Tentando abater um tucano
O Cardoso enviou uma mensagem para a lista interna do insanus.org, chamada "45 razões para nunca votar no chuchu". Certamente é uma resposta de petistas à corrente "100 motivos para não votar em Lula" que anda rodando pela rede.
Percebe-se, porém, duas ausências importantes na corrente: Gabriel Chalita e Saulo de Castro, dois fiéis escudeiros de Alckmin e possíveis ministros da Educação e Justiça. A mediocridade do primeiro e a incompetência do segundo deveriam ser os motivos 46 e 47 para evitar o voto no tucano. O próprio Alckmin andou dizendo que o eleitor deve olhar com quem o candidato anda.
45 RAZÕES PARA NUNCA VOTAR NO PICOLÉ DE CHUCHU, ZEROALDO PINÓCKMIM
1. Em 1995 quando o PSDB e Geraldo Alckmin assumiram o governo do
estado de São Paulo a participação paulista no PIB nacional era de
37%, segundo a Fundação SEADE. Em 2004 esta participação caiu para
32,6%, demonstrando portanto, que graças a Alckmin o estado de São
Paulo perdeu 12% de toda a riqueza nacional. Isto significa menos
crescimento econômico, menos geração de renda, menos salários e menos
empregos a população paulista.
2. Em virtude desta queda de desempenho da economia de São Paulo e a
inexistência de políticas públicas de geração de trabalho e renda a
taxa de desemprego chegou a 17,5% e ao longo do desgoverno tucano de
Alckmin cresceu 33,6% (1995-2005), segundo o IBGE. A taxa de
desemprego em São Paulo é ainda maior que a taxa média nacional, que é
de 10,9%. Vale ressaltar que durante 8 anos tivemos a dobradinha
nefasta entre PSDB no Estado de SP e no Governo Federal para produzir
tais taxas. Se não bastasse isso, para agravar ainda mais a taxa de
desemprego, Alckmin reduziu em R$ 9 milhões o orçamento da frente de
trabalho.
3. Governador Alckmin, à época presidente PED, foi o condutor de todo
o processo de privatização, arrecadando entre 1995-2000 em valores
correntes R$ 32,9 bilhões, destes, cerca de 72% (R$ 23,9 bilhões)
obtidos pela venda do setor energético de São Paulo. Contudo, apesar
desta enorme soma arrecadada, o Balanço Geral do Estado mostra que, a
dívida consolidada do Estado cresceu de R$ 34 bilhões em 1994 para R$
138 bilhões em 2004, um crescimento real de 33,5%, utilizando-se o
indexador IGP-DI. Portanto, Alckmin vendeu 2/3 das empresas estatais
do estado e mesmo assim a dívida consolidada cresceu ao longo de seu
mandato. O absurdo: Geraldo ainda mente ao dizer que houve saneamento
das finanças e se auto-intitula um "grande gerente".
4. No exercício financeiro de 2003 o Estado de São Paulo, desgovernado
pelo PSDB de Geraldo Alckmin, atingiu um déficit (receita menos
despesa) em suas contas de mais de 572 milhões de Reais.
5. Com o desgoverno tucano São Paulo perdeu R$ 5 bilhões na venda do
Banespa. Considerando o valor pago pelo Santander e o montante total
da dívida do Banespa com a União e que foi paga às pressas por Alckmin
para que o Santander comprasse um Banco sem dívida, houve um prejuízo
de mais de R$ 5 bi que deveriam ser investidos na área social mas que
Geraldo preferiu doar a uma empresa multinacional da Espanha.
6. O descontrole das finanças públicas paulista reflete a gerência
desastrosa de Alckmin, que aplica uma Lei Orçamentária irreal. De 1998
a 2004 o Orçamento estadual apresentou uma estimativas falsas de
"excesso de arrecadação" na magnitude de R$ 20 bilhões que são
vinculados a rubricas sobretudo publicitárias e portanto financiando
campanha eleitoral às custas do contribuinte paulista enquanto Alckmin
veta orçamento maior para a Educação.
