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run baby run
He, o blog virou MONOtema, mas é que o mundo tá conspirando. O mail da Jinga (pra quem não sabe, produtora de áudio) trouxe um link pra um comercial pra lá de, hm, enérgico, bem no climinha de aproveite a vida que a gente tava discutindo por aqui. Esse é o link.

E as informações sobre, PASTEadas do mail da Jinga: "O jingle desse belo filme da Brooks é do Chris Ballew, da banda cult Presidents of The United States of America. Gostamos muito das influências dos anos 60, do baixo cheio de notas ligadas, do clima alegre, da mixagem movimentada, de tudo. A criação é da JohnsonSheen, de Portland, e o filme está batendo pernas pelo mundo a mil como parte da campanha "Run World Run". Fundada em 1914, a Brooks é séria concorrente da Adidas, da Nike e da Reebok, mas tem foco exclusivo em tênis e acessórios para corrida, que são vendidos em mais de 80 países".

postado por Carol Bensimon as 16:56 | pitacos (1048) | trackBack (0)

le belge.
Pergunta: onde se pode levar um belga de 18 anos que estuda no Pastor Dohms e mora com uma família adventista, o coitado? Devemos optar pelo lado SELVAGEM da cidade?

postado por Carol Bensimon as 15:21 | pitacos (5) | trackBack (0)

school hits.
Quando se está no terceiro ano do segundo grau, já na volta das férias de julho o fim começa a pesar. Lembro disso claramente, dessa dorzinha que prevê a despedida. Talvez isso tenha nos ajudado a fazer um enorme esforço pra que fossemos felizes (aquele papo de energia de um desses posts passados). Esse esforço se materializou de muitas formas, mas a mais clara foi o violão. O violão do Bozo, esse amigo reencontrado, e as vozes das meninas. A gente sentava no murinho, eu cantava Alanis, quantas vezes ataquei de Mary Jane e Ironic? Ainda assim, tanto tempo depois e os hits marcantes mesmo foram outros, uns que não eram daquele tempo, mas que tinham cheiro de novo. É, talvez fossemos uns atrasados em matéria de vida mesmo, mas é bom ainda ter coisa pra descobrir e tocar Led Zeppelin como se ele recém tivesse sido inventado. O grande sucesso do terceiro ano, carregado de uma melancolia juvenil, era More Than Words. A gente adorava ver aquela batida e largar a nossa alma na voz, era o troço mais lindo e sincero do mundo (e nessas horas eu morro de saudade da Camila. Ei, garota, onde estás?). Depois tinha Wish You Were Here, acho que quem colocou nas paradas foi o Pedro e a letra acabou até aparecendo com lacunas na aula de inglês. O Pedro. Pois é, um grande criador das minhas memórias de infância, e as festas do Pedro na casa da vó dele tinha exatamente esse cheiro, essa química, que eu reclamei que faltava na minha vida, nesse mesmo post do tédio, da energia. As festas do Pedro tinham jeitão de episódio de Wonder Years, infância anos 60, nas escadas pros quartos, numa aposta idiota envolvendo uma escala soprada num sax, no maior frio que já passei na vida, no cachimbo com gosto de cholate e no violão tocado nos fundos, Stairway to Heaven do começo ao fim. É, eu ando por demais saudosista.

postado por Carol Bensimon as 11:18 | pitacos (0) | trackBack (0)

dark side of oz.
Pra começar em alto estilo o projeto sair da rotina, está marcado um Mágico de Oz sincronizado com Dark Side of the Moon pra sábado. Eu, Sr. Insanus, Lisbon Sister e Japa Girl e seu fiancé. O climinha se completará com almofadas gigantes feitas pela titia, algum tipo de álcool e apetrechos enfumaçados. Será realmente divertido. Pra não deixar passar nada, tomei lições das estranhas correspondências entre filme e álbum em inúmeros sites. Descobri que tem gente tratando a teoria com respeito de lorde, e discordando em inúmeros pontos como discutindo coisa séria. A mais aceita, contudo, é a Teoria do Terceiro Rugido, que diz que tem que soltar o play do Dark Side no momento que o leão da MGM ruge pela terceira vez. Mas tem sempre alguém pra complicar, daí alguns inventaram que o que vale é o terceiro rudigo do leão PERSONAGEM. Enfim, vou ignorar essas facções rebeldes.
O maior problema é realmente saber o que fazer quando o álbum terminar e o filme não. Há uma teoria que diz pra simplesmente repetir o álbum, que deverá tocar mais ou menos até a metade nessa segunda vez. A outra teoria diz que, após o fim do Dark Side, coloca-se o Animals de cabo a rabo e depois o Meddle da faixa 2 a 5. Se estamos partindo do princípio que o loucão do Roger Waters talvez tenha feito a coisa da sincronia de propósito mesmo, acho que não faz muito sentido ele meter álbuns antigos no processo. Portanto, é provável que fiquemos com a primeira opção. Mas nada mal exercer uma democracia e colocar a coisa em júri popular. Entre nós cinco, digo. Como se fosse coisa importante.

