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ai, as modernidades.
Então tá, câmeras digitais facilitam a vida de todo o mundo e isso e isso e aquilo. Mas há um sério problema de logística quando se trata de grandes viagens: onde armazenar tanta foto. Acho que ninguém PENSA realmente nisso, a não ser quando se vê enredado em delicada situaçã. Comprar um memory de stick de 1 giga é uma solução caríssima, além de provavelmente não ser o suficiente pra registrar tudo o que tu quer durante um mês de muitos lugares novos. Há ainda outras. Por exemplo, estabelecimentos que esvaziam teu memory stick e colocam as fotos num cd. Mas essa saída chega a ser ainda pior. Primeiro, porque cada brincadeirinha dessas vai custar uma fortuna. Segundo, porque achar esses lugares é muita mão, e é óbvio que eles não vão estar à sua disposição naquelas cidades pitorescas de 10.000 habitantes.
Portanto, descartadas essas hipóteses, fico com uma possível graças ao meu ipod: comprar um acessório que me permita transferir diretamente da câmera fotográfica para o ipod, sem intermédio de computador. Assim, tenho 20gb pra armazenar fotos (ou 8gb, se eu levar ele carregado com todas as minhas músicas). Me parece que vai ter que ser isso aí.
O troço custa 29 dólares nos States, e 33 euros na FNAC francesa. Agora é decidir se CHAMO NO CONTRABANDO (algumas taxas) ou se deixo pra comprar lá.
E vocês que já tiveram esse problema da armazenagem, como resolveram?

postado por Carol Bensimon as 10:16 | pitacos (12) | trackBack (0)

nasci em buenos aires
Quando sentei pra cortar o cabelo, ainda disse: "adorei a última vez". Mas o moço é criativo, nunca repete. Tomou minha roupa como inspiração (isso ele confessou depois) e decidiu fazer uma coisa, hm, assim, RÓQUE. Ainda no meio do caminho ouvi a palavra "argentina", mas não dei muita bola. No final, eu estava CLARAMENTE argentina, com um corte mui semelhante ao que eu e Gabriel vimos incansavelmente pelas ruas de Buenos Aires no carnaval passado. Assustei-me. Pra falar a verdade, ainda estou estupidamente assustada. Não que eu ache feio (ao menos não nas outras), mas talvez seja apenas o pavor da mudança radical. Bem, melhor eu falar menos e mostrar MAIS.
(obviamente não era pra ter um pedaço de cabelo nos meus olhos. é que eu tinha pressa)

DSC03921 B.jpg

postado por Carol Bensimon as 15:04 | pitacos (17) | trackBack (0)

orkut.
Os scrapbooks estão um caos. Pessoas que tu mal conhecem ficam desejando um bom fim de semana EM MASSA, através do meuorkut.com.br, ou coisa parecida. Mas ainda tem pior. O que é aquela porra de clique no peixinho e veja a magia da natureza em ação?
Se não tivesse gente boba o suficiente pra difundir essas besteiras...

postado por Carol Bensimon as 19:08 | pitacos (4) | trackBack (0)

intolerância.
Das coisas que eu não gosto num texto, certamente está numa das primeiras posições o uso do verbo dirigir. Não com o sentido de conduzir um veículo motorizado, mas no de ir. "O homem dirigiu-se ao banco", "Coloquei meu terno e me dirigi ao cemitério", "...me dirigi ao seu encontro". Nossa, nessa última realmente eu consegui reproduzir o que julgo O pior.

postado por Carol Bensimon as 17:36 | pitacos (0) | trackBack (0)

roda-gigante.
Sabe quando vem na tua memória uma cena, e tu não sabe nem se era de um filme ou de um livro, muito menos QUAL? (pior é quando tu não sabe se é da tua vida ou de uma obra. hehehe. mas aí é outro papo)
Essa eu intuo que seja de um livro. De qualquer forma, me é impossível lembrar que livro. Me ajuda aí: o protagonista vai num parque de diversões, desses itinerantes, senão me engano é no interior da França, ou pode ser Itália... Então ele começa a andar na roda-gigante e, quando ele está lá em cima, enxerga um pedaço da cidade e reconhece o seu apartamento. No apartamento há alguém, e ele pensa Mas como? No final, ele estava vendo ELE MESMO ou coisa assim. O resto não me lembro.

