por Marcelo Firpo

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Post hunting

Depois de almoçar alfafa com o BGalera, resolvi dar uma caminhadinha pela Rua da Praia, pra pegar a Auxiliadora lá no outro lado. Duas cenas destacáveis:

-Um pastor urrando "KARL MARX MANDOU MATAR MILHAAAAAAAAAAAAAARES QUANDO ERA PRESIDENTE DA UNIÃO SOVIÉTICA". Pensei em obtemperar, mas a Bíblia que ele portava me pareceu pesada;

-Uma menina sentadinha numa escada cantando "Acabou tu-do, tu-do, tu-do."

30/06/2005 14:32 | Comentários (5) | TrackBack (0)


McTó

Tá, quem quiser almoçar então se encontra na frente do Terra, na João Manoel, ali pelas 12:20, pode ser?

Quem quiser pode levar cartazes "12% de reposição JÁ!"

30/06/2005 10:12 | Comentários (4) | TrackBack (0)


Sweet and tender hooligan

DSC00036.JPG

A nova mania desse sujeito aí de cima é me agarrar pelas orelhas e ficar sacudindo a minha cabeça.

29/06/2005 18:11 | Comentários (12) | TrackBack (0)


Pequenas Causas

Na próxima vez em que tiver algum problema com alguma loja, já sei: sai muito mais em conta meter um tijolaço na vitrine do que perder tempo entrando na Justiça.

28/06/2005 19:28 | Comentários (6) | TrackBack (0)


Chain-smoking

Terminei o Disruption e emendei, nada mais lógico, o Beyond Disruption. O começo é mais interessante que o fim, basicamente porque é mais disruptivo mesmo, vai desmontando uma série de metodologias meio gagás e mostrando outros caminhos. Na soma total foi uma leitura muito válida, organizou e explicou algumas coisas que eu fazia de forma instintiva no meu trabalho.

Saulo, tem duas pessoas da FIRMA na tua frente, depois te empresto o livro. Vai ser útil pra quando a gente trabalhar junto, note bem, quando e não se.

O grande problema no momento é falta de tempo. Um monte de coisas acontecendo no trabalho, um livro pra terminar de escrever, vários pra terminar de ler, a urgência de fazer um pouco mais de esportes, a urgência específica de voltar a fazer alguma arte marcial, Santiago, vida em família, vida social, vida budista.

O oposto seria pior, com certeza, mas dá um certo pânico de não estar conseguindo fazer de tudo com um mínimo padrão de qualidade. E não é aquele papo de "corre-corre da vida moderna". São todas coisas que eu QUERO fazer, não tem ninguém me obrigando a nada.

27/06/2005 21:52 | Comentários (7) | TrackBack (0)


Violento Escabeche

A Confraria do Radio com Lanterna a Cinco Pilas convida: nesta quinta, Naval.

Quem vai?

27/06/2005 10:27 | Comentários (17) | TrackBack (0)


Wish

Santiago foi dormir na vovó hoje, acabei de levar. Na volta, estacionando o carro em frente ao edifício, começou a tocar "Wish you were here", de todo mundo sabe quem, no rádio, porque - voz de locutorzão, meio Bira Valdez - "Sábado é noite de rock na FM Cultura".

Fiquei ali, sentadinho, ouvindo a música inteira e sentindo uma certa melancolia por não ser capaz de sentir o coração estraçalhado ao ouvir uma música dessas, de não ser capaz de lembrar de todos os sonhos da minha geração, das nossas conquistas e descaminhos, dos ideais de revolução, do amor livre, do sleeping bag etc etc etc. Em outras palavras, uma nostalgia de não ter sido um hippie.

Conheci boas pessoas que ficariam com o coração em frangalhos ouvindo essa música. O Nando, por exemplo. O Nando era o namorado da mãe de um amigo meu, quando eu ainda morava no beco e tinha uns dez anos. Fisicamente, ele era um ruivo com cara de americano de filme, usava um bigode que lhe dava uma vaga aparência de caubói, mas a grande referência era mesmo Woodstock. Não, não imaginem um sujeito de cabelo comprido e bata indiana, não é por aí. Ele era aquele tipo de cara que viveu intensamente - leia-se que tinha a idade certa na época certa - os anos 60 e, depois, mesmo vendo a coisa degringolar nos 70 e 80, manteve o flower power como uma referência de vida, mas não como uma camisa de força.

O Nando não trabalhava, não imagino se ele colaborava nas despesas da casa ou não, nem é da nossa conta. A coisa mais parecida que ele tinha com um trabalho era uma mesa cativa no bar Dante, que chamava carinhosamente de barbante, duas quadras João Manoel abaixo. Pelo que eu sei, ele passava os dias lá, a ponto de ter conseguido o patrocínio do dono da birosca pra correr um rally certa vez.

Nando se orgulhava que o enteado gostasse de Pink Floyd, Led Zeppelin e essas tranqueiras todas, mas gostava mesmo era de Captain Beefheart. Volta e meia reunia uns amigos músicos no apartamento e ficava ouvindo os caras tocarem a noite toda, enquanto a mãe do meu amigo tentava dormir, ela era professora de História. Reza a lenda que "Asa Morena" teria sido composta numa dessas noitadas. A mãe do meu amigo vivia dizendo que o Nando era um adolescente de quarenta anos, mas era visível que era exatamente isso o que mais gostava nele, ainda mais depois de ter sido casada com um economista por muitos e muitos anos.

