por Marcelo Firpo

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Day one

Sou forcado a concordar que as coisas teriam sido um pouco menos dificultosas se eu tivesse reservado hoteis, ainda que isso tire metade da graca da viagem.

Santiago nao come. No aviao comecou a falar que queria ir pra casa. Depois acho que entendeu que casa eh um conceito relativo a partir de agora.

Fim do tempo de internet.

Ah, o carrinho que comprei so pra carrega-lo na viagem se extraviou.

29/09/2006 12:21 | Comentários (5) | TrackBack (0)


Tchau

É realmente hora de entrar em férias quando tu posta uma mensagem destinada ao blog da agência no seu blog pessoal.

27/09/2006 19:23 | Comentários (0) | TrackBack (0)


Helen Back

Feito. Cheguei lá às onze e meia e uns vinte minutos depois já estava de avental com o popô de fora. Não lembro de nada da operação em si, ao contrário das cirurgias anteriores, em que meio que sonhava com a função toda e ouvia os médicos conversando entre si em pequenos lapsos. Dormi no hospital e fiquei lá até o meio-dia. A pedra não era tão pequena assim, maior que a cabeça de um alfinete dos grandes, e toda pontuda. Tenho a sensação de estar mijando vidro moído agora, mas pelo menos já parou de sangrar. Comprei uns oito saquinhos de chá quebra-pedra no Mercado. Serei preso no aeroporto por tráfico fitoterápico.

26/09/2006 15:28 | Comentários (5) | TrackBack (0)


Fodeu, Brasil

Fiz uma nova eco agora de manhã. A pedra continua lá.

Embarco em dois dias pra Europa.

Bombardear a pedra com ultrassom tem só 50% de chances de dar certo, pelo lugar onde ela está encravada.

Solução: buscar pela uretra. Devo fazer hoje de noite.

25/09/2006 15:56 | Comentários (9) | TrackBack (0)


Gotham

Alguém sabe me dizer quando foi que aprovaram a lei que proíbe a troca de lâmpadas queimadas dos postes de iluminação pública no município?

Contei sete postes seguidos sem luz ontem em frente ao Hospital de Clínicas. E mais uns quatro na Ipiranga, perto do Planetário.

19/09/2006 18:39 | Comentários (8) | TrackBack (0)


Mejores en todo

Fui ver "Buena Vida Delivery", sábado à meia-noite. Nem gostei tanto assim, a primeira hora é bem melhor que o resto, um filme menor, enfim, mas mesmo assim anos-luz à frente de quase todo o cinema brasileiro. Os atores, eles parecem estar realmente acreditando no que dizem, e não fazendo teatro.

Fora isso, até os picaretas de lá têm mais dignidade que os nossos.

18/09/2006 17:48 | Comentários (1) | TrackBack (0)


A cura pelo tofu

Acordei com mais um punhal ritual indiano cravado na minha região lombar. Outra pedra. Experimentado que sou, peguei minhas coisinhas, com cuidado pra não acordar mulher e filho, saí cambaleando pela rua, quase vomitei três vezes antes de entrar num táxi e fui para o hospital, sempre grunhindo.

Pedra média, essa, mas quase na saída. Não sinto nada agora, tô meio sedado.

Segundo o médico, tenho que maneirar nas carnes, massas, pães e chocolate.

Chocolate, céus. Fim da vida.

15/09/2006 16:33 | Comentários (9) | TrackBack (0)


Cúrcuma

Não estou ganhando nada pra dar essa dica, mas bem que gostaria.

Pedi ontem, achei bem honesto.

E ainda comi as sobras no café-da-manhã.

13/09/2006 11:06 | Comentários (7) | TrackBack (0)


Suto, papai

Vídeo preferido do Santiago no YouTube.

08/09/2006 14:50 | Comentários (3) | TrackBack (0)


Xeque-mate

A Gilmara foi minha colega na segunda ou terceira série do colégio. Talvez não me lembrasse dela se não tivesse usado seu nome para batizar o Fator Gilmara. E certamente não teria usado o seu nome para batizar o Fator Gilmara se ela não tivesse feito o que fez naquela tarde ensolarada, há cerca de vinte e dois anos.

