por Marcelo Firpo

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Rey Azucar

Preciso fazer exercício, desde sempre. Quando solteiro, acordava uma hora e meia antes de sair pra trabalhar e, diária e religiosamente, pulava corda, fazia abdominais, barras e apoios. Me sentia muito mal quando não fazia. Depois fui morar perto do Parcão e intercalava exercícios em casa com três ou quatro voltas correndo, também cedinho.

Desde que o Santiago nasceu, não tenho conseguido mais, primeiro porque geralmente não dá tempo - ele acorda e me chama, primeira coisa pela manhã, aí ficamos brincando, ligo a TV, faço um achocolatado, torrada - e também porque, nas poucas vezes em que tentei, ele apatifa com tudo, tipo JOGANDO ALMOFADAS em mim enquanto tento pular corda. Fora isso ainda tem a rotina insana na agência e o fato de que, muitas vezes, tendo que escolher entre aproveitar uma hora pra correr sozinho por aí ou ir pra casa e pegá-lo ainda acordado, acabo ficando com a segunda.

Comecei a engordar. De forma inquestionável.

Esses dias estava procurando uma outra coisa e li em algum lugar que o açúcar refinado, uma vez consumido, imediatamente vira tecido adiposo. Parêntese para dado surreal: é estranho, eu sei, mas sempre que como muito doce, desde criança, sinto um sutil formigamento na lateral da barriga, que é onde a minha gordura costuma se reunir. Sério, juro. Sabia que tu não ia acreditar. Seguindo: até então, o tempero mais consumido do mundo não me incomodava muito, mas depois de ler precisamente esta frase, "o açúcar refinado, ao ser consumido, imediatamente vira tecido adiposo", resolvi fazer uma experiência.

Já não usava açúcar pra adoçar nada, mas cortei sucos de caixinha, chocolates, mandolates, barrinhas de cereal. E eu comia muito dessas coisas todas, todos os dias. Mesmo sem fazer grandes exercícios, a diferença foi perceptível.

Agora vivo por aí me assombrando com alguns rótulos de alimentos que leio. O pão Nutrella ou Seven Boys que é vendido como integral, por exemplo, tem açúcar refinado na fórmula. Outra coisa que evito são adoçantes artificiais, tipo sacarina, ciclamato e acesulfame. Não é uma coisa muito radical, volta e meia fica difícil fugir de um café grosso de tão açucarado num cliente ou eu mesmo me dou uma folguinha, mas tenho ido bem. Também não sei se é pra sempre. O bom é que aprendi a gostar das pequenas coisas caras da vida, como nozes, passas, frutas secas e quetais. Tenho um pouco de dúvida se açúcar mascavo, demerara, invertido ou mesmo sucralose também se engorduram instantaneamente, mas na dúvida também evito comer.

Meio constrangedor tudo isso, eu sei.

07/08/2007 00:22 | Comentários (13) | TrackBack (0)