Eu e o Nando tínhamos uma brincadeira. Quando me encontrava com ele no meio da rua, ele vindo por um lado, eu por outro, brincávamos de sacar armas imaginárias, depois de um sibilo mútuo que começava com um ssssssssssss e terminava na palavra "saque". Quer dizer, as minhas armas eram sempre imaginárias, mas teve uma ou duas vezes, à luz do dia, na entrada do beco, que ele realmente sacou - e guardou rapidamente depois - uma bela pistolinha cromada. Ele tinha várias armas, gostava de mostrar.

Era um cara que não via o menor problema em ficar debatendo sobre política, música, cinema e história com uns pirralhos de merda, por horas a fio. Às vezes eu tinha a impressão que nós éramos os melhores amigos dele. Várias vezes nos dava provas das cachaças artesanais que fazia sei-lá-onde.

Um dia a mãe do meu amigo se separou dele e o cara sumiu no mundo. Histórias entre a turma davam conta de que tinha viajado pros Andes, que estava atravessando os EUA de carona ou que tinha entrado pra guerrilha. Ficamos até um pouco putos com a mãe do nosso amigo por ter nos privado da companhia do Nando, por uns tempos, mas entendemos, no fim das contas, que eles eram um pouco diferentes demais mesmo.

A mãe do meu amigo morreu num acidente de carro, em Minas, muitos anos depois dessa separação. O Nando fez uma rápida aparição no enterro e depois voltou a sumir, alimentando ainda mais a sua lenda. Um par de anos depois e eu fiquei sabendo que ele tinha morrido, de câncer no pulmão. Fumava tanto quanto bebia, Marlboro, evidentemente.

Agora, depois de ter escrito tudo isso é que me dou conta de que, mais do que uma nostalgia por não ter sido um hippie no sentido genérico do termo, ao ouvir a música senti saudades dessa figura. Ele foi um pouco pai de todos nós, guris do beco da João Manoel, já que era um vagabundo e por isso estava sempre disponível e cheio de histórias pra contar, ao contrário dos nossos verdadeiros pais, sempre ocupados trabalhando.

Uma grande figura, daquelas de quem a gente se lembra volta e meia com respeito, sem motivo aparente. Era íntegro no próprio desencanto.

25/06/2005 22:00 | Comentários (8) | TrackBack (0)


Mais Cannes

E pra completar, os filmes.

Meus preferidos, numa olhada apressada, a maioria em baixa resolução, com alguns comentários:

O Grand-Prix foi o Grand-Prix mesmo. Esse Grrrr é muito massa, apesar de já ser conhecido.

Nos ouros, gostei muito da campanha do Viagra, o do King Kong, pelo TAILANDISMO da produção; a da Olympus, mais pela direção, porque a idéia não é exatamente nova. Nos sociais, "Magic", peruano, é muito interessante também, além de ter um primo-irmão do VITOR RAMIL como protagonista, e o do Ventríloquo, pra NSPCC, é a maravilha de sempre.

Nos pratas, curti o "Mouse Trap", pra Heinz; o "Mano Japonesa", pra Energizer e "Stairs", pra Pampers argentina, que faz dupla com um que eu já tinha postado mais embaixo. Nos sociais, "Voice", "Marie" e "Bunso", esse último praticamente jornalismo, muito forte.

Os brozes ainda não vi, é muita coisa, comento na sequência.

Ah, e o "Hello Tomorrow", pra Adidas, ganhou menção pela trilha, nada mais justo.

25/06/2005 19:10 | Comentários (0) | TrackBack (0)


T.O.C.

Alguém sabe por que meu último post e o título do penúltimo ficaram desalinhados?

24/06/2005 10:13 | Comentários (10) | TrackBack (0)


Be my baby

Você acorda, pega o Correio do Povo embaixo da porta, vai pro banheiro e dá de cara com uma manchete dessas:

GAROTAS DO VÔLEI PEGAM POLONESAS

O dia promete.


24/06/2005 10:02 | Comentários (3) | TrackBack (0)


Press&Poster4

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E esse aqui é pra um LAXANTE.

24/06/2005 00:55 | Comentários (2) | TrackBack (0)


Outdoor

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Monstruoso.

24/06/2005 00:53 | Comentários (2) | TrackBack (0)


Press&Poster3

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Pra mim o Grand-Prix tinha que ser esse. Esquisito, engraçado e com nexo, perfeito.

24/06/2005 00:49 | Comentários (3) | TrackBack (0)


Press&Poster2

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Gostei desses aqui, também, por serem realmente ULTRAJANTES.

24/06/2005 00:47 | Comentários (3) | TrackBack (0)


Press&Poster

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Gostei desse, um dos poucos materiais de PS2 que me chamaram a atenção. Não sei bem por que, mas é um daqueles trabalhos que eu não faria, não chegaria a uma solução dessas, talvez por isso tenha gostado.

24/06/2005 00:43 | Comentários (0) | TrackBack (0)


Só filé

As próximas horas serão muito boas.

23/06/2005 12:02 | Comentários (2) | TrackBack (0)


Amo muito tudo isso

Não parece ruim porque desconsidera a cultura local; parece ruim porque parece ruim.

23/06/2005 11:51 | Comentários (4) | TrackBack (0)


Brasil Telecom = Satã de gravata

Recebi hoje, 22/06, uma conta da Brasil Telecom. Data de vencimento: 09/06.

Liguei para o 103 e tive o telefone batido na minha cara por três vezes.

