por Marcelo Firpo

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Bolaño

Talvez um pouco impressionado pelas críticas hiperbólicas, que fazem comparações com Borges, falam em "réplica a Rayuela" e identificam "um novo caminho para a literatura latino-americana do próximo século", comecei esse "Detetives Selvagens" com um pouco de cerimônia. Não demorou muito, entretanto, pro livro me desarmar: é facílimo de ler, fluente, e joga o tempo todo com as expectativas, na medida em que abre grandes digressões, decepcionantes a princípio para quem busca seguir a meada da história, mas que aos poucos se constroem, se sustentam e se fazem interessantes. Leio umas dez páginas por dia, estou ali pela quatrocentos, mais umas duzentas pela frente, mas a estrutura é semelhante a ler um conjunto de pequenos contos. Acho que fiz bem em trazer outros livros desse sujeito da viagem. Se alguém tiver dicas de escritores hispânicos mais ou menos novos e interessantes, comenta aí.

08/02/2008 12:44 | Comentários (2) | TrackBack (0)