7. Geraldo não cobra devedores de São Paulo. De 1998 a 2004 houve
queda na arrecadação junto aos devedores de tributos em cerca de 52%,
representando uma perda de aproximadamente R$ 1 bilhão que poderiam
ser investidos na área social.
8. Caem os investimentos no desgoverno de Geraldo Alckmin. A
participação percentual dos investimentos nos gastos totais caiu em
2003 e 2004 de 3,75% , o que é bem inferior por exemplo ao de 1998,
quando atingiu 5,39% do gasto total. É o Estado se afastando da
sociedade e resultando em precarização de serviços públicos.
9. Geraldo Alckmin arrocha salários dos servidores públicos de São
Paulo: Em 1998, o gasto com ativos e inativos representava 42,51% das
despesas totais do Estado. Em 2004, este gasto caiu para 40,95%,
resultado da política de arrocho salarial e redução das contratações
via concurso público, porém com aumento dos cargos por nomeação do
governador.
10. Alckmin não tem projeto de desenvolvimento para as regiões do
Estado de São Paulo: Das 40 Agências de Desenvolvimento Regional
previstas pelo governo tucano em 2003, nenhuma foi criada.
11. Alckmin corta brutalmente os gastos na área social: Apesar do
excesso de arrecadação de R$ 12 bilhões, durante o período 2001-2004,
o governo deixou de gastar os recursos previstos. No ano de 2004, a
área de desenvolvimento social perdeu R$ 123 milhões, já com
desenvolvimento regional não foram gastos R$ 5,8 bilhões.
12. Alckmin ofereceu regime tributário especial, por meio da
Secretaria Estadual da Fazenda, que dá vazão a fragilidade
fiscalizatória para a empresa Daslu, que recentemente teve sua
proprietária presa pela Polícia Federal por crimes de sonegação fiscal
e evasão de divisas. Vale mencionar que Alckmin esteve presente na
abertura desta loja e chegou até a cortar a fita inaugural.
13. Ao longo do desgoverno tucano de Geraldo Alckmin houve redução de
50% no orçamento de pesquisa do IPT (Instituto de Pesquisas
Tecnológicas). O instituto, que existe há 106 anos, financia pesquisas
para o desenvolvimento econômico, geração de renda e fortalecimento da
indústria paulista. Em julho deste ano já foram demitidos do IPT 10%
de seus funcionários e até janeiro de 2006 serão mais 5%. Este foi
mais um dos fatores da redução da participação do PIB de SP no total
do Brasil.
14. Alckmin extinguiu cursinho pré-vestibular gratuito
(Pró-Universitário), deixando de investir R$ 3 milhões e impediu a
matrícula de 5.000 alunos que agora estão muito mais longe da formação
superior graças ao PSDB.
15. Alckmin vetou dotação orçamentária de R$ 470 milhões para a
Educação de SP. A "canetada" do des-governador anulou a votação dos
parlamentares do Estado principalmente para o ensino superior e
técnico. Geraldo mente deslavadamente ao afirmar que investe 33% em
Educação quando na verdade só investe o mínimo determinado pela
constituição Estadual, que é de 30% do orçamento.
16. Dados do INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais) demonstram que a qualidade do ensino paulista é pior que
a média do Brasil. Segundo esta fonte oficial a porcentagem de alunos
que se encontram nos estágios crítico e muito crítico representam
41,8% do total de alunos do estado. Ao passo que em nível nacional os
alunos que se situam nestes mesmos estágios representam 5,6% do total.
Portanto, levando-se em consideração este indicador relevante e
oficial o desempenho da educação gerenciada por Alckmin é 86,6% pior
que a do Brasil.
17. O programa de transferência de renda de Alckmin atende a 60 mil
pessoas com um benefício médio de R$ 60, ao passo que o mesmo programa
que foi levado a cabo na capital paulista pela prefeita Marta Suplicy
atende a 176 mil famílias com um complemento de renda de R$ 120.