Quando finalmente consegui falar com um bípede, fui informado de que nada podia ser feito, porque o sistema estava fora do ar.

UPDATE:
Ah, esqueci de mencionar: FAZ MAIS DE UM MÊS QUE EU CANCELEI MINHA LINHA E PASSEI PRA GVT.

22/06/2005 14:09 | Comentários (10) | TrackBack (0)


Buá

Minha modesta colaboração para a Campanha Insanus Argentino é Melhor em Tudo.

21/06/2005 21:45 | Comentários (4) | TrackBack (0)


Cabeça de bacalhau

Não há gorda pudica.

21/06/2005 14:50 | Comentários (3) | TrackBack (0)


Making of

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21/06/2005 14:44 | Comentários (10) | TrackBack (0)


Mostarda

Galera vitupera contra o realismo mágico, ou melhor, seus excessos. E ele tem razão: quando o realismo mágico esquece da sua porção realista, vira fantasia ou, pior, sátira. Deus, como eu odeio sátira.

A imaginação sem limites pode ser realmente um saco, especialmente quando usada como muleta para dar um colorido extra a uma história insossa. Tudo depende de tudo, como sempre, e esse é o meu ponto, alguém avise ao motorista pra parar.

Um cara como o Galera consegue contar suas histórias sem o auxílio de elfos ou golems. Na verdade, temo que ele não conseguiria justamente o contrário, colocar um elfo ou golem numa história sua, ou pelo menos eu não consigo imaginar uma história dele assim. Tem a ver com estilo e, mais do que isso, com o catálogo de obssessões que cada um cultiva.

Minha história, a que estou tentando terminar, é mágica, mas também é realista. O que eu gosto no realismo mágico, quando bem-feito, quando justo, é exatamente a capacidade de construir um mundo absolutamente normal, fisicamente plausível, e inserir nele, de forma harmoniosa, um elemento estranho. Não é um carnaval, não é uma profusão de absurdos, não é uma competição pra ver quem tem a imaginação mais solta.

Limites são importantes, sem eles a coisa perde a graça. O contraste, também. Num mundo todo mágico, a mágica não existe.

Teve uma vez que eu fiquei doente e faltei a uma aula no jardim de infância. No dia seguinte, pequeno projeto de cdf que eu era, perguntei para um coleguinha sobre o que a professora tinha ensinado. Ele me disse, muito sério: "Ontem nós aprendemos o que é absurdo." "E o que é absurdo?" "Absurdo é uma coisa que não existe. Um avião que anda na água, por exemplo." E saiu correndo para agredir um outro coleguinha. Fiquei remoendo aquela revelação durante alguns instantes, mas algo me incomodava, e muito: eu tinha visto na TV há poucas semanas um avião que andava na água, um hidroavião.

Desde aquele dia, o absurdo ficou para mim como uma coisa que, basicamente, existe. Pode não ser muito freqüente, mas existe.

21/06/2005 11:32 | Comentários (8) | TrackBack (0)


Campoestrela

Dentro de alguns instantes - estou sendo otimista, é dentro do tempo necessário para o Santiago dormir, que pode ir de dez minutos a duas horas - tentarei rever "A Via-Láctea", do Buñuel, que vi quando eu era um adolescente angustiado, numa tarde particularmente angustiada. Não lembro muito da história, dos detalhes da trama, mas lembro vivamente da sensação de querer ser também um andarilho, da inveja que sentia do personagem, que não precisava se preocupar com as provas finais de química nem escolher algum curso do vestibular.

Tenho sérias dúvidas se realmente vou conseguir ver o filme até o fim ou se vou dormir no meio, porque a noite passada foi meio tumultuada, o Santiago não queria dormir de jeito nenhum e, quando isso finalmente aconteceu, ficamos com MEDO de colocá-lo no berço e correr o risco dele acordar, de modo que passei a noite inteira sendo chutado.

Que belo mundo seria este se eu conseguisse ver "A Via-Láctea", depois escrever um pouco e, antes de dormir, ali pelas três da manhã, ler mais um pouquinho do "Disruption". Só que no mundo que eu vivo, preciso acordar às oito, oito e meia no máximo amanhã, tem uma reunião cedo, e gostaria de tentar correr ou nadar antes. O que eu tô tentando dizer é que é realmente complicado ter uma vida culturalmente interessante, no sentido de rica, e um trabalho formal, com expediente.

De forma alguma estou reclamando do meu trabalho, muito pelo contrário. Em um mês nesta agência conseguir aprovar mais trabalhos do que em quatro meses de Florianópolis. Fora isso, a equipe é massa, a atmosfera é agradável e ontem de noite eu estava querendo que a segunda chegasse logo, o que é meio inédito. Realmente, não estou me lamuriando com relação ao trabalho, a este emprego em particular.

É mais uma constatação: essa jornada dupla não deixa muito espaço pra perfumaria: escrever um post longo como esse - a não ser em casos de extrema teimosia, como agora - ou então ler um livro de uma sentada ou, melhor ainda, terminar de escrever um.

Estou fazendo um bom trabalho, mais do que isso, estou gostando de fazer um bom trabalho. Acho que também tenho conseguido ser um bom pai. Queria só ter um pouquinho mais de tempo, saúde e disposição pra mergulhar em algo que não consigo nomear muito bem, mas é esse mundo que fica pra lá da vidinha, ou talvez exista mesmo dentro da vidinha, mas nem sempre seja percebido.

Silêncio no quarto. Acho que o Santiago dormiu.

Vou tentar ver o filme agora. Por pura teimosia.

