por Marcelo Firpo

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Ugh

Tá meio complicado de colocar as coisas em perspectiva, mas vamos tentar:

Estávamos morando num bom apartamento, décimo-segundo andar, a uma quadra do Parcão, relativamente silencioso.

De súbito, houve uma infestação de baratas sem precedentes na história da Humanidade. O box do banheiro virou uma cornucópia de periplanetas, todas as manhãs encontrávamos vinte, trinta exemplares, na média. Foi feita uma dedetização no telhado do prédio, que não adiantou de absolutamente nada. Tentamos resolver o problema dentro de casa com iscas e inseticida, uma vez que o fato de termos um bebê inviabilizaria a idéia de uma dedetização interna.

Ao longo de semanas, a situação foi se deteriorando, porque chegou um momento em que não conseguíamos mais usar o banheiro. O cano de saída da pia entupiu, e não quero nem pensar no que estava obstruindo a passagem da água. Banhos no box se tornaram atividades de altíssimo risco.

Fechamos a casa, fomos passar uns dias na casa de minha mãe, enquanto procurávamos freneticamente outro apartamento nas imediações.

Visitamos uma dúzia deles, e apenas um nos pareceu mais ou menos ok, apesar de bem mais caro. Eu gostaria de ter ficado mais tempo procurando, achei meio barulhento, sexto andar em uma rua bastante movimentada, mas fui convencido de que tínhamos que resolver a situação logo.

Depois de passarmos pelo cipoal burocrático, fizemos a mudança e agora estamos na fase de instalações telefônicas, elétricas e hidráulicas (ventilador de teto, máquina de lavar, adsl etc etc etc).

Esta foi a segunda noite que eu dormi lá.

Me sinto como se estivesse morando no meio da rua.

Tentei ler Borges no banheiro ontem, mas os ônibus ficavam passando no meio da história.

Estou um pouco estressado, sim.

Tudo o que acontece é bom.

Bom pra deixar de ser banana.

01/12/2005 09:51 | Comentários (15) | TrackBack (0)