postado por Carol Bensimon as 17:42 | pitacos (9) | trackBack (0)

rockapella.
Eu sou chegada numas HARMONIAS VOCAIS. Admito que elas sempre tendem pro very funny, mas isso não invalida, ACRESCENTA. Curto um Doo Wop. O carro balança, eu estalo os dedos. E agora que reencontrei o grande parça do colégio, esse virtuoso da música que admirava o canto dos Backstreet Boys, fiz a festa. Além dos comentários venenosos que trocamos sobre a CENA musical, sobram umas dicas que são um primor: ontem o cara me apresentou uns caras que gravam sucessos a capella. Que coisa linda de se ver. Estou baixando tudo que encontro, compulsivamente. Por enquanto eu dou ISO 9000 pro tema da panteira cor de rosa, que beleza. Basketcase, do Green Day, começa no Canon de Pachelbel (mesma harmonia) e entra depois com voz fazendo power chord, é de cair a BUNDA, meu amigo. Depois tem mais. Take On Me faz bonitaço, Missão em Impossível é GENIAL, Happy Together ficou mais gracinha que já era e até Save Tonight finalmente se salvou. Vai no teu peer-to-peer favorito e digita Rockapella. Tá tudo lá.

postado por Carol Bensimon as 16:08 | pitacos (0) | trackBack (0)

opus dei.
Não sei se fui eu que fiquei fora das discussões papais, ou se isso não foi tão assim amplamente divulgado como diz mamãe. Acontece que ela perguntou ontem, numa civilizada conversa entre pais e filhos sobre as direções que o mundo está tomando, se eu sabia alguma coisa sobre uma tal Opus Dei, organização que o o novo papa pertence. Como desconhecia o fato, e tendo lido o Código da Vinci, tive uma reação novelesca de projetar o corpo pra frente em espanto completo. O papa pertence à Opus Dei? Certo, não gostaríamos de tomar todo o fraquíssimo best-seller como verdade absoluta, mas não podemos evitar que nos povoem a mente as auto-flagelações e coisas do gênero que o livro relata como FREQÜENTES nessa facção medieval da igreja católica.

postado por Carol Bensimon as 16:37 | pitacos (1) | trackBack (0)

sou eu?
Às vezes tu não te encontra contigo mesmo no Orkut? É, de repente cai no perfil de outro e tá ali uma foto que engana, que engana tanto que tu acha que é tu. Acabou de acontecer isso, vê só se essa não podia ser eu? Estou convencida de que sou.

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postado por Carol Bensimon as 20:50 | pitacos (1) | trackBack (0)

vambora.
Chega um mail de uma linha do amigo paulista. "e aí, carol, novidades? vives ou sobrevives?". Pois. Tenho sobrevivido, o que não é lá grande coisa. Quero saber se todo mundo tem a mesma quantidade de energia, e pra onde vai a minha, que eu só vejo de passagem. A vida passa num ritmo constante, tem que ter força pra correr quando tem que correr e colocar a mão na frente quando tem que colocar a mão na frente. Mais ou menos isso. Era o que eu tava dizendo pra Lisbon sister, ó, passei numa praça a uma da manhã e de repente deu uma vontade de descer. Mas eu não tinha companhia. Okay, isso daí é um SEGUNDO problema. Mas supondo, continuo dizendo pra Lisbon sister, supondo que tu tivesse ali comigo e eu quisesse parar na praça. Então. Me demanda energia fazer esse convite, por mais simples que ele pareça assim exposto. Me demanda energia porque corro o risco de que tu me ache idiota, se a proposta não agradar at all, e demanda energia e RISCO de fato executar a ação, pois há na cabeça uma alta expectativa de que esse será um bom momento, mas pode muito bem não ser coisa alguma. E o outro risco é questão concreta mesmo, isso de estar na praça na madrugada, energia pra largar um pouco do bom senso e aceitar a possibilidade do perigo. Para a companhia em questão, também há energia desprendida, mais no sim do que não (pois o não é a constante, é o não sair da rotina e, portanto, não demanda esforço).
Eu achei um bilhete outro dia, desses trocados no meio da aula. Eu a geradora. Pra Laurinha. "Vamos pra Mostardas no fim de semana?". Sim, era a crazy idea, e ela disse vamos lá, mas a idéia morreu entre a preguiça e a estrada que demandava tração nas quatro rodas. Se não Mostardas, que tinha esse problema, havia, há, tanta estrada que sai daqui e vai pra outro lugar, e embora tenha esse sítio do vô tão perto, e os almoços que o Gabriel idealiza no húngaro de Portão e nas massas de São Francisco de Paula, sempre alguém esquece, sempre alguém não liga, sempre alguém acorda tarde demais e daí vai pros mesmos bares, com os mesmos garçons, as mesmas bebidas, as mesmas pessoas, e isso já não me consegue tirar de casa como antes, porque é um script que, se não se pode saber precisamente o final, ao menos se PREVÊ.
Acho que me sobram bares na vida e me faltam momentos outros. Falta uma casa enfumaçada rolando Doors, almofadas no chão e coisa e tal. Falta grama, água, correr no supermercado sem parar de rir, essa química toda que às vezes a gente acerta a mão, se aceitar o risco, mas que não se mede nem se sabe, é um troço de juntar pessoas e de repente dar certo. É uma coisa de tirar o carro dos mesmos caminhos e as gentes do seu círculo de segurança.
Se o cérebro solicita exemplos de puro êxtase, me descem uns e eu paro no número quatro, pra não ser excessivamente chata. Lembro do Animals (Pink Floyd) rolando no carro de portas abertas e os guris sentados num maldito sofá listrado no meio da grama, depois o Rica TREPANDO na árvore e fingindo tocar, lá de cima do galho, um violão imaginário. De um dia dizer pra K, olha, o que será que tem desse lado da cidade que a gente nunca passa?, e esse prédio aí na frente do Beira-Rio com esse elevador na diagonal?, vamos lá ver. De vinho derramado no tapete da Laurinha e eu acabando com uma garrafa de Amarula nos colchões rodeados de velas. De tomar conta d’um pedaço de grama da Zona Sul e, incrível, aparecermos os quatro com uma cara lavada de felicidade em TODAS as fotos, que eu aindei olhando ontem.
Não tem segredo pra isso. Pode dar pé, pode não dar. De novo a gente tá falando de riscos, de energia e coisa e tal (esse papo de energia tá soando meio hippie. Hehehe). Cadê, hein? Eu tô guardando pra quê? Que é isso. Vai ficar tarde. Prepara e canga e vambora.