20/06/2005 23:32 | Comentários (4) | TrackBack (0)


Trópicos

O nosso gorila fez sucesso em Gramado, agora só espero que dê tempo de produzir o material.

Santiago se entupiu de fondue. A troca de fraldas seguinte foi uma experiência-limite.

O xô do Lanny Gordin tava massa, pura disrupção sonora, apesar do som embolado.

Duas da manhã de domingo e o Santiago não só ainda não tinha dormido como queria caminhar pela sala.

Lemos tocando o horror em Cannes. Periferia no poder.

Posts mais elaborados assim que possível.

20/06/2005 16:19 | Comentários (1) | TrackBack (0)


Slow Borges

Profissionalmente estou atingindo níveis de EMPOLGAÇÃO nunca vistos. Preciso me deprimir ou me decepcionar com alguma coisa logo, ou corro o risco de explodir.

Amanhã vou pra Gramado fotografar um gorila tomando café. É pra um anúncio, espero que saia tudo ok.

17/06/2005 23:12 | Comentários (4) | TrackBack (0)


Cherchez la femme2

Incrível, sempre tem um.

17/06/2005 19:45 | Comentários (1) | TrackBack (0)


Dedalus

Assim que comprar a nova tradução de Ulysses, pretendo atirar a feita pelo Houaiss pela janela.

Tomara que não pegue em ninguém.

16/06/2005 23:48 | Comentários (6) | TrackBack (0)


Monster

Descobri esta noite que meu filho é, na verdade, coreano. Foi vendo "Old Boy", sensacional, diga-se de passagem.

Bem no comecinho o protagonista toma um chá de banco numa delegacia e alterna momentos de resignação com gritos irados, que são EXATAMENTE iguais aos que o Santiago dá quando contrariado. Eu e a minha mulher nos olhamos na hora, não precisamos trocar palavra.

A segunda conclusão estarrecedora é que ele está tentando se comunicar em coreano conosco desde que nasceu, e nós achando que ele ainda não sabia falar.

Pretendo me matricular num curso intensivo com ênfase em conversação o mais rápido possível.

16/06/2005 23:39 | Comentários (9) | TrackBack (0)


Deixem a Argentina invadir

Achei que nada mais podia me surpreender depois do depoimento na comissão, mas ver o Coringa na propaganda do PTB posando de paladino da justiça e dizendo que "Petrópolis, um filho teu não foge a luta" me fez entender que entramos num espiral perpétuo de absurdidades.

Acabou o país, corram às embaixadas.

16/06/2005 23:35 | Comentários (1) | TrackBack (0)


Abobadinho da disrupção

Lendo o primeiro dos dois livros ontem de noite, me peguei pensando "Que bom que só tinha disponível em capa dura."

É a melhor coisa que se pode pensar sobre um livro, qualquer um.

16/06/2005 17:06 | Comentários (0) | TrackBack (0)


Batalha Naval

Massa almoçar com os parceria no Mercado Público e depois tomar um cafezinho de pé observando o footing.

Faz com que eu me sinta com 75 anos, mas de uma forma boa.

16/06/2005 15:01 | Comentários (3) | TrackBack (0)


NAVAL, HOJE?

Claro.

Quem mais?

16/06/2005 09:23 | Comentários (10) | TrackBack (0)


Sim, o livro, não esqueci

Um pouco deslumbrado com minha nova rotina profissional, não tenho escrito muito, o máximo que consegui foram algumas linhas ontem de noite, entre bocejos.

Ainda assim, o livrinho segue rodando na cabeça, ele e suas possibilidades.

Assim que tiver um tempo livre, pretendo terminá-lo, ou pelo menos a sua primeira versão.

Como se eu fosse escrever uma segunda.

15/06/2005 23:39 | Comentários (2) | TrackBack (0)


Quick faz do leite uma alegria

"Tava lendo no blog do Jorge Cardoso um texto onde ele diz que escrevia rapidamente um texto, mas falava que tinha demorado, pros patrões não perceberem que para ele era muito fácil. Leminski, quando trabalhava em publicidade, também fazia algo parecido."

Do blog do Mário Bortolotto, um texto que me fez lembrar da angústia que eu sentia quando era estagiário de redação. Geralmente matava os anúncios em coisa de meia hora, mas ficava constrangido de mostrá-los, como se rapidez fosse sinônimo de desleixo. O fato de eu não sofrer como um cão para chegar nas idéias também me incomodava um pouco. Naquela época, não sabia que aquele era o meu jeito de criar, achava simplesmente que não estava fazendo do jeito certo. Aos poucos é que fui ganhando confiança e me lixando pro que poderiam pensar. Não é que eu seja rápido sempre, às vezes as coisas realmente levam mais tempo. O que realmente é falacioso é que criação boa implique em cem por cento dos casos em sofrimento. Meus brains sempre foram magrinhos, achava perda de tempo ficar listando todos os meus processos mentais, só escrevia quando achava que tinha chegado em alguma idéia digna de nota. Também não sou um defensor ardoroso das primeiras idéias, acho interessante ter várias, mas isso não tem muito a ver com horas e horas de circunlóquios e desespero.

Pra mim, qualquer trabalho que demore muito mais do que meia hora pra gerar algumas idéias interessantes deve ter algum problema sério de briefing ou mesmo de produto.

A história toda da disruption tem a ver com isso: partir de um ponto diferente para chegar a idéias diferentes. Isso não precisa ser demorado, com certeza não mais do que o tempo necessário para se chegar a um briefing interessante.

