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pombas e bolas
Pô, eu queria tanto encontrar alguém que falasse as interjeições "pombas" e "bolas". Hahaha, ia ser muito divertido.

postado por Carol Bensimon as 19:18 | pitacos (3) | trackBack (0)

dois tipos
dois tipos
Pra ser simplista e foda-se, o mundo tem dois tipos de pessoa. E você descobre quem é quem ao pegar um caminho errado. Você está dirigindo, ela te guia. Ela se distrai, você erra a rua. Reação: podem ser dois tipos. A pessoa do tipo 1, e chamarei assim porque não estou nada criativa para inventar um nome que resuma o comportamento a ser descrito, a pessoa do tipo 1 grita e esperneia e aponta e talvez até bata no vidro com a mão, e cada vez mais forte, cada vez mais forte (como andei fazendo ontem), indicando a rua que passou, a rua que era o caminho certo. Bem, e o tipo 2, o tipo 2 diz discretamente, baixinho, completa a frase uns cem metros depois, dizendo "era aquela ali", com toda essa calma que eu acho tão peculiar que exista nas pessoas.

(mas não foi à toa nem nada que isso de errar a rua serviu como visualização dos dois tipos. Foi algo que foi acontecendo. Vários dias, várias pessoas. Enfim, com a insistência do acaso, formou-se a teoria)

postado por Carol Bensimon as 02:11 | pitacos (1) | trackBack (0)

pub.
É, a Chemical disse:
"Por favor, chega de idéias do tipo "vamos fazer uma foto de uma aspirina ter cara de disco voador" ou "uma vassoura parecer o cabelo ressecado de uma mulher"... EU ODEIO IDÉIA DE ARCHIVE! CHEGA!"
E tempos atrás, no ex-emprego, estava eu e algumas pessoinhas olhando anuários e também chegamos a essa conclusão, propaganda premiada é, como bem disse o Guiti, tudo trocadilho visual.
Realmente, cansa. Mas e o que dizer então da enjoada redação publicitário, com seus carpádios falando sobre o delicioso e levíssimo sorvete de creme com um toque fabuloso de cobertura de chocolate? Eu freqüentemente acho que as pessoas nem ligam mais. Elas passam por cima de coisas como "moderna como você" ou "bem-estar sem igual", leêm, não captam, não se convencem. Enquanto isso, gasta-se milhões. E ninguém dá a mínima. Claro, claro, não é subestimar completamente o poder da propaganda, mas é perceber o quão superestimada é a criação publicitária, que talvez seja a parte que menos faz diferença, afinal de contas. Ou vocês acham que uma guria de vinte e poucos mandando beijinho pro celular, em uma cabine telefônica em frente ao HPS, faz realmente diferença pra quem passa? Vocês podem me achar uma babaca, sim. Dizer que blá blá blá a identificação do jovem com a marca Vivo e não sei mais o que. Mas eu, sinceramente, acho que é só colocar o bonequinho ali e ponto. Anda muito artificial isso de tentar dar cara a todas as coisas.

postado por Carol Bensimon as 00:16 | pitacos (3) | trackBack (0)

valse d'amélie
quem é a mais bitch?
"Crying in the rain" estava me acenando há tempos nas rádios de música fácil. A versão do a-ha. Ah, breguice que atrai. Vou te contar, ando malzinha malzinha. Não há nada aqui de muito concreto, assim como não há nada lá. Decepção atrás de decepção, a amiga encomendando livro de auto-ajuda na cultura e dizendo que tem outro chamado "Bom dia, angústia", é, angústia, essa coisa que sempre me segue e que eu até pensei Tenho que olhar no dicionário, mas que diferença o significante? Tem isso aqui dentro e pronto.
A1 me leva no shopping, pede pra ir na Zona Sul, ri de mim porque sou criança e parece que enxergo tudo pela primeira vez. A1 sai, só, porque eu não sou companhia da noite. A2 trocava e-mail em tempo real, e eu achava que ia ficar pra vida, pra sempre, pra tudo. Agora, diferente. Nega, mas eu vejo. Mulherzices e eu cada vez mais chata. A3 são todos que eu não falo mais, não vejo mais, porque não tenho aula, porque não tenho nada. Quem fica, quem fica é pouco. Conta nos dedos e nunca disponíveis.
Tudo isso é o que, crise de fim da faculdade. Vou entrar na formatura com Valse d'Amélie. Rodopiaria, não fosse tímida assim. Mas por que e pra quem?