postado por Carol Bensimon as 11:03 | pitacos (3) | trackBack (0)

meu brinquedo forense.
Uns quatros anos atrás, comprei um livro sobre serial killers. E por alguma razão mandei um e-mail para a autora, brasileira (vai ver eu queria fazer uma monografia sobre o assassino do zodíaco ou coisa assim. hehehe). Desde lá, recebo vários mails inúteis sobre coisas que vão acontecer nos canais que nunca vejo ou nos lugares de São Paulo que não posso ir. Daí eis que hoje chega uma coisinha divertida. Cogitaria, se morasse em São Paulo. É possível que seja caça-níqueis, mas a metodologia e os objetivos parecem tentadores.


CONVITE PARA CURSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
PERFIL CRIMINAL
Público-Alvo:
Estudantes universitários de todas as áreas, peritos, policiais civis e militares, profissionais do Ministério Público, advogados, jornalistas, médicos, psicólogos, assistentes sociais e profissionais de áreas afins.
Metodologia do Curso:
- Proporcionar aos alunos melhor compreensão, entendimento e aplicabilidade de técnicas no contexto forense, pautadas nas áreas de perícia médica e psicológica, avaliação de local de crime, perfil criminal e técnicas de interrogatório.
Objetivo do curso:
- Capacitar os participantes na aplicabilidade forense para aperfeiçoar sua atuação na área e proporcionar embasamento técnico e teórico para análise na elucidação dos crimes.
O Curso terá duração de 34 horas e será aplicado aos sábados das 08h às 12h30 - (Intervalo entre 12h30 e 14h) - 14h às 18h.
Local do curso: FLAT - Avenida Paulista - Rua São Carlos do Pinhal, 200 - Centro SP.
Início: 04/06/2005
Término: 25/06/2005
Vagas: Mínimo de 30 alunos e Máximo de 110 alunos
Equipe responsável: Ilana Casoy e Antônio de Pádua Serafim
Inscrições pelo telefone: (11) 3845-7003 com Eduardo ou pelo e-mail
perfilcriminal@gmail.com.br

postado por Carol Bensimon as 18:39 | pitacos (4) | trackBack (0)

comments.
Estou voltando com os pitacos, pressionada pela amiga japa e tantos outros.

postado por Carol Bensimon as 18:35 | pitacos (5) | trackBack (0)

pink floyd.
Quando os amigos ouviam Pink Floyd, eu ia NO EMBALO, mas nunca BUSQUEI nada. Ontem fui no balaião da Multisom buscar umas satisfações temporárias pras infelicidades permanentes. $14 uns filés. Comprei Pizzicatto Five com caixinha transada e livrinho em japonês. Arrisquei Los Panchos, carinhas de sombrero JAMAIS me decepcionariam. E fui de Pink Floyd, The Final Cut, pra descobrir que eu quero todos, que antes eu talvez não tivesse CALMA nem MELANCOLIA pra ouvir as epopéias pink floydianas. Tô me lembrando aqui de um momento feliz com Pink Floyd uns dois anos atrás. Mas a comida chinesa tá chegando e nem vai dá tempo de expôr minha teoria. Ih, surgiu outra. Com música e comida, tudo fica QUASE pleno.
Eu volto.

