por Marcelo Firpo

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Porn is the new gear, né?

Hotsite de uma marca de roupas francesa.

Very hot.

Baixem os catálogos.

31/05/2006 11:17 | Comentários (4) | TrackBack (0)


Memento

Não se passa uma semana na minha vida em que eu não seja cumprimentado por uma pessoa que eu não faço idéia quem seja.

Descontando os que acham que eu sou o Piá, ainda assim tem MUITA gente, gente que me chama pelo nome, inclusive.

Respondo os cumprimentos e sigo em frente, mas não consigo deixar de ficar pensando que eu devo ter alguma condição neurológica grave.

Aconteceu de novo há cerca de meia hora.

29/05/2006 14:43 | Comentários (14) | TrackBack (0)


Truvão

Enquanto há vida há esperança: andando de bicicleta pela Redenção ontem me deparei com pessoas, seis ou sete delas, tocando maracatu, e bem direitinho.

Pretendo voltar lá domingo que vem.

29/05/2006 10:09 | Comentários (1) | TrackBack (0)


Eks

Vi o X-Men 3 ontem de noite, e achei o melhor de todos. O 1 foi legalzinho por mostrar que dava pra transpor a história dos quadrinhos para a tela. O 2 já avançou um pouquinho, a história é mais interessante, mas ao meu ver comete um pecado mortal, que é o de ter um vilão "civil" (sempre odiava quando acontecia isso nas revistas. Vilões precisam de uniformes - de preferência com máscaras ou capacetes - e nomes-fantasia). Enfrentar um sujeito de terno e gravata chamado Onofre O Terrível estraga a brincadeira toda.

O 3 reúne o melhor dos dois anteriores: o Magneto volta a ser o adversário e dá shows de canastrice, como na cena em que resgatam a Mística; novos mutantes são apresentados (Fera e Fanático ficaram muito bem) e o roteiro é envolvente, especialmente a partir do momento em que todo mundo começa a morrer.

Tudo isso e mais Jean Grey, Tempestade, Mística e Kitty Pride estourando a tanga.

29/05/2006 09:56 | Comentários (7) | TrackBack (0)


Hey yo

Aconteceu ontem de novo: estou num coquetel, olhando para o vazio, quando se planta um sujeito na minha frente e me cumprimenta efusivamente, parece realmente muito feliz em me ver. Daí pergunta:

"E o AGENTE B, não veio?"

Fico esperando a piada se concluir, faço a cara mais sarcástica que eu consigo, praticamente o Salman Rushdie, mas ele mantém o sorriso franco, desarmado de intenções irônicas.

Mantenho o momento por mais algum tempo, vai que ele realmente está tirando uma comigo.

Finalmente, desisto:

"Ahn, acho que tu tá me confundindo."

Agora sim, ele sorri, matreiro. Acha que eu sou a pessoa que ele acha que eu sou, mas que EU é que estou brincando com ele, tentando me fazer passar por um terceiro, um Firpo qualquer.

Minha vez de manter a expressão. Vez dele desistir:

"Tu não é o PIÁ?"

"Ho, ho, ho, não."

"Béin, desculpa aí, meu."

Resolvo ir pra casa.

26/05/2006 14:44 | Comentários (8) | TrackBack (0)


Na biblioteca do Sonhar

Tenho um sonho recorrente desde a infância, que batizei, sem lá muita imaginação, de "sonho feliz".

Ele consiste mais ou menos no seguinte: entro numa loja de revistas ou sebo e percebo, abestalhado, que as paredes estão forradas de revistas cujas capas jamais vi antes. Caminho pelos corredores, manuseio algumas delas, folheio, leio trechos de histórias jamais publicadas, experimento uma sensação de maravilhamento e depois acordo.

Algumas variações incluem lojas de CDs, sebos de vinil e livrarias.

Ontem de noite, antes de dormir, experimentei por uma boa hora a mesma sensação: o canal 15 da NET, UniTV, apresentava uma sequência de clipes absolutamente desconhecidos e muito bons, quase todos eles em francês.