postado por Carol Bensimon as 00:01 | pitacos (4) | trackBack (0)

coligações bizarras
Aqui em Porto Alegre, pelo menos, se mantém um certo bom senso nas coligações políticas. Lá no Rio, nenhuma. PV coliga com PSDB (César Maia). Em Nova Iguaçu, o PT está coligado com PSDB e PFL. E nem o PCdoB teve vergonha na cara. Entrou também na coligação.

postado por Carol Bensimon as 13:04 | pitacos (2) | trackBack (0)

parque lage
Me assustei um pouco com o tamanho do Parque Lage. Porque ele engana, tu entra e acha que é aquela coisa pequeninha com um prédio lindão lá no meio. Um prédio lindão que, junto com as montanhas cariocas, dá uma sensação quase Ásia. Hahaha, foi esse pelo menos o teto que eu entrei ao refletir sobre a coisa toda.
A sorte é que duas pessoas muito bem dispostas me acompanhavam, Zani e Taís, a última essa tentando achar a caverna da Cuca (do sítio do pica-pau amarelo. filmavam lá). Simpática a caverna, se bem que as estalactites, ou mites, nunca sei a que sai de cima, pareciam uns cactos de gesso.
Depois foi seguir as placas indicando o Lago dos Patos. Escada musguenta, mais uma, mais uma, e de repente um clarão. Lá o lago, sem patos, mas ainda assim um negócio bonitão, quda d'água, pedras, mais escadinhas com corrimãos de madeira, nós três ali, do caos da Avenida Jardim Botânico pra dentro de um filme do Kurosawa. Daí eu disse que tinha visto Sonhos muito nova e adorado, e depois, maior, achado um pouco, assim, chatinho demais. E na volta a gente viu aranha e não aguentava mais aquela ar florestal, enfim, avenida, ser enganado pelo taxista, pedalinho na lagoa de novo, final de tarde, nunca tente subir num cisne gigante daqueles sozinho, pernas doídas e o veículo tosco que mal se mexia.
Foi assim que terminou.
Daí agora essa chuva e uma cidade que continua continua continua quando se olha pela janela.

postado por Carol Bensimon as 21:49 | pitacos (1) | trackBack (0)

vocal
Eu tenho um certo problema com músicas sem vocal, e sei o quanto é nada intelô admitir o fato. Mas babo pelo Yann Tiersen, só que logo estou pensando, aaaah, preciso de uma voz, uma voz, e então tira Tiersen e coloca sei lá qual bastante inferior a, mas que emite sons ele próprio. É por isso que minha favorita do moço é aquela que até já postei a letra, a Monochrome, cujo vocal é feito pelo Dominique A (e dele só eu não gostei. argh, pareceu ruim pra burro).
Ah, e Calexico é um troço que eu comprovei ser legal mesmo, é como diz no site da fnac, mistura de folk, ennio morricone e música mexicana, como é que eu não ia apreciar ao limite essa coisa maravilhosa que mistura tudo que eu gosto? A que eu coloco no repeat é Alone Again Or, tem uma força essa, nossa. Mas é um cover, viu? Mas, pra citar três, digo aí Si tu disais, Sunken waltz e The ride. Ah, e eles não são franceses, tá, relaxa. Americanos.

postado por Carol Bensimon as 21:37 | pitacos (2) | trackBack (0)

porto
Eu voltei pra porto, tá?
E vou ficar postando fotos do Rio no meu flog.

postado por Carol Bensimon as 01:30 | pitacos (3) | trackBack (0)

o lançamento
O lançamento. O lançamento tava muito divertidinho, eu só fiquei bastante elétrica e preocupada na hora da minha tal de leitura, que o Maurício, da Baratos, inventou na última hora. Mas parece que o conto que eu li até que tava bom, disse o Zani, se bem que ele vai olhar com mais calma depois, ih, já vi tudo, o Zani é foda.
Por descargo de consciência, eu tinha levado três livrinhos da oficina 32. Vendi dois exemplares. Conheci pessoas e vi uma considerável quantidade de gáúchos morando aqui no Rio. Talvez eu venha engrossar as fileiras, se bem que já me assustaram a ponto de quase desistir da idéia. Diz que a simpatia como a dos gaúchos não dá pra encontrar aqui, não. E chegou-se ao ponto de se comentar que cariocas não entendem o subtexto, as entrelinhas, as sutilezas. Será?