postado por Carol Bensimon as 13:02 | trackBack (0)

indoor.
Estou numas de atividade física. Já vi multidão entrar nessas, enquanto eu continuava no sedentarismo pleno. Grande parte delas - sobretudo as mulheres - resolvem tomar medidas quando acham pneuzinhos e tal e coisa. Pois bem, emagrecer na minha vida nunca foi problema. Eu tenho uma aparência junkie de tão magra. Então me mantive afastada dessa súbita necessidade do exercício físico.
Verdade que alguns começam a procurar alegando motivos outros: "eu não consigo subir uma escada sem ficar sem fôlego", costumam dizer. Ok, eu também não consigo. Mas eu ando de elevador, portanto isso nunca me incomodou.
Acontece que agora, nos últimos dias, fatos me levaram a cogitar a compra de uma bicicleta e uma partida de basquete no clube com meu primo de dez anos. Algo deve ter mudado NAS BASES. Primeiro, e menos importante: eu pulei durante uns 20 minutos no show do Placebo e isso foi aparecer ontem em incomodações nas panturrilhas. Meu preparo é zero, amigo. Choquei. Segundo, e fundamental: ando numas de achar que estou vivendo em piloto automático, fato compartilhado com outras pessoas de vida empresarial, como o Sr. Gabriel, que inclusive fez uso do mesmo clichê, piloto automático, em nosso último encontro. Para sair da monotomia de uma vida parcialmente vivida, deveríamos procurar com mais AFINCO a tal da felicidade. Essa conclusão, menos de uma semana atrás, me levou a um convite pra um piquenique. A lovely day e coisa e tal, é bom ver lago, sol, estrada, comidinhas e uma irmã Lisbon que Sofia Coppola não escalou pro filme. Enfim, bicicleta, basquete, coisas talvez não de corpo, mas de MENTE, atividades outdoor que estão sendo solicitadas. Sugestões bem-vindas, convites idem.

postado por Carol Bensimon as 09:52 | trackBack (0)

adendos alemães.
Acréscimos a fazer ao post da Alemanha e aos comentários do post-resposta do Träsel. Primeiro, isso aqui não é uma monografia, tá mais é pra CONVERSA DE BAR. Portanto, se digo "alemão é sempre de direita", não leve tão a sério. A Carol Andreis disse no blog dela que alemães não têm sentimento, bem, também é apenas uma generalização, tipo "judeu é tudo pão-duro", e jura que eu dou bola pra isso, ah, por favor. Outra: agora todo mundo tem direito de falar mal de americano. Não só direito, mas é quase uma obrigação intelectual detonar os americanos. E ninguém chama de xenofobia ou preconceito. Então agora vão fazer um estardalhaço porque eu não simpatizo com a Alemanha? Não me parece coerente.

postado por Carol Bensimon as 14:20 | trackBack (0)

placebo.
Mal entro no galpão onde logo mais vai tocar o Placebo e encontro o Gabriel. "Porto Alegre inteira está aqui". De fato. Não Porto Alegre inteira, mas nosso mundo diminuto. Na multidão, dá pra achar facinho os amigos, como se fosse uma Noisy ou uma Chinelagem fabicana expandida. Dentre os desconhecidos, se reconhece alguns meninos e meninas que vão aos domingos pra frente do arco da Redenção. Altamente instrutivo, o evento também revela os ex-colegas de colégio que viraram "alternativos". Nosso mui popular e publicitário companheiro de show cumprimenta todo o "mercado" com entusiasmo. Me alegro que chegamos quando já toca a última banda antes do Placebo. Mas queria ter visto a Superphones, ao menos. Olho pro palco minúsculo e me lembro das imagens do Placebo tocando em Paris, aquela multidão toda, e agora aqui? Tá, os caras realmente têm muito espírito de aventura.
Perto de começar, a gente escolhe um lugar no fundinho com uma certa possibilidade de visão. Digo possibilidade porque impossível pra alguém da minha altura assistir um show decentemente. Os caras entram, a multidão da frente grita e o resto todo do fundão, que mal conhece as músicas, finge que tá vendo um DVD. Não conheço a primeira música. Okay, vai ficar melhor. A segunda é Bitter End, grande, hora de dar pulinhos. Largo um já volto, vou me infiltrando, tomo de arrasto alguém pela mão e chegamos na zona dos suados e maconheiros. Every me and every you, mais pulinhos. Volto pro posto dos calmos, que é ao qual pertenço naturalmente, e dou mais um tempo lá, enquanto chegam as melodias desconhecidas. Mais pro final, de novo na linha de frente dando pulinhos solitários em This Picture e Special K. As últimas eu pego mais de longe ainda, perto do bar bebendo uma água, pular cansa e eu já não tenho idade ou espírito. Vejo dali os caras destruírem Teenage Angst, tantos quilômetros que eu rodei ouvindo essa porra nos meus 18 e agora chegam ali e transformam em baladinha. Tá bom.
O show termina bruscramente frio, acendem as luzes, vencem os Cartolas, mandam a galera embora. Vem multidão e a gente no contra-fluxo, cumprimentando (evidentemente, o publicitário ganha). Ainda rola um tempinho de social pra dizer que eu não ouvi o telefone tocar, pra k me constranger, pra dani f. rir da minha cara e pro gabriel me segurar e me rodar no ar.
Não sei vocês, mas eu me diverti.