Portanto o que foi pago só pela cidade de SP, durante a gestão
anterior, a cada família é o dobro do que é pago pelo PSDB e o mesmo
modelo de programa atinge 14 vezes mais famílias. Desta forma o
programa de Alckmin é em menor quantidade e menor qualidade.
18. Após mais de 10 anos de PSDB em São Paulo, escolas estaduais
continuam sem distribuição gratuita de uniformes, material escolar e
sem transporte, ao contrário do que ocorreu quando a prefeita Marta
Suplicy governou a capital.
19. Geraldo Alckmin, que na mídia se diz contra aumento de impostos,
aumentou a taxa de licenciamento veicular em mais de 200% (em valores
reais) ao longo de seu desgoverno.
20. Comissão de fiscalização e controle da Assembléia legislativa
paulista rejeitou as contas do governador de 2004. Entre outros, os
principais motivos encontrados estão um saldo acumulado de R$ 209 mi
dos recursos do FUNDEF que jamais foram investidos na educação e cujo
destino se desconhece. Também foi verificado que o custo das
internações aumentaram ao mesmo tempo em houve diminuição do tempo das
internações. Este é o modelo de gerência de Geraldo.
21. Governador Alckmin veta projeto de lei que institui normas para a
garantia efetiva e democrática da participação popular em audiências
públicas e elaboração do Orçamento do estado. Esta medida de Geraldo é
portanto totalitária, anti-democrática, anti-participativa e contrária
à liberdade do contribuinte que é impedido de decidir quanto ao
orçamento de seu próprio Estado.
22. O investimento em saúde no desgoverno de Geraldo não atinge sequer
12% da receita de impostos, desrespeitando assim o mínimo que foi
determinado em lei a ser investido no setor. Este escândalo a
tucanagem sorrateiramente maquia, retirando dessas receitas estaduais
os R$ 1,8 bilhão que o governo estadual recebe pela lei Kandir. Desta
forma a saúde paulista deixa de receber R$ 1,8 bilhão graças a péssima
gerência de Geraldo Alckmin.
23. Mais grave ainda, desafiando a lei e o próprio Tribunal de Contas
do Estado, Geraldo Alckmin contabilizou nas contas da saúde programas
que não guardam nenhuma relação com este setor, tal como serviços
públicos a detentos em penitenciárias e portanto, mais uma vez
maquiando o orçamento para reduzir investimentos na saúde.
24. As grandes conseqüências da inexistência de políticas públicas na
saúde e seu sub-financiamento é a flagrante precarização dos serviços.
Basta verificar que há leitos desativados e desocupados (por falta de
pessoal e material): só no Hospital Emílio Ribas, menos de 50% dos
leitos estão ocupados e maioria deles estão desativados.
25. Devido à incompetência de Alckmin, o Hospital Sapopemba tem
aproximadamente 90% de seus leitos desocupados e quase todos
desativados.
26. A média salarial paga aos servidores estaduais da saúde chega a
ser 47% mais baixo que o pago pela rede municipal durante a gestão da
prefeita Marta Suplicy. Os salários aviltados e humilhantes pagos pelo
desgoverno de Alckmin aos servidores motivaram uma longa greve do
pessoal da saúde e os postos de atendimento abandonados (como na
Várzea do Carmo), aumento de filas e dificuldades para marcar
consultas.
27. Mais um descalabro do desgoverno de Geraldo é o esqueleto de
alvenaria armado na Av. Dr. Arnaldo na capital paulista. O tão
prometido Hospital da Mulher está há 10 anos apenas no papel e Alckmin
ainda tem a desfaçatez de estender uma faixa no esqueleto do prédio
propagandeando sua nunca alcançada inauguração. Mas o tucano
promessinha está dando uma outra utilidade ao esqueleto que está sendo
usado como reduto para usuários de drogas e ladrões para aumentar
ainda mais a criminalidade.