postado por Carol Bensimon as 22:52 | pitacos (16) | trackBack (0)

leia o livro o universo em desencanto
Eu já comentei o quão bizarro considero aquele papo de Tim Maia Racional. O homem me assusta com aquela pregação toda. Aqui no Rio, em vários telefones públicos, há um papelzinho escrito "Leia o livro O Universo em Desencanto blá bá blá". E daí o endereço. Eu nunca tinha visto esses papéis, na verdade. Mas Taís, gaúcha que chegou de Porto Alegre para me dar a mais bela hospitalidade, me levou pra conhecer A LOJA na Rua da Carioca. Saí de lá com um exemplar. Usado, porque o novo era $44. Usado e beeem usado, com um convite de batizado dentro de 1989 e um nome e endereço no Mato Grosso do Sul. O livro é beeem pouquinho pretencioso, prometendo, na primeira página, "de onde todos vieram e para onde todos vão. Como vieram e como vão".
Eu comecei a ler o livro durante um engarrafamento monstro provocado por uma garoazinha de nada. Tô na página 25 e até agora continuo a mesma pessoa. Ainda não descobri o que é a imunização racional.

postado por Carol Bensimon as 22:35 | pitacos (6) | trackBack (0)

the air that i breath
Estou tentando pensar em outra música que me provoca a mesma sensação, mas não consigo. É, pelo jeito é só com The air that I breath (Hollies) que acontece de eu odiar o refrão e amar todo o resto da música. Nossa, como aquele refrão estraga. É de se pensar em uma versão excluindo totalmente essa parte da música.

postado por Carol Bensimon as 16:41 | pitacos (3) | trackBack (0)

último aviso e não se fala mais nisso
último aviso e não se fala mais nisso

Quinta agora é dia de beber umas e outras na Baratos, aproveitando o freezer do seu Domingos, o portuga do botequim ao lado. E é dia de brindarmos à Carol. Carol Bensimon é uma gauchinha perigosa. Pode dar mais uma prova de que nos pampas está o melhor solo pra se cultivar literatura. Será que o mate atua privilegiadamente nos nossos neurônios letrados? O caso é que Carol Bensimon é promissora escritora, que pousou no Rio por ocasião da Primavera dos Livros. Ela desembarcou carregada de uns livrinhos amarelos, com uma simples e bela capa em auto-relevo, onde está impresso seu conto Sono. Ela ouviu dizer que o chocomac da Hilário de Gouveia (o primeiro MacDonald´s do Brasil) é mais gostoso do que o dos outros lugares, e está trocando a edição de seu conto por chocomacs: 2 mangos o livrinho. O lançamento de Sono será na quinta, dia 16, às 19 horas, com leitura de seus outros contos, microfone aberto a outros escritores, rodada de birita-surpresa e discotecagem do DJ Ácaro entre 18 e 21h.

Maurício Gouveia, no www.baratosdaribeiro.blogspot.com.

postado por Carol Bensimon as 13:52 | pitacos (4) | trackBack (0)

que rosa o que
"Foi o tempo que dedicaste a tua rosa que a fez tão especial"
É do Pequeno Príncipe. E não está assim exaaatamente igual, mas quase isso. Na época Carol amargurada, eu me apaguei a esse frase. Era um consolo acreditar que as pessoas só tinham valor por causa, e somente por, nosso próprio investimento. Depois eu esqueci de tudo isso.
Aqui perto da apartamento da Tia Sônia, no Jardim Botânico, tem uma creche chamada Pequeno Príncipe. E os caras resolveram pintar essa frase na fachada. Confesso que achei extremamente inadequada, porque pensar numa relação pais e filhos a partir desse ponto de vista de que é o teu investimento que dá valor ao outro, e não o próprio outro, me parece bastante cruel e nada, assim, nada Piaget.
Tentando lembrar da trama principesca, não chega à memória o primeiro encontro do garoto com a rosa. Me passa um campo de rosas rapidamente pela cabeça, mas não tenho certeza se devo confiar nessa coisa de livre associação. Mas, bem, que se parta então do campo de rosa. Verdade que o investimento do menino na flor não é pouca coisa e, publicitariamente falando, agrega valor ao ser. Mas e por que aquela rosa e não outra? Partindo do campo, com muitas delas. E que seja a história do campo de rosas ou não, bom, o mundo está cheio delas, e o garoto sabe, porque tá sempre dando bandinha por aí. Aí que está a lindeza da coisa. Em termos de cônjuges, é exatamente isso. Você aponta, você escolhe. E vai lá e rega e coloca na redoma de vidro. Se vai cansar de tanto cuidado, se vai enjoar da cor, bem, sua escolha, meu amigo. Mas, realmente, numa coisa assim, pais e filhos, é, basta que você seja rosa. E nada de troca e nada de campo.
No fim das contas a creche tá com a razão. É. Mas eu não ia colocar meu filho ali, não. He.