postado por Carol Bensimon as 09:28 | trackBack (0)

vivo.
A propaganda chegou ao limite da intromissão. Toca meu celular. Não reconheço o número. Atendo. "Vivo informa: a partir de...." e começa daí uma longa gravação sobre as mudanças do roaming no pré-pago e não sei mais o que. Eu jamais tinha visto coisa parecida.

postado por Carol Bensimon as 18:01 | trackBack (0)

os alemães.
Não simpatizo com a Alemanha. Tu deve entender meus motivos, não? Ainda assim, tenho grandes amigos de descendência alemã (como não tê-los no Rio Grande do Sul?) e jamais fiz qualquer piada ou comentário ambíguo. O mesmo não posso dizer que tenha recebido em troca. Não dos alemães em especial, claro. Tive também uma feliz união judaico-alemã, não esqueça. Embora eu ouça ainda hoje "tu sabe que não gosto de judeu", mas mesmo assim me ama, eu sei (só que é o "mesmo assim" que assusta).
Não gosto da Alemanha. Às vezes eu me pego pensando como de fato os alemães de hoje veêm a Segunda Guerra e começo a divagar sobre como ensinam isso no colégio (talvez parecido com o Farroupilha, embora eu não saiba exatamente como é, mas já me foi relatado que a tendênca nazi impera). Meu Deus, eles SABIAM o que eu estava acontecendo, isso eu sinceramente não consigo deixar de lado, perdoe.
Na minha planejada viagem pra França, pretendo pegar um trem em Paris e ir até Praga. Me entristece ter que passar pela Alemanha. Acho um desperdício.
Daí agora vem esse papa, só pra confirmar que alemão é sempre de direita.
Cada vez mais admiro os franceses.
update: papa em sua juventude nazi.

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postado por Carol Bensimon as 17:00 | trackBack (0)

juventude transviada.
Não sei se é minha adolescência tardia, mas tenho a impressão que Juventude Transviada tira onda dos pais e se solidariza com a gurizada. Não seria o esperado, se observarmos que o título original é "Rebel Without a Cause". Anyway, é bem bobinho, só vale pra dizer que viu. Bacana aquela jaqueta vermelha, ahn?

postado por Carol Bensimon as 09:32 | trackBack (0)

o jogo.
o benefício da dúvida
Antes a dúvida que um cortante não. A dúvida é o jogo que vai sendo jogado e onde sempre tem lugar pras boas expectativas. O não é o fim do jogo. Teorizarei sobre o assunto, dependendo de como terminar essa minha partida.

postado por Carol Bensimon as 17:40 | trackBack (0)

retrocesso modal.
Que figuraças os jovens executivos que a gente vê pelo meio-dia nos buffets, carros, ruas. Não sei se é implicância ou retrocesso MODAL, fato é que acho muito bizarro gente de terninho, seus vinte e poucos, trinta e poucos, e de repente um óculos suuuuuper muderrrno, de lente aquela que faz arco-íris e armação de surfista.

postado por Carol Bensimon as 15:29 | trackBack (0)

surpresas na casa.
Mas são ruins as letras do Placebo, hein?
Pois.
Surpresas na casa. A primeira: juro que eu não sabia que aparelho de dvd executam cds de áudio. Então fiquei ouvindo meus Neis emprestados, deitadinha na cama. Todo mundo tem (ou teve) um som no quarto, menos eu. Deslumbrei.
A segunda: procurando as minhas fotos de Paraty, eis que começo a revisar uma papelada interminável. Folheto da vivo, jornal velho, estudo sobre grp, planos de mídia e as preciosas folhas da oficina literária do Assis. Uns textos meus absolutamente vergonhosos e umas teorias bacanas xerocadas pelo tio. A grande surpresa veio em folhas preenchidas a caneta de cabo a rabo: anotações sobre a novela que escrevi há dois anos atrás. Eu tinha me esqueci do quanto me dediquei e sobretudo do quanto PLANEJEI aquele negócio. Guardei.

