, a guria que tava sentada atrás de nós, calculo que uns seis anos, disse pro pai, traumatizada para todo o sempre: "Pai, eu NUNCA quero ver esse Batman."

30/06/2008 10:38 | Comentários (2) | TrackBack (0)


Cloq

Aos pouquinhos vou digerindo Cannes. Já vi toda a parte de print e uma boa parte de film, mas tô me detendo mais nos titanium, media, ciber e integrated. Pretendo olhar com calma o portfólio todo de algumas agências também, tipo a farfar e a droga5. Leva tempo, mas faço um pouquinho por dia. Até agora, as coisas que mais me emocionaram foram o case do Million e esse Uniclock, por motivos opostos.

O Million é uma puta idéia, mas é o tipo da coisa que só poderia ser feita mesmo numa grande metrópole do mundo, localizada de preferência no Japão ou na Islândia. Assusta de tão legal, mas também por evidenciar a distância entre os mundos. Pra quem não sabe, é um case pro sistema de educação publica de Nova York em que celulares foram distribuídos para os alunos das escolas. Mais detalhes neste vídeo aqui.

O Uniclock é justamente o contrário: um case que tu pára e pensa: isso podia ter sido feito por uma rede de varejo local. Sei lá, posso estar muito enganado no meu orçamento, mas me parece plenamente factível e, por isso, ainda mais enfurecedor. É uma aplicação, um reloginho que pode ser baixado e aplicado em blogs e redes sociais. Tá aqui ele, ó:

Aqui, um vídeo do case. E aqui, pra baixar o bichinho.

26/06/2008 23:31 | Comentários (1) | TrackBack (0)


Data

Tenho um sentimento meio ambíguo com o Seth Godin, comprei um livro dele certa vez e achei meio rasinho, mas às vezes ele acerta. Na real, esse trampo de ficar cunhando expressões de marketing novas e escrever livros sobre elas a cada semestre deve ser muito chato, mas o fato é que às vezes a qualidade acaba saindo da quantidade mesmo. Esse esqueminha que ele mostra no post lincado, se ampliado, pode ser bem útil pra quem se interessa por branding, comunicação e design estratégico. Quase ninguém, na real.

26/06/2008 13:47 | Comentários (2) | TrackBack (0)


Gasuína

Três da manhã e eu vendo a palestra do Craig Davies no CCSP. Aí ele mostra esse filmezinho da Malásia. Muito massa a reação do guri quando a guria responde quem é o namorado dela.

19/06/2008 03:08 | Comentários (4) | TrackBack (0)


Santiago watch

Manhã, tomando sol na sala. Santiago desenha vigorosamente uns borrões com giz de cera numa folha de papel.

"Que bonito esse desenho, filho."

Tento descobrir o que é. Não consigo. Pergunto.

"O que tu tá desenhando?"

Ele pára de desenhar e bufa. Me olha como se eu fosse um caso perdido.

"É um DESENHO DE CRIANÇA, pai!"

18/06/2008 23:39 | Comentários (0) | TrackBack (0)


Gauna

2464743.jpg

"A lo largo de tres días y tres noches de carnaval de 1927 la vida de Emilio Gauna logró su primera y misteriosa culminación."

Entrei numa livraria ontem, olhei prum livro em exposição e pensei: o-ou, lá vou eu morrer em mais uma grana. Eu já li esse livro. Eu tenho ele em casa. Duas edições, em português e em espanhol. Li as duas. Mas agora vou ter que comprar esse. Pela edição em si, bonita, que vai fazer dupla com o "Histórias Fantásticas" do mesmo autor e com o mesmo layout, pela foto da capa, pelo uso do vermelho e do preto, pelo design, pela capa dura também, mas principalmente por ser uma outra tradução. Preciso checar se a mágica segue intacta. Não sei explicar por que gostei tanto quando li. A trama em si chega às vezes ao limite do constrangedor com esse negócio de mito do eterno retorno e loops temporais, mas o jeito que a história é contada que é realmente muito interessante. Como em "The Road", é a mesma sensação de que estamos enxergando só a superfície da história, uma fina camada de gelo num lago, e que lá embaixo tem muita coisa acontecendo, peixões coloridos pra lá e pra cá, dos quais só vemos os vultos. É isso. Tu tá lendo e, no meio de uma frase, tu sente ter entrado na tua cabeça algo além daquela frase que tu acabou de ler. E assim ao longo do livro todo. Sem falar na frase de abertura, pra mim uma das melhores de todos os tempos, ou na psicologia do personagem principal, ou mesmo pelo final inclemente e ao mesmo tempo feliz. Não posso recomendar um livro com mais força que isso.

13/06/2008 14:27 | Comentários (3) | TrackBack (0)


Cities in dust

"Creativity starts when you cut a zero from your budget." Boa frase.

13/06/2008 14:14 | Comentários (0) | TrackBack (0)