por Marcelo Firpo

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Eu e minha boca grande

Tudo o que a segurança pública estadual precisava era de um cadáver.

Pelo que entendi, o sindicalista do Vale dos Sinos, casado e pai de um menino de sete anos, morreu de parada cardiorrespiratória, causada por asfixia mecânica.

De joelhos no chão e seguro pelos dois braços, tomou uma gravata por trás de um terceiro policial, que para isso usou o seu próprio cassetete, o que provocou o esmagamento da laringe do cidadão, além de, cito de memória, lesão ou fratura na cervical. Em suma, o cara foi praticamente decapitado.

Qualquer faixa branca de jiu-jitsu sabe aplicar um mata-leão de modo a provocar uma asfixia temporária e controlada, sem matar o oponente.

Qualquer imbecil sabe que aplicar este golpe com o braço é mais seguro do que com um bastão, justamente para evitar o esmagamento da laringe ou alguma lesão relacionada.

Sei que seria exigir demais que, num país onde nada funciona direito, a polícia fosse a única organização eficiente.

Por outro lado, quando os Correios erram, uma carta não chega; quando a Receita Federal erra, uma restituição é mal calculada; quando o Trensurb erra, um trem atrasa.

Mas quando a polícia erra, acontece uma coisa dessas.

02/10/2005 15:09 | Comentários (4) | TrackBack (0)