postado por Carol Bensimon as 11:27 | trackBack (0)

sono.
Chego todo os dias a uma triste constatação: sempre estou cansada, mesmo que não tenha feito grandes coisas. Especialmente nesses dias, melhor dizendo. Ainda assim, é um tipo de cansaço que não te põe na cama. É um cansaço que te põe ZUMBI. Mais ou menos isso. Tem dias que me sinto especialmente assim, com toda a percepção amortecida e incapaz de qualquer reação. No último domingo, por exemplo.
E isso que eu durmo. Durmo muito. Talvez seja exatamente esse o problema. Acordo oito e meia e espero meus dias de dondoca pra poder prolongar o horário até o limite do sol entrando no quarto. N'agência, começo às nove. Sim, e chego pontualmente no horário. Em cinco minutos que merecem minha consideração à terceira perimetral, apesar das sinaleiras embaixo dos viadutos, faço o trajeto. Sobram então 25 para aquele ritual todo, lavar, escovar, vestir. Tranqüilaço. Ainda dá até pra tirar umas risadas dum programa do multishow, entre faces da morte e video-cassetada, e olhar a temperatura na tvcom. Mas voltemos para as oito e meia. O celular fica próximo pra apitar. Nos dias que estou excepcionalmente cansada, até me permito o luxo das oito e trinta e cinco. Sou encanada com essa coisa de hora, né? Pois aí que quero chegar. Por motivo desconhecido, é freqüente que eu abra os olhos às sete e meia. E é aí que a neurose vem bombar. Olho o mostrador vermelho: sete e meia. Penso: tem mais uma hora. Viro, reviro. Olho: sete e quarenta. Mais cinquenta minutos. E assim o meu tempo vai escassando, nessa nóia que consome meu sono.
Hoje estou cansada, mas com alguma desculpa plausível: fiquei charlando até uma da matina no msn uns papos de felicidade e piloto automático, de esforço e sentar de noite na praça. Me convidaram até pra piquenique, com cesto e toalha xadrez. Eu dei boa noite e continuei ligadona com as perspectivas de mudanças. Fiz a higiene pré-cama e e me meti nos lençóis com La Peste, que eu tenho que ler alto pra poder entender melhor. Quando os ratos começaram a roer minhas recentes conquistas e empolgações, apaguei a luz.

postado por Carol Bensimon as 18:35 | trackBack (0)

tênia.
Segui o desejo ontem e me entupi de niguiris de salmão. Só depois, quando chegou nos ouvidos do vovô, é que comecei a cogitar uma tênia. Nem me lembrava de coisa alguma.
update: contraí uma gigantesca urticária, dessas que eu tinha quando pequeninha. Foi o excesso de frutos do mar: camarão num dia e peixe no outro. Estou com bolas vermelhas e que coçam as pernas.

postado por Carol Bensimon as 17:56 | trackBack (0)

placebo.
13:35 de ontem, jogo o carro pra cima do cordão e maldosamente bloqueio um já estacionado. É rapidinho, tem que só comprar o ingresso do Placebo, eu e minha trampoamiga que terá gritado no mesmo lugar do show, apenas duas semanas atrás, "Latinooo, eu te amo". Só pela diversão, sure, e pelo ingresso de graça. Na porta da loja, um gordo dos grandes, american style, nos brinda com seu ar descolado e fones no ouvido. Tô no lugar. Ultrapassando os brasileiros ávidos por celulares, alcançamos o balcão de vendas. Vem o segurança: a moça foi almoçar e só volta às duas. Legal, amigo. Às duas nós TAMBÉM temos que estar de volta. Fazer o quê? Resta dondoquear no Café do Porto. Uma água sem gás sem gelo sem limão e um expresso. L'addition, s'il vous plaît.
Claro take 2, ingressos largos que mal cabem na carteira, atraso de 20 minutos pro trampo. Tem gente comprando mesmo? Não ouço falar desse show. Não tenho ido no Bambu's ultimamente.
Hoje descobri que as bandas que vão tocar antes (o começo da função tá marcado pras 19h, veja só) serão: Superguidis, Stratopumas, Cartolas, Superphones e Os The Darma Lóvers. E, ainda que minha ignorância musical beire a grosseria, arrepiaram-me os cabelos por aqui com Os The Darma Lóvers. Volto para 99, no Garagem, eu e meu amigo mui erudito musicalmente, ambos tendo convulsões ocasionadas pela chatice da dupla. The Karma Lovers. Buda que me perdoe.
Quem são os Cartolas?

postado por Carol Bensimon as 18:53 | trackBack (0)

crianças.
Quando eu era criança, gostava de imaginar uma reunião de senhores distintos e importantíssimos em volta de uma mesa redonda, eles decidindo como as coisas iam se chamar. É, as coisas: pássaros, mesas, bananas. Alguém teria o objeto na mão e perguntaria pros outros. Em consenso, decidiriam. Pena que essa história toda esbarrava em dois pequenos problemas, que a criança detectou desapontada por não entender como é que diabos surgia uma língua: o primeiro era como nomear as palavras abstratas, como amor, raiva, orgulho e todo o grupeto dos sentimentos e sensações. O segundo, que parecia tão maior e mais fascinante, era como, se a língua ainda não existia, eles formulariam a pergunta que abriria a discussão do nome em questão?