Não consigo entender gente que sofre pra criar propaganda. Estamos sendo pagos pra isso, pra fazer associações inusitadas, pra descobrir caminhos diferentes, pra brincar. Como isso pode ser sofrido? E que seja, então, mas realmente precisa ser tão demorado? Precisa esse fetiche todo?

Trabalho bom é trabalho morto.

Se for aprovado e produzido então, melhor ainda.

Qual o próximo?

15/06/2005 23:11 | Comentários (10) | TrackBack (0)


Estrela da Morte, tem que respeitar

Comprei dois livros de NEGÓCIOS. Um se chama "Disruption" e o outro, "Beyond Disruption", do mesmo autor, Jean-Marie Dru. Os dois têm subtítulos constrangedores, estou preparado para enfrentar alguns lugares-comuns ao longo da leitura, mas estou realmente com vontade de lê-los.

Eles abordam o método de planejamento e criação da rede TBWA, também conhecido como disrupção.

Enunciado de forma didática, ele pode passar perfeitamente como mais um blablabla de agência, mas se tivermos a inteligência de julgar a árvore pelos frutos, a coisa muda de figura. A TBWA é responsável por algumas das campanhas mais interessantes da última década, como o trabalho para o Playstation2 e o reposicionamento da Adidas (no Cannes Predictions - um apanhado dos filmes mais promissores do ano, feito antes do festival - tinha uns cinco filmes de Adidas e apenas um de Nike, e era bem inferior). Mais do que bons trabalhos de criação, são bons trabalhos de planejamento, e a criatividade das peças passa a ser uma decorrência natural.

Pra ser bem sincero, a primeira vez que eu entendi o que é planejamento às ganhas foi estudando uns casos da TBWA. Foi bom saber que a coisa ia alguns anos-luz além de um monte de powerpoints com umas conclusões óbvias enunciadas de forma complicada.

Como bônus extra, descobri, ao ver a capa de um dos livros, que a primeira campanha que me fez sentir como um cro-magnon, lá no começo dos anos 90, quando eu mal sabia o nome das agências da cidade, quanto mais as do resto do mundo, é de autoria da TBWA. Era uma campanha surrealista para os relógios Tag Heuer, com o slogan "Success is a mind game", que não ficaria nada mal se fosse veiculada hoje em dia.

15/06/2005 00:13 | Comentários (7) | TrackBack (0)


Rock, tu vê

Fazia uns bons anos que eu não comprava um CD de rock, mas hoje, depois de desistir de levar o Oasis - nada demais, só mais do mesmo - acabei me deixando levar por uma bandinha que só me despertou simpatias, desde a primeira vez em que ouvi falar: Bloc Party.

Bom nome, pra começar. Gostar ou não de uma banda sempre foi pra mim um processo meio caótico, influenciado por um sem-número de fatores externos à música. Nome, descrição do som, imagens dos integrantes, nome do disco, referências, tudo isso vai preparando ou estragando a expectativa, muito antes de ter a oportunidade de realmente ouvir a coisa (ler também, costuma funcionar do mesmo jeito com escritores: eu já gostava muito de Aglaja Veteranyi, antes mesmo de lê-la. O "Por que a criança cozinha na polenta" foi apenas uma confirmação).

Evidentemente, existem exceções, várias: jamais pensei que gostaria de uma banda chamada Smiths, por exemplo. Por outro lado, jamais serei capaz de gostar de uma banda chamada Franz Ferdinand, não adianta, não insistam, ainda mais com aquela capa sem-graça.

Tô ouvindo o Bloc Party pela primeira vez, enquanto escrevo, mas posso dizer que gostei, especialmente da bateria barroca e do vocal, que lembra The Cure, Buzzcocks e, claro, Smiths.

14/06/2005 23:57 | Comentários (7) | TrackBack (0)


Vou rasgar o meu diploma e entrar pro Direito

Maria não conseguiu acompanhar todo o depoimento do Coringa porque tinha que criar uma campanha, mas os dez minutos que ouvi foram mágicos.

Evidentemente, uma parte de mim, majoritária no começo, sabia que estava ouvindo um depoimento de um político enredado num cipoal de acusações de corrupção e que, como manobra diversionista, tentava desviar o foco da discussão, ampliando-o um trilhão de vezes. Perto do caldeirão de merda que ele fez menção de destampar, o caso dos Correios parece titica de galinha, para usar uma expressão sofisticada.

O problema é que ele fez isso tão bem, com uma laje tão grande, que uma partezinha de mim começou a se fascinar pela pantomina em si, pela sua teatralidade, pela sua autoconfiança. Roubar é uma coisa, mas não se sentir culpado ao ser pego roubando é que é realmente a grande arte. Fui só eu ou mais gente se pegou pensando algo como "mas esse homem devia ser Presidente!", tamanho o preparo em justificar o injustificável?

Se falou muito no seu passado como advogado, das suas 400 atuações em tribunais etc etc etc, mas isso é apenas técnica, que nas mãos de uma personalidade menos peculiar não ofereceria nem metade do fascínio.

Me lembro de um mané que foi pego roubando há um tempo atrás, era um funcionário de algum ministério, a história envolvia também orgias e drogas. Essa criatura foi para a frente das câmeras e só faltou se imolar ao vivo, num espetáculo um tanto quanto cansativo de culpa católica e vitimização. Se não me engano, tentou até se matar na prisão, virou evangélico, esses lugares-comuns.