28. A tucanagem alardeia em suas peças publicitárias eleitoreiras a
construção de unidades do Acessa SP. Há mais de 10 anos no poder em
São Paulo o saldo da tucanagem é de 1 Acessa Sp para cada 158.102
habitantes. Em 4 anos de gestão na prefeitura da capital paulista esta
proporção é de 1 Telecentro para cada 83.333 habitantes. Portanto,
proporcionalmente a cidade de SP ao longo da gestão Marta Suplicy
obteve um desempenho 90% melhor que Geraldo Alckmin. E isso sem contar
que nos do município há em média 20 computadores em cada unidade e nos
de Geraldo Alckmin há apenas 15.
29. Desgoverno de Geraldo Alckmin é o responsável pelo maior déficit
habitacional do Brasil em comparação com todos os demais estados da
federação, segundo a ONU. São mais de 1 milhão e duzentas mil moradias
que faltam ao povo paulista. Dados revelam um fato escandaloso: desde
o ano de 2000 o governo de SP não cumpre lei do parlamento estadual
que determina no mínimo 1% do orçamento em investimentos na área de
habitação. Os recursos não aplicados por Geraldo já chega a R$ 548
milhões, o que explica este déficit e também o fato de que 82% das
unidades prometidas por Alckmin não foram construídas.
30. Incompetência de Geraldo Alckmin fez com que o Estado de São Paulo
caísse uma posição no Ranking do IDH estadual. A queda vertiginosa foi
de segundo para terceiro maior IDH estadual do Brasil. Isso significa
que a evolução da saúde, educação e renda do atual segundo colocado
superou e muito a de São Paulo ao longo do desgoverno do PSDB.
Enquanto o Estado de Santa Catarina saltou de quinto para segundo no
período 1991 e 2000, o desempenho de SP foi medíocre. Seguindo o
ranking de IDH mais alto do país, vem Santa Catarina em segundo lugar,
com índice de 0,832; São Paulo em terceiro, com 0,82; Rio Grande do
Sul em quarto, com 0,814; Rio de Janeiro em quinto, com 0,807. Este é
o resultado da gerência tucana: Regressão social brutal.
31. Tucanos têm o pior desempenho na construção do Metrô: Desde a
construção do primeiro trecho do Metrô, em 14 de setembro de 1974, São
Paulo já passou pela administração de oito governadores. Nestes 30
anos de operação comercial o governo do PSDB foi o que apresentou pior
desempenho na construção de quilômetros de linhas do Metropolitano.
Desde que estão no poder público estadual, há quase 10 anos, tucanos
fizeram 1,4 km de linhas/ano, abaixo da média de 1,9 km/ano da
companhia. Logo, o PSDB construiu 36% menos quilômetros que a média de
todas as demais gestões.
32. Reajustado por Alckmin, metrô de São Paulo é um dos mais caros do
mundo: o reajuste das tarifas de metrô, trens metropolitanos e ônibus
intermunicipais em São Paulo ficaram em até 55% superiores ao aumento
da inflação registrado em igual período, ou seja, nos últimos 24 meses
que antecederam a data do reajuste, segundo o indexador IPCA. Com o
aumento, o metrô de São Paulo passa a ser o mais caro do Brasil,
ultrapassando a rede subterrânea de transporte do Rio de Janeiro, que
cobra R$ 2 por bilhete. Já em Belo Horizonte e Porto Alegre, viajar de
metrô custa bem menos: respectivamente R$ 1,20 e R$ 1,10. Entre as
principais metrópoles mundiais, São Paulo também possui o metrô
proporcionalmente mais caro. Ao deixar o metrô paulistano entre os
mais caros do planeta, através de sucessivos reajustes, o governo de
São Paulo deixou claro seu total descompromisso com o acesso ao
transporte público.
