por Marcelo Firpo

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Estrela da Morte, tem que respeitar

Comprei dois livros de NEGÓCIOS. Um se chama "Disruption" e o outro, "Beyond Disruption", do mesmo autor, Jean-Marie Dru. Os dois têm subtítulos constrangedores, estou preparado para enfrentar alguns lugares-comuns ao longo da leitura, mas estou realmente com vontade de lê-los.

Eles abordam o método de planejamento e criação da rede TBWA, também conhecido como disrupção.

Enunciado de forma didática, ele pode passar perfeitamente como mais um blablabla de agência, mas se tivermos a inteligência de julgar a árvore pelos frutos, a coisa muda de figura. A TBWA é responsável por algumas das campanhas mais interessantes da última década, como o trabalho para o Playstation2 e o reposicionamento da Adidas (no Cannes Predictions - um apanhado dos filmes mais promissores do ano, feito antes do festival - tinha uns cinco filmes de Adidas e apenas um de Nike, e era bem inferior). Mais do que bons trabalhos de criação, são bons trabalhos de planejamento, e a criatividade das peças passa a ser uma decorrência natural.

Pra ser bem sincero, a primeira vez que eu entendi o que é planejamento às ganhas foi estudando uns casos da TBWA. Foi bom saber que a coisa ia alguns anos-luz além de um monte de powerpoints com umas conclusões óbvias enunciadas de forma complicada.

Como bônus extra, descobri, ao ver a capa de um dos livros, que a primeira campanha que me fez sentir como um cro-magnon, lá no começo dos anos 90, quando eu mal sabia o nome das agências da cidade, quanto mais as do resto do mundo, é de autoria da TBWA. Era uma campanha surrealista para os relógios Tag Heuer, com o slogan "Success is a mind game", que não ficaria nada mal se fosse veiculada hoje em dia.

15/06/2005 00:13 | Comentários (7) | TrackBack (0)