postado por Carol Bensimon as 15:44 | trackBack (0)

mexican food.
É bom que o tédio se impõe e como solução a gente pode apresentar de tudo. Comidas diferentes, por exemplo. Ando nessa fase de querer testar sabores. Sexta-feira, descobri que abriu um mexicano aqui em Porto. Cabe dizer aos não muito familiares com o circuito gastronômico que nós não tínhamos (eu acho) um mexicano, exceção para uma lojinha do shopping que tanto mudou para sobreviver e hoje vende mais a la minutas do que qualquer outra coisa. Pois bem. Me pilhei imensamente. Meu contato com a culinária mexicana tinha sido até então recente e superficial: comi um burrito com Zani e Taís num pub inglês do Rio. Sim, pub inglês, você entendeu.
Pois bem. Sexta de noite então recruto uns amigos, que logo passarão me buscar. No meio tempo da espera, mamãe encontra na nossa biblioteca um livro em espanhol sobre culinária mexicana. Emoção extrema. Penso no tempo que perdi e que perco todo dia por não saber cozinhar. Me convenço de que não o faço porque não tenho a minha casa, a minha cozinha. Sonho em construir tacos e burritos para os amigos. Saio de casa ao menos sabendo superficialmente o que é o que.
Ijuí, 147. Pueblo. Esqueço o número em casa, saímos procurando. Pela segunda tentativa, enxergo a casa e os cactus. Pedimos quatro pratos (éramos quatro): dois burritos (um tradicional e um com escalopes de filé), um taco (era pra ser de lombinho, mas veio errado, tudo bem) e uma quesadilla com frango. Comemos tudo dividido em quatro e rodando os pratos entre nós. Very funny. A comida agrada mais aos paladares femininos, eu e Mariana. Diego irrita-se com o feijão, Paz de todos preferiu o less mexican, a quesadilla de frango, que não era crepe por detalhe.
Na mesa do lado, senhôras embriagavam-se com tequilas, com fartas ofertas e modelos no cardápio, assim como as marguaritas.
Um bom lugar. Voltarei.

postado por Carol Bensimon as 10:04 | trackBack (0)

dona marquesa.
procura-se um mentor
Seis páginas do meu romance estão prontas. Três capítulos, partes ou qualquer unidade dessas. Abro o arquivo de word e começo a ler pela trigésima vez, no que descubro que as últimas duas páginas não prestam. Me ponho nervosa e nuns sentimentos de completa derrota. De que não sirvo pra coisa. Penso em desistir. Mas, quando as idéias se acomodam, daí eu percebo qualé esse meu grande problema com as narrativas longas que nunca decolam: parece que eu só quero escrever clímax. Tudo que é menor, que é passagem, que é ponte, eu acho ruim. De imediato me lembro do Paul Valéry dizendo que jamais produziria um romance porque não tinha coragem de escrever frases vulgares como "A marquesa saiu às cinco horas". É isso. É o meu problema, é esse minha tendência de transtorno obsessivo-compulsivo de se perder do todo e enxergar partes. Estou pirando. Parece que só quero contar do encontro da marquesa e do amante, mas, ei, ela precisa sair de casa antes. Quero dizer que ela toma o veneno, mas, ei, ela precisa comprá-lo na cidade antes. É com essas pontes que fico mal e me ponho louca. E se ao menos eu pudesse dizer isso pra alguém, que pacientemente me ouviria e me contaria com sua experiência superior - ou não necessariamente - que sofre dos mesmos males, que os seus são diferentes, enfim, se ao menos eu não me sentisse tão sozinha na maior parte do tempo.

postado por Carol Bensimon as 14:56 | trackBack (0)

esta é a circe.
meninas descontroladas têm blogs

Procurando por uma letra do Nei Lisboa, fundo preto tá lá um blog de nome "teatro da dor", pretenciosamente cobrando como preço de entrada a sua lucidez. Sim, com essas palavras ridículas. Com essa garota eu não me meto. Se descreve em box num primor de bordeline que é de meter medo no vivente: "Uma adolescente, no mínimo, desequilibrada e com tendências bissexuais; com sonhos eróticos absurdos - e, que morre de vontade de berrá-los em praça pública (principalmente se essa praça for a da igreja) - usa drogas ilícitas, bebe e fuma; ninfomaníaca; sadomasoquista e muito - mas muito mesmo - arrogante. Esta é a Circe. Se você lê este blog esperando encontrar coisas meigas e/ou inteligentes, aconselho-o a encerrar esta visita por aqui. Paz e vida curta."
Imagina. Ela nem quer chamar atenção.
Diria até que ela só usa preto e tem um pentagrama. Mas isso é só especulação.
E outra coisa, babe. Uma bissexual louca ninfomaníaca e drogadita NÃO pode sob hipóteste alguma chamar-se CIRCE

