por Marcelo Firpo

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Hoje

Acordo com o Santiago me chamando do quarto dele. Tento fazer com que durma mais um pouco. Desisto. Dou Nescau de caixinha pra ele. Vemos um pouco de TV, Backyardigans. Depois, andamos de bicicleta no Parcão e adjacências. Santiago se molha completamente nos bebedores. Voltamos pa casa, mamãe já acordou. Vamos no shopping almoçar. Mostro a decoração de Natal do Moinhos pro meu filho. Pegamos comida pra levar pra mamãe. Voltamos pra casa. Tentamos dar um tempo, mas Santiago está meio manhoso. Levo minha mulher pro trabalho. Deixo o Santiago na casa da minha mãe. Vou pro Praia de Belas, trocar um vale da Saraiva. Fico em dúvida entre "Os Detetives Selvagens" e "Cloud Atlas". Escolho o segundo, por ser no idioma original e por lembrar vagamente de um comentário positivo do Galera. Procuro por sungas. Acho só uns calções pra correr, também necessários. Como um sanduíche horrível da Feira da Fruta, acompanhado de um bom suco de morango, do mesmo lugar. Fico uns quinze minutos lamentando o sanduíche. Vou no Big Cristal fazer o rancho. Compro umas havaianas, também. E dois tenders pra festa de final de ano. Trago tudo pra casa. Guardo cada coisa em seu lugar. Deito por alguns minutos no sofá. Pés latejam. Tento não pensar muito. Pego meu celular pra ver se alguém ligou. Recado da minha mãe: caiu um poste de luz na rua dela, está sem luz. Ligo e combino de ir buscar o Santiago em meia hora. Queria que ele dormisse lá esta noite, pra jantar fora e talvez ir no cinema, mas sem luz na casa da vovó não dá. Saio pra dar uma corrida. Atravesso as ladeiras do Rio Branco como um fantasma. Ninguém por perto, atmosfera de sonho. Corro menos de vinte minutos, porque já escurece. Vou buscar o Santiago e quando chego lá a rua está um breu. Deixo o carro com o pisca-alerta ligado, subo sete andares de escada e depois desço com o Santiago no escuro, muito cuidado para não errar nenhum degrau. Busco minha mulher no trabalho. Chegamos em casa, tomo banho. Tento ler jornal na cama, Santiago fica brincando de me dar sustos, muitas e muitas vezes. Eu também costumava fazer isso com o meu pai. Pedimos massa, a maioria dos restaurantes já não funciona. Santiago come todos os meus camarões. Ficamos vendo desenhos, Lazy Town. Meu filho esmigalha repetidas vezes minha orelha com a mão. Vai diminuindo a pressão, até que dorme. Aproveito para cortar as suas unhas, dos pés e das mãos. Comento com a minha mulher como é estranho tanto tempo ter passado e o Santiago já estar usando cuecas durante dia. Ela coloca a fralda noturna nele, eu o levo até a sua caminha. Tomo mais suco. Escovo os dentes. Resolvo escrever um post. Desligo o computador e vou me deitar com a minha mulher.

Feliz aniversário.

30/12/2006 21:52 | Comentários (6) | TrackBack (0)