Por alguma razão, eu sei que vou me lembrar pra sempre das noites de sexta passadas no banco dela. Um banco que faz um L. Quando ela desceu pra me abrir a porta, logo viu que eu tava mal. Cara inchada, olhos vermelhos. Não preciso dizer mais que uma ou duas palavras para que ela soubesse exatamente como lidar com a situação. Ela disse que cresceu de um jeito muito parecido, se exigindo demais. Falou tudo isso em português. Depois eu comecei a ler um texto em francês, sobre kidults, adulescents, essa gente que nunca cresce, e daí em diante foi francês, impressões sobre o texto, mas era como se fosse ainda o mesmo assunto, e de certa forma era. E por isso que ela me fez ler, pulando os teminhas gramaticais.
É tudo minha prof de francês.

postado por Carol Bensimon as 19:33 | pitacos (1) | trackBack (0)

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