por Marcelo Firpo

links
Czar
Nihil
Galera, o jovem
Galera, o velho
Martelo
M.O. Joe
Insanus
Bensi
Válvula
Medina
Não irei
Prop
Livros
Organá
R.I.P.

arquivos
novembro 2008
outubro 2008
setembro 2008
agosto 2008
julho 2008
junho 2008
maio 2008
abril 2008
março 2008
fevereiro 2008
janeiro 2008
dezembro 2007
novembro 2007
outubro 2007
setembro 2007
agosto 2007
julho 2007
junho 2007
maio 2007
abril 2007
março 2007
fevereiro 2007
janeiro 2007
dezembro 2006
novembro 2006
outubro 2006
setembro 2006
agosto 2006
julho 2006
junho 2006
maio 2006
abril 2006
março 2006
fevereiro 2006
janeiro 2006
dezembro 2005
novembro 2005
outubro 2005
setembro 2005
agosto 2005
julho 2005
junho 2005
maio 2005
abril 2005
março 2005

categorias





« Brace yourself | principal | Rewind, selectah »

Burgos

Para aqueles momentos em que a vida anda meio complicada e indefinida ainda não inventaram nada melhor que Jorge Luis Borges. Tu chega de noite em casa, abre qualquer volume aleatório das obras completas e no tempo de leitura de uma linha todos os problemas foram afugentados por tigres, se perderam para morrer de fome em grandes labirintos subterrâneos, foram decapitados por sultões muito cruéis ou perceberam subitamente a sua pequenez frente a Cartago, a cabala, os saxões, a biblioteca de Alexandria ou mesmo um compadrito apunhalado na esquina da Corrientes. Há duas noites, sempre por acaso, li uma palestra dele sobre o budismo. Se já não fosse, tinha me convertido na hora. E isso que ele nem mesmo se considerava um, ainda que uma perspectiva zen seja subjacente a boa parte da sua obra, aleph incluído. Estou me coçando para comprar os diários do Bioy Casares sobre o Borges, mas tenho medo que sejam 1663 páginas de fuxicos.

19/10/2007 10:57 | Comentários (2) | TrackBack (0)