por Marcelo Firpo

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Tese apressada #1

Não matutei ainda muito sobre o assunto, mas ando com a sensação de que, aos poucos, diretores de arte serão substituídos por designers e redatores, por jornalistas. É claro que uma sensibilidade marqueteira mínima será sempre importante em qualquer um dos casos, mas estou falando aqui das habilidades técnicas propriamente ditas, a parte do trabalho que começa quando o brain acaba. Substituir diretores de arte por designers é até meio óbvio, na medida em que formatos fechados como anúncios ou outdoors vão dando espaço para outros, mais inusitados, onde a capacidade de projetar coisas do zero acaba sendo mais importante do que preencher espaços pré-estabelecidos. Quanto aos redatores por jornalistas, o que se impõe aqui é a questão da geração e gerenciamento de conteúdo, muito conteúdo, em detrimento de títulos e textos curtos. Na real, são dois lados da mesma questão. Quando os formatos se diluem, a ultra-especialização (fulano sabe fazer anúncio como ninguém, os títulos do beltraninho são os melhores) deixa de ser tão valiosa, em comparação com a ultrageneralização (ciclano criou uma mistura de outdoor com stand, elano me apareceu com uma idéia de programa de TV misturado com rede social digital). E não vamos nem falar dos caras que também têm uma sensibilidade marqueteira, mas aliam isso com um conhecimento estúpido de programação, novas mídias e apps. Agências de propaganda tendem a ser lugares mais interessantes, num futuro próximo.

19/09/2007 20:11 | Comentários (12) | TrackBack (0)