Começou com uma bandinha com vocal feminino e um clipe de bonequinhos, em que um jacaré e outro bicho se enfrentavam, depoois iam para uma mesa de cirurgia e eram costurados um no outro, depois morriam, depois cruzavam o rio Estige e depois ressucitavam, com as sessões devidamente separadas por títulos como "Crossing the Styx". Musiquinha boa e esquisita.

Depois apareceu um duo meio Hermes e Renato, uma música toda descabeçada e desconstruída, num clipe bem esquisitinho também, com referências de chanchada.

Depois uma espécie de raggajungle, todo contado em fotografias animadas, tinha quatro caras de ternos com as caras verdes, eles atiravam uma mulher de um carro e ela deslizava sorridente pelo asfalto sem se machucar. A batida era drumba, mas era nova, diferente.

Depois um house, cantado por uma mulher interessante e com um clipe todo legal, com referências de cartazes de filmes do 007.

Depois uma música bem experimental, com uma edição repetitiva, pessoas trabalhando numa linha de montagem.

Depois uma coisa meio Jovem Guarda, em francês, só a cara do cantor.

E assim sucessivamente, por um bom tempo, clipes estranhos, músicas desconhecidas, artistas nunca vistos e, com exceção de microcaracteres ilegíveis entrando e saindo em fade num cantinho da tela numa questão de nanossegundos, nenhuma identificação.

Não é sempre que eu sonho antes de dormir.

22/05/2006 10:50 | Comentários (3) | TrackBack (0)


Zapping

Vendo a Letícia Sabatella dando uma entrevista pra Marília Gabriela.

Ela é uma hábil equilibrista da tênue linha que separa a chatice do sublime.

Quando tu tá prestes a concluir que "ok, ela é meio mala mesmo", vem um trejeito, uma expressão, um olhar que te quebram docemente as duas pernas com tacos de beisebol.

Fora isso, melhor nome.

16/05/2006 23:42 | Comentários (10) | TrackBack (0)


Voadora no pescoço

Mais uma vítima da onda de violência que se alastra pelo país: eu, ao saber do preço da renovação do seguro do carro.

16/05/2006 14:33 | Comentários (7) | TrackBack (0)


Pânico em essepê, pânico em essepê, pâ-ni-co em esse-pê

Onde foi que eu guardei meus passaportes mesmo?

15/05/2006 18:37 | Comentários (11) | TrackBack (0)


Axis of Evo

Acho que foi Hermano, o Diplomata, quem escreveu isso primeiro, mas começo a me colocar a favor da idéia de invadir a Bolívia, matar todo mundo e construir um grande estacionamento no local.

Pelo menos assim não vamos mais precisar ouvir as asneiras do nosso governo sobre o assunto.

11/05/2006 19:22 | Comentários (4) | TrackBack (0)


"O homem é como a espuma do mar"

Espero que o irmão da Cicilha não fique puto comigo, mas aqui vai o CD novo do Mombojó que eu acabei de encontrar.

Que sirva para divulgar o trabalho da banda por aqui e gerar convites para shows.

Não gosto de me arrepender das coisas, mas teve uma vez em 2002 que eu podia muito bem ter me mudado pro Recife. Foi depois de um carnaval especialmente legal, eu tinha mais 30 dias de férias à disposição, podia ter ficado por lá, arranjado um trabalho e voltado pra cá só pra me demitir do emprego daqui e entregar o apê.

A essas alturas já teria sótaque, moraria em Ólinda, com vista pro mar. Talvez até sentisse saudades do Brique da Redenção, do Fogaça e do Falcão.

Nem cogitei a hipótese, preferi ir pra São Paulo, estagiar um mês na Trama, minha obsessão de então.

Uma água de coco em Boa Viagem a mais e essa idéia poderia ter surgido na minha cabeça.


11/05/2006 13:21 | Comentários (26) | TrackBack (0)


Make me roar

Cá vai uma dieta sexualmente saudável tal qual descrita no Daily Telegraph de Calcutá. (Os indianos têm uma certa tradição na busca das influências externas sobre os prazeres da carne.)

Cereja, maracujá, laranja, manga, mamão e figo têm carboidratos que dão energia.

Vitamina C é boa para produção de esperma: portanto, melão, limão e laranja.

Zinco induz hormônios sexuais. Portanto: ostras e frutos do mar, grãos integrais – trigo, arroz, feijão, castanhas. Também cabe frango sem pele grelhado.