E hoje, isso.

É um avanço. Não sei para que direção, mas é um avanço.

Em 50 anos, roubar o Estado vai ser permitido por lei no Brasil.

14/06/2005 23:37 | Comentários (4) | TrackBack (0)


Resenha cultural

Ainda não posso dizer que sou um expert na programação do Discovery Kids, mas já tenho lá minhas preferências e detescências. "Pigly Winkins", ou algo bem parecido com isso, por exemplo, é um simpático desenho com porquinhos, se não me engano feitos de massa de modelar, sem falar que o nome é pegajoso, grande candidato a virar uma meme insistente, já estou chamando o Santiago de Pigly voltemeia. No outro extremo temos "Thomas e seus amigos", que é absolutamente apavorante, um desenho com trenzinhos com caras humanas, uns sete trenzinhos diferentes, mas as caras são todas parecidas, não consgo conceber que uma criança possa diferenciar um dos outros. É baseado nas histórias de um REVERENDO, o que deixa tudo ainda mais tétrico. Ver aqueles trenzinhos andando pra cima e pra baixo e cantando musiquinhas me parece um pesadelo recorrente. "Lazy Town" também é um equívoco, misturando atores reais com uns bonecos lonchas. O vilão até que é bom, totalmente exagerado, mas o coitado que botaram de mocinho é simplesmente constrangedor, está escrito na testa do sujeito que ele só aceitou o trabalho para pagar seis meses de aluguel atrasado.

E não, não sei bem por que estou escrevendo isso.

13/06/2005 23:32 | Comentários (11) | TrackBack (0)


Píncaros

Muita gente já deve conhecer, mas mesmo assim vale a pena postar este comercial aqui.

Dificilmente fica melhor que isto, entra fácil em qualquer relação dos melhores da década.

13/06/2005 19:24 | Comentários (3) | TrackBack (0)


Grandes momentos da minha vida que eu perdi #734356898

Aniversário do Menezes. Passei a semana toda antecurtindo o momento, mas ontem à tardinha tivemos essa festinha de criança em que o Santiago tocou o horror, não parou quieto, quebrou um copo e ainda queria destruir com toda a decoração. Não descansamos um só minuto, sempre atrás dele, e quando cheguei em casa era um pouco cedo demais pra ir pro Dissonante. Tentei aquela tradicional cochilada, mas quando acordei já era meio da madrugada. Até poderia ter ido, já que até vestido estava e a festa devia estar no auge, mas alguns eventos não-postáveis me deixaram um pouco tristonho e acabei não encontrando ânimo pra ir.

Fica como mais um daqueles eventos míticos que eu vou passar o resto da vida fantasiando como estava.

Desculpa a pilha fraca aí, Menezes.

12/06/2005 11:40 | Comentários (7) | TrackBack (0)


Cherchez la femme

São Paulo - O deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) voltou a fazer denúncias sobre o esquema de mesadas a deputados, afirmando que o chamado mensalão era pago em dinheiro vivo. Segundo ele, o dinheiro vinha de estatais e de empresas privadas, e era trazido em malas, basicamente por dois "operadores", o líder do PP na Câmara, deputado José Janene (PR), e o publicitário Marcos Valério, dono das empresas DNA Propaganda e SMP&B, ambas de Belo Horizonte.

Tava demorando.

11/06/2005 21:58 | Comentários (1) | TrackBack (0)


Igor

Durante a manhã toda, ouvi umas RUMBAS e SALSAS ao longe, com jeito de tocadas ao vivo, emanando provavelmente de uma TENDA DE CIRCO montada no meio do Parcão. Só não fui lá me aventurar porque o Santiago estava dormindo.

Agora descubro que é um ENCONTRO DE CIGANOS e os shows recomeçam às quatro.

Certo que sim.

Se bobear, encontro uns PRIMOS.

11/06/2005 14:33 | Comentários (2) | TrackBack (0)


Granja

De volta do Festival Mundial de Publicidade de Gramado, bate-e-volta, fui só pra ver o pessoal da minha agência (NovaCentro, Cardoso) ganhar um Galo de Ouro e comemorar com eles. Eis que, chegando lá, descubro que ganhei DOIS Galos de Ouro pela Matriz, nem sabia que tava concorrendo, muito massa.

No mais, uma vontadezinha de ficar lá pra festa, ser um pouco adolescente, mas desta vez não deu, foi só um galeto e meia-volta. Vou guardar toda a adolescência que me resta pro aniversário do Menezes no Dissonante.

O Santiago também ganhou um galo, mas o dele foi de bater na guarda da cama, ficou até roxo, tadinho. Amanhã ele vai num aniversário de bebê, acho que vai ser bem divertido.

Só de ler o comentário da londrina Consuelo já me deu vontade de viajar, nem que fosse por uns dias.

11/06/2005 00:20 | Comentários (10) | TrackBack (0)


Ih, virou fotolog2

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Santiago e um senhor calvo não-identificado.

10/06/2005 11:56 | Comentários (10) | TrackBack (0)


Ih, virou fotolog

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Santiago, muito próximo de bater seu próprio recorde no rally Cozinha-Sala.

10/06/2005 11:41 | Comentários (10) | TrackBack (0)


Deep throat

"Tu já quis RACHAR a minha cara uma vez naquela salinha dos fundos do Garagem, quase QUEBROU a minha pitangueira tentando subir nela, quase nos MATOU subindo a serra enrolando um beck e bebendo uma ceva e quase DECAPITOU o Walter durante uma dança do cinto lá em casa.

