O que é um final de semana pra alguém que não trabalha? São os dois dias em que a babá não vem e, tirando as horas em que o seu filho está dormindo, você está ou caminhando encurvado de mãos dadas com ele pela casa toda (ainda não caminha sozinho) ou segurando os doze quilos e meio no colo, nos dois casos forçando a lombar.

Mas não me queixo, estamos matando a saudade. Faço todas as artes que ele pede, mesmo com a Giselle reclamando que estou estragando a criança. É muito cedo pra isso ainda, agora é hora de mostrar que o mundo é um grande playground, as restrições eu mostro depois. Sem falar que EU também gosto de fazer artes.

Mas ele é um guri organizado: hoje, logo depois de ser trocado, pegou a fralda mijada no chão (fazemos auto-embrulhinhos secos com elas, aproveitando as fitas adesivas), atravessou toda a casa com ela na mão e levou até o lixo, na área de serviço. Realmente assustador.

No mais, comecei a ler o "Não Há Nada Lá" e estou gostando, parece quadrinhos, "The Invisibles", Grant Morrison et caetera.

Meu livro deu uma paradinha, mas pretendo resolver isso esta noite mesmo.

O único problema é que, quando o Santiago dorme, eu também já estou exausto.