33. O governo de Geraldo Alckmin continua a aprovar seu pacote de
ataques à educação. Após vetar o aumento em 1%, passando por cima do
aprovado na Assembléia Legislativa de LDB (Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional) e de reduzir a verba da educação estadual por ao
seu menor índice em quatro anos, Alckmin fez manobra orçamentária de
contabilizar desconto de tarifa como sendo investimento na educação e
dessa forma reduzindo o montante que de fato deveria estar sendo
destinado a esta pasta. Este fraude contábil resulta em transferência
de orçamento do setor de transportes para e educação, o que significa
um corte brutal na magnitude de R$ 32 milhões. Para se ter um
parâmetro da redução de gastos o montante é de cerca de 10% dos gastos
do governo nas instalações de todas as escolas estaduais no ano de
2004. Este é, portanto mais um ataque de Alckmin a educação paulista.
34. Fita envolve governador Geraldo Alckmin em compra de voto: Diálogo
telefônico entre os deputados estaduais Romeu Tuma Jr. (PMDB-SP) e
Paschoal Thomeu (PTB-SP) evidencia flagrante esquema de compra de
votos na Assembléia Legislativa de São Paulo, envolvendo diretamente o
governador Geraldo Alckmin (PSDB). O diálogo, gravado, ocorreu às
vésperas da eleição do novo presidente da Assembléia Legislativa do
Estado, vencida por Rodrigo Garcia (PFL) em 15 de março deste ano. A
gravação foi divulgada em 06/07/05 em matéria da repórter Laura
Capriglione no jornal Folha de S.Paulo.
35. Durante 12 anos de PSDB, foram demitidos 60 mil professores O
valor da hora aula no Estado é uma vergonha, e não passa de R$ 5,30!
Somando isso Alckmin tem inaugurado Fatecs de "fachada", que não têm
condições de "fachada", que não têm condições mínimas de
funcionamento.
36. No governo de Covas/Alckmin mais famílias foram expulsas do campo
do que assentadas. Da promessa de assentar 8 mil famílias apenas 557
foram assentadas, sem convênio com o Incra. Outro descaso acontece na
habitação: os tucanos prometeram construir 250 mil casas mas, desde
1999, só foram feitas 37.665 unidades.
37. Alckmin promove a maior operação abafa de CPI`s deste país, em
meio ao mar de lama da corrupção de seu governo: Já são 58 as
Comissões Parlamentares de Inquérito paradas na Assembléia Legislativa
de São Paulo. Investigações relevantes – como a denúncia de
irregularidade na Febem, nas obras de rebaixamento da calha do rio
Tietê, na CDHU e no trecho oeste do Rodoanel – estão engavetadas.
Somente no caso da obra de rebaixamento da calha do rio Tietê, foram
registrados aditivos contratuais que ultrapassam o limite legal de
25%. O valor do contrato para a obra era inicialmente de R$ 700
milhões e seu custo efetivo ultrapassou R$ 1 bilhão. Além disso, o
valor inicial do contrato de gerenciamento da obra saltou de R$ 18,6
para R$ 59,3 milhões – mais de 200% de aumento. O conselheiro do TCE
Eduardo Bittencourt, em documento divulgado à imprensa, declara que os
autos ferem os princípios da administração pública.
38. Corrupção tucana na CDHU: O TCU (Tribunal de Contas da União)
também detectou irregularidades em 120 contratos da CDHU, que recebe
1% do ICMS arrecadado pelo Estado, ou seja, cerca de R$ 400 milhões.
Mais uma evidência de atos ilícitos cometidos pelo PSDB paulista de
Geraldo Alckmin.
39. Desgoverno de Geraldo Alckmin comete mais um ilícito, desta vez na
Eletropaulo: irregularidades no empréstimo conferido à Eletropaulo
pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Privatizada em 1998, a empresa acumulou dívida superior a R$ 5,5
bilhões, incluindo mais de R$ 1 bilhão com o banco. Em 2001, a
Eletropaulo lucrou US$ 273 milhões, enquanto em 2002 houve prejuízo de
US$ 3,5 bilhões. E a empresa enviou US$ 318 milhões ao exterior, de
1998 a 2001.