postado por Carol Bensimon as 11:29 | pitacos (5) | trackBack (0)

winnie cooper
Roubei o link do Fred. Saltaram-me os olhos da cara. Pô, Winnie Cooper pagando de vagabunda? Hehehe. Dá só uma olhada.

postado por Carol Bensimon as 17:04 | pitacos (7) | trackBack (0)

siiiim, dois MENINOS.
Semana passada, ou há mais tempo ainda, eu mencionei que um conto meu ganhou um dos destaques do Habitasul etc e tal. Mas acabei adiando um comentário que eu queria fazer sobre isso.
Esse conto, desde a sua concepção MENTAL, tinha que trazer dois personagens masculinos. Eu decidi assim, porque queria colocar um subtexto bem bem sutil que revelasse algum envolvimento amoroso entre os dois meninos. Ou melhor, um amor assim platônico, perceptível em pelo menos um dos personagens (embora algumas pessoas não percebam isso claramente. Bem, não se pode levar pela mão, né). Como parte dos meus primeiros leitores são da família, bem, imagine que isso tenha gerado alguns comentários. A tia, por exemplo, sugeriu que se trocasse os personagens por um garoto e uma garota. Argumentei que isso causaria a DESTRUIÇÃO IMEDIATA da coisa e deixei-a falando sozinha. A mãe disse que, daquele jeito, eu jamais ganharia o prêmio. É a partir desse momento, dessa cena familiar, que temos um considerável aumento na importância desse prêmio ou seja lá o que for. Banquei os instintos, enviei daquele jeito. E depois ocorreu-me que, se eu nada ganhasse, naturalmente a família se encheria de razão, colocando a culpa do fracasso pelo TEMA PROIBIDO.
Por sorte, uma semana e meia depois ligaram-me anunciando o resultado. Calei todos, e sorri. Pode parecer ao leitor que tenho uma espécie de mal-caratismo. Não. É que sempre ouvi muito conselhos impositivos sobre a forma como eu deveria proceder em TODAS as instâncias da vida. Faz bem provar que do meu jeito as coisas funcionam.
E agora vão distribuir o livro nas escolas. Hehehehe, muito massa. Agradeço aos jurados por não pensarem como titia e mamãe.
Ah, e sim. Recebi uma ENCOMENDA literária para o dia primeiro de janeiro. Aguardem.

postado por Carol Bensimon as 10:25 | pitacos (6) | trackBack (0)

à vichy?
Estou prevendo um deslumbramento indescritível: vou pra França em março passar um mês e, assim que comprar as passagens, comprarei via fnac um ingresso para o show do Yann Tiersen, em Vichy. Pra quem não sabe, Yann Tiersen é o carinha que fez a trilha do Amélie Poulain, mas muito mais do que isso também. Admiro pra caralho. Tem som de gênio de 60, aí tu vê a fotinho e te apavora: é um gurizote de 33 anos.
O ingresso custa a bagatela de 25 euros. Sério, achei muito barato. Ver no SESI, com a caixa de som chiando, ia custar mais do que isso.
Vichy foi incluída no roteiro SÓ por isso, diga-se de passagem. Mas mal não vai fazer, já que foi nesta cidadela que a moça aqui quebrou o queixo numa mesa de mármore.

postado por Carol Bensimon as 10:25 | pitacos (6) | trackBack (0)

fuck you, 2005?
Que vocês acharam da campanha de final de ano da Gang, a Fuck You, 2005? Forçada, demais, né?
E ainda conseguiram uma pequena polêmica: parece que os outdoors foram censurados em Santa Catarina.

postado por Carol Bensimon as 11:51 | pitacos (18) | trackBack (0)

a bota.
Tem um miniconto meu lá no Cortiça. Vai.

