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Mão Branca e Bento XVI unidos

Assassino de arminhos. Deus castiga.

O pessoal da Liga Antivivissecção italiana quer que o Sumo Pontífice pare de usar seu tradicional gorro de Papai Noel, o camauro, feito da pele do pobre e inofensivo arminho, mamífero carnívoro da família dos mustelídeos (Mustela erminea), na foto acima. O Vaticano não se pronunciou.

É original esse couro, vaqueiro?

Outro perseguido por causa de seus adereços, como sabemos, é o nobre deputado Edigar Mão Branca (PV-BA). A revolta do deputado é tanta que ele resolveu entrar ontem com um pedido de liminar no Supremo Tribunal Federal para que a Câmara o deixe portar seu querido chapéu. A liminar é provisória e a decisão final será tomada pelo plenário do STF. Um assunto sério e urgente para o nosso querido e eficiente Supremo.

Mas, ao contrário do Papa carniceiro, Mão Branca se defende:

“O chapéu é um acessório importante de vestimenta para caracterizar a personalidade de uma determinada pessoa por meio de suas diferentes formas, materiais e cores. O uso do chapéu de couro está diretamente relacionado com a bravura do vaqueiro nordestino que, para o seu trabalho, utiliza o chapéu como proteção do sol e dos golpes dos espinhos e dos galhos da caatinga e, às vezes, utiliza a sua copa para beber água ou comer.”

Por Walter Valdevino em 14.04.07 às 13:31 - comentários (5)

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