40. Alckmin favorece Ecovias em R$ 2,6 mihões: A Ecovias, empresa que
administra o sistema Anchieta-Imigrantes, deverá ter uma arrecadação
adicional de R$ 2,6 milhões por ano com o "arredondamento para cima"
feito pelo governador Geraldo Alckmin no reajuste do pedágio. Como a
tarifa anterior era de R$ 13,40, a aplicação de 9,075% do IGP-M
elevaria o valor para R$ 14,61. Na hora de estabelecer o preço final,
o governador arredondou em R$ 0,19 para cima, o que fere o Código de
Proteção e Defesa do Consumidor. Assim, em uma hora serão arrecadados
mais R$ 309,70. Em um dia, R$ 7.432, que multiplicados por 30
resultarão em R$ 222.984 ao mês. Após 12 meses, serão mais R$
2.675.808,00. Mas o dado irrefutável é que a empresa irá arrecadar uma
quantia significativa. E o mais absurdo é que o governador, ao invés
de defender os interesses da população, adota uma postura que
beneficia um grupo empresarial em detrimento ao usuário da rodovia.
41. Alckmin veta estacionamento gratuito nos shoppings de SP: Os
motoristas de São Paulo não terão estacionamento gratuito nos
shoppings da cidade. O governador Geraldo Alckmin vetou o projeto de
lei que garantia a liberação das vagas nos shoppings e hipermercados.
42. Tucano Alckmin usa Tropa de Choque e Cavalaria contra estudantes
em São Paulo: As imediações da Assembléia Legislativa de São Paulo se
transformaram numa praça de guerra depois que o governo do Estado
resolveu usar a Tropa de Choque e a Cavalaria para reprimir uma
manifestação de aproximadamente 500 estudantes, funcionários e
professores de universidades paulistas. Os estudantes e representantes
do movimento intitulado Fórum das Seis foram à Assembléia para
acompanhar as discussões em torno da LDO (Lei de Diretrizes
Orçamentárias). Eles querem que os deputados derrubem o veto do
governador Geraldo Alckmin ao item que aumenta os recursos para o
ensino superior estadual.
43. Desgoverno de Alckmin gasta R$5,5 milhões com obra em aeroporto
"fantasma": O governo Alckmin (PSDB) gastou R$ 5,5 milhões para
concluir a reforma em dezembro do ano passado do aeroporto estadual
Antônio Ribeiro Nogueira Júnior em Itanhaém, no litoral sul de São
Paulo. A estrutura que tem capacidade para receber até um Boeing 737,
com cem passageiros a bordo, recebeu apenas cinco pessoas, em média, a
cada dia, entre janeiro e julho deste ano. Segundo o jornal Folha de
S.Paulo, há dias em que não há nenhum pouso ou decolagem em Itanhaém.
Entediados, funcionários fazem palavras cruzadas e alguns até cochilam
nas dependências do aeroporto no horário de serviço.
44. Alckmin faz redução generalizada de investimentos públicos: apesar
do excedente de arrecadação de 2001 a 2004 ter chegado a
aproximadamente R$ 13 bilhões, o Estado deixou de gastar cerca de R$
1,5 bi na Saúde; R$ 4 bi na Educação; R$ 705 milhões na Habitação; R$
1,8 bilhão na Segurança Pública; R$ 163 milhões na área de Emprego e
Trabalho.
45. Agricultura deixou de investir R$ 51 milhões, em 2004: A
Secretaria de Agricultura e Abastecimento, do desgoverno de Geraldo
Alckmin, deixou de aplicar em 2004 cerca de R$ 51 milhões
disponibilizados em seu orçamento, correspondendo a 9,51 % de sua
dotação inicial. Programas de grande expressão social como os da área
de Alimentação e Nutrição, devolveram dinheiro no final do ano, não
cumprindo suas metas físicas. Esses recursos não aplicados poderiam
ter sido convertidos em mais 53.346 cestas básicas, 780.981 refeições
e 670.730 litros de leite por mês.
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