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marido.
A parte do marido frances nao estah dando muito certo. Os momentos de solidao me fizeram criar algumas especulacoes a respeito:
* Eu nao sou atraente at all, o brasileiro eh que eh muito desesperado.
* Eu nao sou atraente se os PEITOS ou a BARRIGA nao estiverem aparecendo.
* Posso ser facilmente confundida com uma menina arabe.
* Estou usando um casaco verde limao, e ninguem, absolutamente ninguem daqui tem algo levemente parecido com isso.
* De tanto caminhar, me doi ali atras do joelho, o que provoca um leve MANCAR, alguns dias na perna esquerda, outros na direita.

postado por Carol Bensimon as 17:07 | pitacos (12) | trackBack (0)

quelques mots.
ok, estaremos usando o sistema de topicos adotado por Trasel. Os acentos estao temporariamente suspensos.

* Nao existe francesa gorda.
* Em Paris, as pessoas nao fazem eye contact.
* Frances SO houve hiphop.
* O maior numero de magais por metro quadrado esta em Marseille.
* O Yann Tiersen eh FODA. Quase chorei. GENIO vivo.
* em TODO o lugar tem um carrossel, que ninguem usa.

postado por Carol Bensimon as 16:44 | pitacos (3) | trackBack (0)

quase.
Só para avisar que a tendência é posts aparecerem no próximo mês: domingo embarco para Paris. Vou ficar quatro semanas perambulando pela França, então acho que história não vai faltar. Quando eu sair pelas portas da agência hoje, vai ser SÓ alegria. E vai ficando melhor: acabo de descobrir que a Fiona Apple vai tocar em Paris quando eu estiver lá. E nesse lugar. Ansiedade plena com todos os preparativos. Até breve, garotos.

postado por Carol Bensimon as 10:28 | pitacos (6) | trackBack (0)

vale a pena ver de novo e de novo e de novo.
Cultura televisiva aplicada: entre duas irmãs, existe sempre a boa e a má. Uma tem caráter invejável e a outra só quer se dar bem. As duas podem ser interpretadas pela Glória Pirez, mas se separam em Ruth e Raquel. E assim eu vou chamando as irmãs que encontro por aí.

postado por Carol Bensimon as 20:14 | pitacos (0) | trackBack (0)

playtime.
Playtime (1967, Jacques Tati), é o melhor filme que vi nos últimos tempos. Recomendaram-me por fins muito racionais: a arquitetura, que ultimamente virou um objeto de estudo por causa do meu romance. Mas Playtime tem o Monsieur Hulot, personagem da minha infância, estrela de Meu Tio e As férias de Monsieur Julot, um Chaplin reeditado. E é com o Tempos Modernos deste aí que Playtime se parece (embora eu tenho visto o primeiro há muito tempo): em uma Paris modernosa, construída para o filme a altos custos, Jacques Tati destila uma crítica poderosa à modernidade e suas conseqüências, representada por gadgets inúteis, cadeiras barulhentas, prédios um iguais aos outros, apartamentos como vitrines e restaurantes que caem aos pedaços enquanto os funcionários mantêm as aparências (porque, na modernidade, nada dura e tudo é aparência).
A cena final do carrossel é uma das coisas mais poéticas que eu já vi.

postado por Carol Bensimon as 12:25 | pitacos (2) | trackBack (0)

1001 filmes.
Eu comprei um livrão na Livraria Cultura chamado "1001 filmes que você precisa ver antes de morrer". A parte sobre morrer me deixa, confesso, um pouco transtornada. O livro é em português de Portugal. Certamente lá eles lidam muito melhor com isso da morte, porque ficam fazendo piadinhas no editorial, do tipo "você vai morrer mais feliz" ou então "vamos lá, você não tem muito tempo". Péssimo gosto.
Como acontece com qualquer lista, as pessoas sentem-se fascinadas pelo livros assim que o enxergam, e os mais cabeçudos, ao final de uma folheada, certamente comentarão que não sei que filme deveria estar ali, e que é um absurdo tal outro ter sido escolhido.
Os filmes estão dispostos em ordem cronológica. Alguns ganham duas páginas, outros meia. Os textos não são sinopses, mas comentários em geral bastante relevantes, que falam sobre contexto histórico, subtexto, polêmicas, inovações.
Ótimo para quando não se sabe o que pegar na locadora (sobretudo quando sua família tem uma cujo acervo em relíquias é excelente).
Mas agora voltando aos portugueses: é, a língua deles é OUTRA. Bizarrice sem fim. Risadas incomparáveis. A hard day's night chama-se Os quatro cabeleiras do após-calypso. E outros títulos ENTREGAM o filme: Animal Farm é O triunfo dos porcos. E o melhor: Planeta dos macacos chama-se O homem que veio do futuro.

postado por Carol Bensimon as 11:46 | pitacos (8) | trackBack (0)

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