postado por Carol Bensimon as 18:03 | trackBack (0)

biblioteca matriz.
Que bela a coletividade. Estico o ouvido umas semanas atrás e ouço alguma coisa sobre fazer uma biblioteca. Sigo de costas para o mundo no meu computadorzinho e vem um mail dias depois. Inventaram de montar uma biblioteca na agência. O sistema é simples, baseado na boa vontade do cidadão: cada pessoa trás um quatro livros, que continuam sendo dela, mas ficam aqui por um tempo, disponíveis. Ficha-se o acervo e quem quiser retirar entre em contato com a pessoa X ou Y, os responsáveis pela idéia e manutenção.
Já tem um monte de coisa por aqui e muitas quero ler. Inclusive tio Philô largou a coleção completa da Folha de S. Paulo (e depois do Globo, e depois da ZH), tô de olho num Proust. Mas nesse find vou ter que ir de Kotler, pela monografia. Nas sobras transgressoras de tempo entre uma citação e outra, uma babaquice e outra, correrei um olho pelo Tanto Faz, uma boa surpresa que escreve igual à minha amiguinha, jeitão de malandro carioca, tô na metade e só o que me irrita é a fonte horrorosa esticadona. Que péssima escolha.
Mas, ó, enfim, achei beleza a história de biblioteca, a gente se esforça pra quebrar a rotina. Fiquei acocorada lendo sinopse. Ahã.

postado por Carol Bensimon as 15:10 | trackBack (0)

sublinhar.
Tem livro que eu sublinho à caneta. Não acho agressão. Ou alguém que sublinha com lápis já apagou o sublinhado? É só uma segurança boba. Sublinhar vem no impulso, é aquela coisa que tu teme perder no meio do texto e nunca mais achar. E quem é que fica lendo livro de novo e de novo, hein? Tem muita coisa pra ler no mundo. Sublinhar permite que eu pegue o livro na pressa anos depois e saboreie pedaços. Dou umas mordidas bem onde sobra o recheio.
Quem pega meus livros emprestados, não entende o sublinhado. Sublinhariam outros trechos, dizem. Mas é claro. Quem pega meus livros emprestados, meio que me desnuda, porque descobre o que me bate.
Agora eu trouxe uns livros pra cá, explico noutro post o porquê, e antes sentei espichada no sofá da sala pra folhear procurando a caneta, o lápis, tenho um prazer particular em fazer essa busca toda a vez que um livro me cai de novo nas mãos. Há diversos tipos de sublinhado. Os literários são os que menos se fazem entender, mui particulares, frases que acho belas, artifícios de linguagem e etc. Coisa boba, sometimes. Hoje então, esticada na sala, abri o Virgens Suicidas e li:

Sentou no carro olhando para a casa, vendo as luzes do térreo trocarem de lugar com as do andar de cima (...)

Mais adiante:

Enquanto isso, um programa de televisão local enfocou o tema dos suicídios dos adolescentes, convidando duas garotas e um rapaz para explicar por que o haviam tentado. Nós assistimos, mas ficou evidente que, depois de tanta terapia, eles já não sabiam o que era verdade.

O Tipo 1 e o Tipo 2. Em Jon McGregor, "Se ninguém falar de coisas interessantes:

Há uma pausa, e posso ouvi-la empalidecer.

Um recurso bastante simples, na verdade. Hoje em dia, acho que não sublinharia. E logo mais:

Todos os e-mails que recebo agora começam com desculpe mas tenho estado tão ocupado, e não entendo como podemos estar tão ocupados e depois não ter nada a dizer um ao outro.

Preciso reaver meu Lolita, by the way, e ler de novo os sublinhados. Eram particularmente interessantes e numerosos.

postado por Carol Bensimon as 15:46 | trackBack (0)

desculpa.
Não, não esqueci que tenho um blog. Apenas ando mui atarefada. Logo volto a funcionar pros outros lados.

postado por Carol Bensimon as 15:45 | trackBack (0)

sofrimento.
Carolzinha, honey, tu sofre pra escrever ou tu escreve porque sofre?

postado por Carol Bensimon as 14:49 | trackBack (0)

fuma fuminhos.
Versinhos de uma sexta que já começa embriagada. Eu ri com vontade quando li. Tá num cd que tive que revisar o encarte. Músicas gaúchas. Fala dos "novos tempos". Aliás, é esse o nome da música.

Na garupa da moto
De seu companheiro
Que fuma fuminhos
Mas não de palheiro


Tão engraçado quanto isso, só a manchete que tava na capa do Terra ontem: homem ejacula em cliente e banco deve pagar $30 mil. Ou tipo isso.

postado por Carol Bensimon as 10:26 | trackBack (0)

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