postado por Carol Bensimon as 09:38 | pitacos (84) | trackBack (0)

piada.
A mãe viu na TV5, mas alguém mencionou que já alcança o cafezinho. Não sei. É assim. A ONU fez uma pesquisa nos 5 continentes, cuja pergunta era: Queiram por favor dizer honestamente sua opinião sobre eventuais soluções em relação a escassez de alimentos no resto do mundo". A pesquisa não deu em nada, pois:
Na África, não sabiam o que era alimentos.
No Leste Europeu, não sabiam o que era honestamente.
No Oeste da Europa, não sabiam o que era escassez.
Na China, não sabiam o que era opinião.
No Oriente Médio, não sabiam o que era solução.
Na América Latina, não sabiam o que era por favor.
E nos Estados Unidos, não sabiam o que era o resto do mundo.

postado por Carol Bensimon as 16:09 | pitacos (4) | trackBack (0)

trem.
Ó lá, tu me pede pra ficar, mas não dá não. Corto o dia em fatias. Tem essa fatia da empresa que acaba com a gente, e mais os escritos atrasados, até piano agora ganha pedaço, e quando eu vejo invento até de compor música ou comer pêssego na sacada. Então eu batuco na mesa
Não posso ficar
Nem mais um minuto com você
Sinto muito amor
Mas não pode ser
Fico com a consciência culpada, mas é que a vida rodou, eu já tô com saudade, mas não posso ficar. Perdoa, vai.

postado por Carol Bensimon as 18:10 | pitacos (2) | trackBack (0)

spam.
Olha a LATINHA dessa ilustração que veio num spam de Viagra.

viagra.jpg

postado por Carol Bensimon as 11:09 | pitacos (128) | trackBack (0)

na festa da agência.
Redator e eu olhamos para pessoas dançando animadas. Ele:
- É, um dia eu já fui jovem.
- Eu não.

postado por Carol Bensimon as 15:13 | pitacos (3) | trackBack (0)

educando para o futuro.
Eu ouvi alguém dizer "papel vegetal" num dos cantos desta imensa sala, e veio um flashback imediato. Não importa em que colégio tu estudou, tenho certeza que deve ter feito um zilhão de mapas em papel vegetal: era simplesmente COPIAR de um geoatlas ou assemelhado. Quer dizer, não era nada simples. Um trabalho de muita paciência, e quem sabe fosse esse o real sentido de aprendizado da coisa, do tipo um alerta "vai fazendo coisas chatas, vai, te prepara, porque ser adulto será muito pior". Se não for isso, foge-me a razão. Para aprender nomes de estados, rios e serras, certamente há jeitos bem mais interessantes e eficazes (afirmação que serve para quase tudo que acontece durante o período escolar).
Isso me faz lembrar de um livrinho que chamávamos de TCM (Trabalhando com Mapas). E todas as memórias geográficas remetem à sorridente professora da matéria, que não poderia ter nome mais apropriado: era Estela Maris.

postado por Carol Bensimon as 15:16 | pitacos (10) | trackBack (0)

pó.
Um texto meu, o Pó, ganhou um dos destaques do Habitasul Revelação Literária, na categoria Palavra de Autor. Tá aqui.

postado por Carol Bensimon as 10:25 | pitacos (3) | trackBack (0)

uma homenagem a.
Um dia eu vou me dedicar à elaboração de uma lista com as piores coisas do trabalho. I mean, da profissão. Mas adianto às senhoras e aos senhores de que anúncio de homenagem me deixa as pernas bambas e já esbanja por aí o seu favoritismo. Nessa categoria se incluem, por exemplo, homenagens a aniversário de cidades onde o cliente atua ou a empresas parceiras do cliente. Dizem as lendas aqui da agência que os anúncios de homenagem já renderam choros, demissões e até mesmo uma FUGA (o carinha recebeu o pedido e NUNCA mais apareceu para trabalhar).

postado por Carol Bensimon as 10:39 | pitacos (8) | trackBack (0)

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