Mas tu sabe que tu mora no coração do RUIVO."

Certos textos não deveriam ficar circunscritos à lista de quebra-pau dos Insanus.

Este, do Cardoso, é um deles.

09/06/2005 17:48 | Comentários (7) | TrackBack (0)


Andradas esquina com Bento Martins

Quase atropelei o Bruno, o Menezes e mais um transeunte agora depois do almoço.

Mas foi por pouco mesmo, uma lástima.

09/06/2005 14:51 | Comentários (3) | TrackBack (0)


Too close to home, too near the bone

Às vezes é muito difícil não julgar.

09/06/2005 11:45 | Comentários (0) | TrackBack (0)


So far

"The beggining is a very delicate time", já escrevi isso lá no começo, parafraseando a princesinha do Duna, filha do Imperador Padishah Shadam IV (Casa Corrino, se não me falha a péssima memória).

Aliás, já me desviando do assunto: o filho do Frank Herbert se juntou com outro cara (que vontade de escrever "picareta", mas seria precipitado) e juntos trouxeram à luz mais uns dez livros-duna, tratando de acontecimentos anteriores aos tratados pelo papai, a famosa preqüência, que vergüencia de escrever isso. Já vi alguns na Cultura, "House Atreides", "House Corrino" etc etc etc, mas sinceramente, não tive coragem nem de ler um trechinho, o cheiro de embuste é muito forte. Alguém leu?

Mas voltando ao tema inicial deste post, os começos. O começo aqui foi bem menos tenso que na agência anterior, e não só pelo fato de que aquela ficava a 480km da minha casa e esta a três quadras. Tem mais a ver com o jeitão do lugar e das pessoas. Aqui é tranqüilo. Não largado, mas tranqüilo. Com o tempo obviamente vamos descobrindo probleminhas a ser resolvidos, mas a essência é boa. Dá pra trabalhar em cima, vale a pena.

Fora isso, preciso dar um jeito de retomar o livrinho, já que voltei a ter horários comerciais. Pena não poder mais varar madrugadas, mas dá-se um jeito. O esqueletinho dele já tá pronto, falta uma costela aqui, um fêmur acolá, agora é mais uma questão de paciência, e isso eu tenho tido de sobra.

Também preciso achar um tempo pra voltar a ler coisas, tava indo num ritmo bom.

E preciso achar uns assuntos mais interessantes que a minha vida pra gerar posts também.

08/06/2005 18:57 | Comentários (4) | TrackBack (0)


RSVP

TEC: Trilha festiva, mas não muito gay.

LOC1: NAVAL sexta? (consultando o cartão de crédito) Claro!

LOC STANDARD: Quem mais?

08/06/2005 11:59 | Comentários (12) | TrackBack (0)


Queimar guitarra é fácil, quero ver queimar as MÃO

lanny_guitarra.jpg

Dezenove de junho, Lanny Gordin tocando no Santander.

Chorarei.

07/06/2005 19:43 | Comentários (3) | TrackBack (0)


Happy happy joy joy

Primeiro dia de aula é sempre esquisito, mas gostei da agência, do clima, das pessoas etc etc etc. Tem tudo pra durar.

Era bom estar em casa. É bom estar trabalhando.

Ah, a agência é a NovaCentro, fica a três quadras da minha casa.

Daqui a pouco vou ali nas Americanas comprar um balde e pazinhas pro Santiago. Ele agora quer brincar na caixa de areia do Parcão e precisa dos apetrechos. Hoje o coitadinho brincou com um graveto, porque nenhuma criança quis emprestar os seus pra ele.

07/06/2005 18:54 | Comentários (6) | TrackBack (0)


Melhor manchete que eu li ontem


"RATO COMPLETA UM ANO COMO DIRETOR DO FMI"

Parabéns pro terrorista que fez esta.

07/06/2005 09:11 | Comentários (4) | TrackBack (0)


Fraldas garantidas

Seguindo na linha diário: acabo de apertar a mão de dois sujeitos - um de cada vez - e isso significa que estou novamente empregado.

Amanhã mais detalhes. O que posso adiantar agora é que é direção de criação numa agência média e que a equipe conta com várias pessoas legais com quem eu já trabalhei antes.

No que depender de mim, pretendo ficar bastante tempo nessa.

06/06/2005 18:01 | Comentários (17) | TrackBack (0)


Diretamente do nosso laboratório de memeologia


"...e aí, quando eu tava no AUSCHWITZ do desespero..."

Não é lindo?

Acabei de fazer.

05/06/2005 21:59 | Comentários (2) | TrackBack (0)


AdForum 3

Sério, cada vez mais tenho a impressão de que a TBWA funciona numa dimensão paralela.

Esse comercial é mais uma prova disso.

Pesquisa do SAC: vocês conseguem ver estes comerciais direto ou precisam se cadastrar? Acham legal esse tipo de post?

05/06/2005 15:33 | Comentários (11) | TrackBack (0)


Gestação de elefante

Não interessa a ninguém, eu sei, mas tive que derrubar algumas paredes do meu livro ontem.

É mais difícil do que parecia.

Bem mais.

05/06/2005 15:23 | Comentários (10) | TrackBack (0)


Niteowl

Aquela coruja da RBS não foi criada pra Copa do Japão/Coréia, porque os torcedores tinham que madrugar, trocar a noite pelo dia etc etc etc?

Então por que o maldito animal continua vivo?