postado por Carol Bensimon as 14:39 | pitacos (1) | trackBack (0)

el jefe
Não tinha uma história de que furação tinha sempre nome de mulher e não sei mais o que? Porque agora tem o tal de Ivan. Mas tudo bem, isso não é importante. O que eu queria dizer mesmo é não dei nem bola quando o Ivan passou na Jamaica e não sei mais o que. Mas agora com Cuba fiquei toda preocupada. É, isso aí, sou uma pseudo-comunistinha de merda, não consigo não me sentir simpática àquela ilhazinha linda. Aliás, tô lendo e amando o Todos os fogos o fogo (Cortázar), e tem um conto chamado Reunião sobre a revolução cubana que me deixou toda toda arrepiada.

postado por Carol Bensimon as 01:30 | pitacos (7) | trackBack (0)

lançamento na baratos
Confirmado o lançamento do SONO aqui no Rio. Clica aqui pra ver o flyer bonitão.

postado por Carol Bensimon as 14:18 | pitacos (1) | trackBack (0)

o rio é meu
O ser humano é adaptável pra caralho.
Tá parecendo que o Rio já é meu.

postado por Carol Bensimon as 23:54 | pitacos (1) | trackBack (0)

com sono
Cariocas, se liguem aí. Coloquei o SONO pra vender no Baratos da Ribeiro (Barata Ribeiro, 354). $2. Vou agilizar também um lançamento no lugarzinho simpático. Só falta descolar um corel draw pra esse computador aqui e fazer um flyer eletrônico, ahn, digo, filipeta.
Ó, fiquem com o comentário do Luiz Paulo Faccioli e a resenhinha chiquérrima do Tiago Casagrande (nessa ordem):

"Li o teu Sono e gostei muito. É um conto bem construído, conseguiste um andamento interessante e que reforça o título, bonito trabalho, enfim".

"Recortes de um cérebro inquieto. "Sono" nos leva de carona na intimidade que Carol Bensimon coloca em seu texto. Sem pressa, sem objetivações. Sem exclamações: a autora semeia seus pontos finais para que permaneçam recheados de reticências, a se articular confortavelmente no imaginário do leitor - como se nos jogássemos de costas numa gigantesca almofada amarela, que nos abraça e nos engole. "Sono" é um remix downtempo de alguma canção da Björk. A ternura tímida da protagonista encontra uma nesga de sol pra devanear, e nós vamos com ela, torcendo pra não despertar. Pelo menos não rápido demais."

postado por Carol Bensimon as 17:38 | pitacos (7) | trackBack (0)

monochrome

me sentindo monochrome.

Monochrome, Yann Tiersen

Anyway, i can try anything it's the same circle that leads to nowhere and i'm tired now.
anyway, i've lost my face, my dignity, my look, all of these things are gone and i'm tired now.
but don't be scared, i found a good job and i go to work every day on my old bicycle you loved.
i'm pilling up some unread books under my bed and i really think i'll never read again.
no concentration, just a white disorder everywhere around me, you know i'm so tired now.
but don't worry i often go to dinners and parties with some old friends who care for me, take me back home and stay.
mochrome floors, monochrome walls, only abscence near me, nothing but silence around me.
monochrome flat, monochrome life, only abscence near me, nothing but silence around me.
sometimes i search an event or something to remember, but i've really got nothing in mind.
sometimes i open the windows and listen people walking in the down streets. there is a life out there.

postado por Carol Bensimon as 22:55 | pitacos (1) | trackBack (0)

capivara na lagoa
Ninguém me convence de que é fato normal ver uma capivara paradinha na Lagoa. Tá certo que a Bruna não pulou de susto ou surpresa, mas temo que suas reações diante das coisas naturais sejam as menos expressivas possíveis. E por isso a história de andar de pedalinho no domingo foi difundida como feito histórico entre os amigos. Também se criou um mito de que sentamos na grama. Mentira. Eu queria, é diferente. Mas fomos de trapiche.
Fato é que estou mais hippie do que nunca.
Outra: tava na casa do Fred, saí de lá, fome pegando por motivos vários e decidi entrar no Cervantes e comer o sanduíche de filé com queijo (sempre na minha listinha pessoal de roteiro gastronômico). Depois, voltei pra casa. Pois então conto do meu jantar solitário pra Tia Sônia e diz ela:
- Tu tá bem acostumada a sair sozinha, né?
E eu li algo do tipo "caralho, tu não tem amigos". Pô, relaxa, tia sônia. Acho que tem uma meia dúzia que me atura. E o pessoal daqui do Rio, poucos, não estão sempre à disposição. E bem verdade que eu ando pra lá de contemplativa.