Gilmara estudava no Anchieta porque era filha de uma servente. Isso devia ser bem complicado pra ela, porque na prática tinha que conviver com quarenta alunos de outra casta, a grande maioria ricos e mimados. Eu também não era dos mais abonados, ter me matriculado lá foi mais um ato de teimosia dos meus pais do que uma decorrência natural, mas estava mais integrado ao ambiente que a Gilmara, que ainda por cima era negra. Espero de coração que aqueles anos difíceis que ela passou por lá tenham compensado na forma de uma boa educação e um bom emprego. Dito isso, voltemos àquela tarde ensolarada.

Gilmara sentava perto da janela, bem no fundo, a última classe de todas. Talvez fosse o jeito que achou de não chamar muito a atenção. Era quieta e assustadiça, o que é facilmente explicável. Não era das mais estudiosas, mas isso não vem muito ao caso. O que vem realmente ao caso foi o que ela fez.

Estávamos todos copiando a matéria do quadro-negro em silêncio, matemática, talvez, quando, lá dos confins da sala, ouvimos um grito agoniado de socorro.

Levantamos todos, a professora abandonou seu posto e em segundos estávamos lá, em volta da classe de Gilmara, e aqui cabe um parêntese: as classes eram inteiriças, de madeira escura, reunindo no mesmo módulo a cadeira e a escrivaninha, unidas por duas hastes de madeira paralelas, que serviam de base. Para facilitar a acomodação dos estudantes, o assento da cadeira era móvel e podia ser levantado. Entre o assento propriamente dito e o encosto das costas havia um vão retangular, de cerca de vinte e cinco centímetros de altura por quarenta de comprimento. Fim do parêntese.

E lá estava Gilmara, ajoelhada atrás da classe, com o pescoço enfiado no vão da cadeira, o queixo apoiado no assento, como se prestes a ser guilhotinada. Levou um certo tempo para tirá-la de lá, enquanto todos nós exercitávamos o que as crianças têm de melhor, que é a crueldade.

O episódio da classe foi para sempre a marca registrada da Gilmara no colégio, e até hoje eu fico imaginando como ela conseguiu, no meio de uma aula cheia e em absoluto silêncio, sair da classe onde estava sentada, se ajoelhar atrás da cadeira, enfiar a cabeça no vão e finalmente dar um jeito de ficar presa lá. Daí que surgiu o conceito do Fator Gilmara, que é a incrível e quase mágica capacidade que as pessoas têm de se meterem, por seus próprios méritos, em situações complicadas das quais elas não conseguem se safar sozinhas.

Escrevo isso porque ando bastante impressionado com o meu Fator Gilmara.

06/09/2006 15:17 | Comentários (10) | TrackBack (0)


Cavalo

Não sei bem por que, mas a cada linha que leio deste livro penso "O Parada é que ia gostar desse cara."

Já pensei isso 935 vezes até o momento.

05/09/2006 20:27 | Comentários (0) | TrackBack (0)


Você sabe o que significa essas cinco pedrinhash?

Bá, não pode ficar melhor que isso.

Via lista do Insanus.

05/09/2006 09:53 | Comentários (0) | TrackBack (0)


Itchy

Obrigado, senhor.

Poderei voltar a usar cintos agora.

02/09/2006 20:14 | Comentários (0) | TrackBack (0)


Diliça

É nesses momentos que a Internet se justifica.

E aqui tem (vo)C.

01/09/2006 17:35 | Comentários (2) | TrackBack (0)


Ambliopia

Tô lendo um livrinho muito divertido no banheiro.

No resto da casa, comecei o Oblivion, assustador como sempre.

Quase terminando um sobre os judeus, também.

Empaquei neste, não por ser ruim, mas não devia ter visto o filme antes.

Tava lendo este aqui, também, mas a faxineira deu um sumiço.

01/09/2006 16:25 | Comentários (1) | TrackBack (0)


El niño de los milagres2

E tem essas coisas que não se explicam: estava dirigindo ontem na Nilo Peçanha, depois do Anchieta, a mais ou menos 70km/h.

No exato instante em que penso "onde é que ficava aquele pardal mesmo?", o Santiago fala no banco de trás: "Cuidado muta papai."

Não me lembro de ter explicado nada a respeito pra ele.

01/09/2006 10:33 | Comentários (8) | TrackBack (0)