Ácidos graxos regulam hormônios – incluindo os sexuais. Daí, sementes de girassol na salada. E azeitonas. Óleos vegetais em geral, também, principalmente azeite.

Alguns ácidos graxos encontrados em peixes como salmão e atum são usados para a produção de prostaglandinas, que fazem parte do líquido seminal e regulam hormônios de humor.

Pimentas – assim como o gengibre –, acredita-se que melhoram a circulação e estimulam terminações nervosas.

Chocolate, principalmente os mais escuros, têm cacau, uma boa fonte de antioxidantes. Chocolate estimula a liberação de endorfinas que relaxam os nervos e dão prazer. (Maconha faz a mesma coisa.)

Céus.

Sublinhados estão os alimentos que consumo em grande quantidade e frequência.

Tantra, baby.


10/05/2006 19:30 | Comentários (3) | TrackBack (0)


Hir dis

Baixei também o CDzinho do Matisyahu, aquele judeu ortodoxo que canta reggae.

Impossível não lembrar do Cardoso o tempo inteiro, e olha que o cara nem ruivo é.

09/05/2006 21:35 | Comentários (3) | TrackBack (0)


Quiet is the new loud

Ainda no mesmo assunto: que belíssimo sonzinho pra pessoas de meia-idade como eu esses Kings of Convenience fazem.

08/05/2006 13:56 | Comentários (1) | TrackBack (0)


Eita

Isso deve estar nos emules da vida há tempos, mas só agora eu encontrei, e me sinto na obrigação de passar adiante: gravações de Chico Science e Nação Zumbi anteriores ao primeiro disco.

As duas primeiras músicas são tocadas ainda naquele formato guitarra, baixo e bateria, sem os tambores de maracatu, e mesmo assim vaporizam 100% do que é produzido hoje em dia.

08/05/2006 13:29 | Comentários (3) | TrackBack (0)


Anedoktas

Muito legal esse artigo sobre piadas políticas sob o comunismo.

Via nomínimo weblog.

04/05/2006 12:52 | Comentários (2) | TrackBack (0)


Bonobo literário

Gostaria de ter tempo pra escrever uma sensível e bem pensada resenha sobre o "Mãos de Cavalo" mas, se a própria leitura do texto foi feita a partir de minutos surrupiados de uma concorrência publicitária que perfurou dois feriadões e durante os cochilos do meu filho, fica realmente difícil esse exercício.

O que posso dizer é que, apesar de toda a expectativa que tinha, não imaginava que a história fosse me prender tanto. Se tivesse tido tempo suficiente, teria lido tudo de uma vez. Como não havia, dividi em três ou quatro incursões.

É um grande romance de formação, daqueles que a gente lê imaginando o impacto que aquelas linhas teriam, se lidas há uns quinze anos, durante a própria adolescência. Talvez seja esse mesmo o mérito maior do livro: nos transportar para a nossa própria Esplanada e nos fazer refletir sobre os traumas e feitos heróicos ou covardes que marcaram a nossa vida.

O primeiro capítulo dá uma impressão quase errada sobre a trama, porque por algumas páginas parece que o autor vai ser levado pela própria capacidade de descrição hiper-realista, hiperdetalhista, quase barroca. É como se ele estivesse dando o tom do livro, mas exagerando um pouquinho, só para mostrar que pode, que poderia seguir pedalando naquele ritmo por mais cem, cento e cinquenta páginas.

Aos poucos, entretanto, a história vai entrando em cena e se impõe. O hiperdetalhismo até prossegue, mas a urgência da trama que se desenrola fala mais alto que tudo, os personagens ficando cada vez mais vivos e densos, os capítulos terminando em abismos de expectativa.

Se esse livro for indicado para escolas vai fazer um estrago considerável em alguns melõezinhos. Não que ele seja juvenil, mas o universo que aborda para falar de coisas adultas é muito real, muito envolvente e muito próprio dos adolescentes.

Galera segue adiante, fazendo pouco dos obstáculos cada vez maiores, dando a impressão de que realmente não dá muita bola, e nisso se parece muito com o Bonobo.

02/05/2006 12:26 | Comentários (1) | TrackBack (0)