postado por Carol Bensimon as 23:27 | pitacos (4) | trackBack (0)

que susto.
Que coragem colocar o bonequinho do Globo aplaudindo de pé, e dizer que o filme é possivelmente uma obra-prima. A Vila é um troço horroroso. Vai se arrastando para surpreender ao final, mas não é surpresa porra nenhuma. Não convence.
By the way, os cinemas aqui, lotados. Os restaurantes, lotados. As pessoas saem mais de casa aqui. Fato.
E eu não tô exatamente muito disposta a escrever tratados extensos nesse exato instante, é mais obrigação de não deixar blog às traças, eu já tinha começado esse post hoje depois do almoço, mas teve que ser abandonado. Daí caminhei tanto tanto tanto e fiz comprinhas na Visconde do Pirajá, comi banana split e sentei no Arpoador. Tudo by myself. Depois é que rolou chateaçãozinha. É que já acostumei a conhecer o outro. Quando pinta o desconhecido, uh, que susto.

postado por Carol Bensimon as 23:20 | pitacos (0) | trackBack (0)

vazio
Eu tenho talento para bicho-do-mato. No avião, mal falei. Eu queria era procurar uma posição para dormir. Daí de repente o cara do meu lado está altos papos com a mulher da janela. E me tirou o sono, porque fiquei escutando a bobagem, e sem encontrar posição.
Depois escala em São Paulo, e a mulher da janela desceu. Mudei de lugar para o outro lado do avião, lugar livre junto à parede, assim encosto e durmo. Nem subiu o avião ainda e o sujeito esse já está conversando com outra mulher, uma que entrou agora, em São Paulo. Coisa impressionante. Assim foi. Risadas. Acho até que rolou uma troca de mail.
Do lado da esteira, a mulher espera a mala e comenta com o menino: "São Paulo não conhece vazio! É incrível. São Paulo não tem um vazio".
Poxa, que profundo isso, pensei. Mas que o que. Os caras estavam falando era sobre o corte de carne.
Ah, bom.

postado por Carol Bensimon as 13:30 | pitacos (4) | trackBack (0)

rio de janeiro
Esse dia cinza tá bom mesmo pra ser abandonado. Amanhã eu vou pro Rio de Janeiro. Já tenho na mala livros, endereços de sebo, artigos para a monografia, um cd com 8 horas de músicas e outros normaizinhos. E aquele sentimento que, bem que me disseram ontem, angústia, tristeza e felicidade. É o deslocamento. Ontem um sujeito extremamente alto e tomado por um altruísmo incrível me prometeu entrar em contato com pops cariocas e, além disso tudo, se jogou sobre a conta e me pagou meu chocolate com chantilly. Só uma vez fizeram isso, uns oito anos atrás, era um ingresso de cinema.
A BRA remarcou meu vôo pras 6 da manhã. Ah, que bom, dormirei 2 horas.
Acho que vai ser inesquecível a experiência de conviver com a Tia Sônia, a leonina mais preocupada em fazer o bem que eu já vi na vida.
Vou continuar postando de lá, tá?

postado por Carol Bensimon as 18:04 | pitacos (5) | trackBack (0)

imac g5
imac_g5.jpg

E vocês viram o novo imac G5? Mas que barbaridade. APENAS uma tela. Lindo lindo lindo.

postado por Carol Bensimon as 12:28 | pitacos (0) | trackBack (0)

o vô.
Foi muito legal ver o vô dizendo que deviam acabar com todas as religões, do jeito que foi em Cuba e na União Soviética. (e ele não é de esquerda nem nada, muito pelo contrário). Enquanto ele descascava as maças e cortava a banana de um jeito bem bizarro, falamos também sobre a merda de se ter liberdade demais e opções demais.
Lendo isso, alguns diriam que era uma conversa absurdamente RETRÓGRADA (ai, eu adoro essa palavra), mas não, era apenas o bom senso discutindo onde é que fomos parar.

postado por Carol Bensimon as 18:10 | pitacos (9) | trackBack (0)

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