05/06/2005 15:20 | Comentários (8) | TrackBack (0)


Repent

Já era pra ser inverno, não? Nunca sei que dia começa.

Mas o veranico de MAIO já devia ter passado, isso é certo.

Como será o verão? Lava caindo dos céus?

05/06/2005 15:08 | Comentários (0) | TrackBack (0)


New Balance 2

Interessante esta matéria que foi divulgada pelo weblog do nominimo, sobre o novo neonazismo alemão.

Pra mim, ENQUANTO HOMEM DE MARKETING, o mais fascinante são essas marcas que acabam virando códigos dos movimentos, como os tênis New Balance (o N da lateral da maioria dos modelos significaria Nacional-socialismo) ou as roupas da Lonsdale (vai saber por quê).

Gosto de colecionar esse tipo de informação. Alguém aí não sabia que moletons com o número 88 significam Heil Hitler? O H é a oitava letra do alfabeto, veja só.

Outra legal é o sistema de lenços entre os adeptos do sadomasoquismo: um lenço no bolso esquerdo da calça significa que você é um sub; no bolso direito, um domme. As cores significam uma série de coisas, mas essa parte eu já esqueci (lenços pretos são para adeptos hardcore, por exemplo).

Alguém conhece mais algum exemplo deste tipo de código?

04/06/2005 00:34 | Comentários (10) | TrackBack (0)


Azougue* eu tomo pra me distrair, azougue* eu tomo pra me transformar

Passei o dia inteiro com essa música do DJ Dolores na cabeça.

A voz da mulher é muito massa

É o tipo da canção EXU.


*Segundo recentes pesquisas, azougue é "uma mistura de PÓLVORA com aguardente e ervas, bebida usada em ritual religioso e tradicional dos caboclos de lança guerreiros do maracatu de baque solto, da região da mata e dos canaviais de Pernambuco." (Caps lock meu. Fonte: reciferock.com.br)

04/06/2005 00:08 | Comentários (2) | TrackBack (0)


Sod it

Sim, sou uma dessas pessoas que gostam de Oasis.

Faz uns 8 anos que não compro nada deles, mas acho que vou ouvir com carinho este último CD.

04/06/2005 00:07 | Comentários (3) | TrackBack (0)


Querido diário

Eita porra, que dia corrido.

Acordei antes das 8, com o Santiago enfiando o dedo no meu nariz. Lá pelas 6 ele sempre acorda no berço do quarto CONTÍGUO e, pra ver se dorme mais um pouco, costumamos trazê-lo pra nossa cama. Costuma funcionar.

Depois tive um rosário de reuniões, um almoço cheio de novidades, uma sessão de acupuntura, me chamaram pra um free urgente, fui visitar meu pai no hospital (teve um princípio de treco e não avisou ninguém, o Clint Eastwood dos pobres) e depois comprar um livro pra levar pra ele não se entediar muito.

Como achei que merecia, na passada já catei aquele CD, o da Roberta Sá. Neste exato momento, ela canta "Casa Pré-fabricada". Ainda é cedo pra dizer se eu gosto.

Pelas minhas contas otimistas meu livro já tem umas 70, 80 páginas. A madrugada de hoje vai ser dedicada à digitação criativa de um longo trecho escrito à mão, na última viagem Florianópolis/Porto Alegre.

A mulher agora está cantando "Ah, se eu vou", do Lula Queiroga. Que música maravilhosa. Se você puder, baixe de algum lugar, eu garanto a mão.

03/06/2005 23:16 | Comentários (2) | TrackBack (0)


New Balance

Santiago e o aspirador de pó tiveram um ARGUMENTO ontem de noite. Ele empurrou o R2, perdeu o equilíbrio e se ESTABACOU de cabeça em cima das rodinhas da minha cadeira. Doloroso, posso assegurar.

Mas se não rachar o melão até aprender a caminhar, tá valendo.

03/06/2005 09:36 | Comentários (0) | TrackBack (0)


The Office

Tudo indica que minhas manhãs e tardes livres conhecerão o seu fim em breve.

Só espero que não surja outra oportunidade legal logo depois de fechar, como sói acontecer.

Até lá, pau no livro.

02/06/2005 20:06 | Comentários (0) | TrackBack (0)


Letrinhas

Três da manhã e eu estou ESCREVENDO AFU, quem haveria de dizer. Cinquenta e três páginas de garamond 20 até o momento, gostaria de saber quanto dá isso de página impressa.

Arrumei uma das duas estantes, mas o problema é que botei quase todos os livros bons nela, na outra só ficou tranqueira. Acho que amanhã vamos buscar um certo equilíbrio.

As leituras prosseguem com o "Primeiras Estórias" do tio Guimarães, o "Ainda Orangotangos" do Paulo Scott e aquele livro de contos, "Dentro de um Livro", com Cardoso, Terron e grande elenco.

Na fila, "Breves Entrevistas com Homens Hediondos", de não-sei-quem Wallace, recomendado pelo Galera, e "Rita Ritinha Ritona", do Dalton Trevisan.

Sem sono.

02/06/2005 03:03 | Comentários (8) | TrackBack (0)


Gold Line = LIXO

Aconteça o que acontecer, JAMAIS comprem qualquer coisa na Gold Line, aquela lojinha de informática que tem na entrada do Iguatemi.

Comprei uma máquina digital lá, o cabo veio trocado e, por eu ter demorado a perceber o problema, eles dizem que não podem mais trocar a peça.

01/06/2005 15:23 | Comentários (17) | TrackBack (0)