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prova.
Primo P., que é quase um irmãozinho doze anos mais novo, estava por esses dias me contando que tinha feito uma prova baseada na leitura de um livro. Na verdade ele contava isso para dizer como um garoto problemático que desenha suásticas nos braços havia tentado ludibriar o sistema marcando as respostas e depois apertando no botão de back pra mudar as que tinha errado. Botão, sistema, com assim, Primo P.? Então Primo P. diz com extrema naturalidade que a prova é de múltipla escolha, que cada aluno senta num computador e que esse gera as perguntas e as corrige depois. Enfartei instantaneamente. E depois ninguém entende quando se formam analfabetos funcionais. Por que diabos estão fazendo isso num dos colégios mais caros de Porto Alegre? De certo para "seguir as tendências" ou "manter o interesse" do aluno, que já passa o tempo inteiro que está fora da escola sentado na frente do computador jogando Tibia ou Ragnarok e falando no msn com aquele português mui apurado. Sério, muito medo dessa geração. Já nasceram com a cara na frente do monitor ou brincando no parquinho gradeado do condomínio. Tem medo de subir num roller e de CAÍREM. Com doze anos, que papo é esse? Ficam se preservando como adultos, reproduzindo o medo dos pais (não sem justificativa, claro, já colocaram um revólver na cabeça do Primo P., por exemplo. Na frente de casa). Fim do mundo já.

postado por Carol Bensimon as 12:06 | pitacos (12) | trackBack (0)

tênis com rodinhas?
Se tem uma criança pelas beiradas da tua vida ou se tu é um cara ou uma garota ligada nos modismos, já está sabendo dos tais tênis com rodinhas. Não sei se já chega a ser uma febre, mas tem aparecido bastantinho. Aparentemente um calçado normal, o também conhecido como Skatenis tem uma rodinha de skate acoplada no fundo. Em teoria, o skatenis pode ser usado com as rodinhas ou sem. Segundo um dos fabricantes: "para usar só como tênis, a criança retira as rodinhas, coloca um tampão no lugar e pode caminhar normalmente". Tampão? Jesus. Acontece que a criança quer desesperadamente as rodas, mas não vá pensando que a coisa funciona como um patins. Pelo que vi de observações em locais públicos, a menina (só vi meninas) dá uma caminhada meio que NA PONTA DOS PÉS pra que a roda não toque direito no chão (ela fica um pouco levantada, como um salto) e, tomado o impulso, dá uma deslizadinha meio gay. Isso é tudo que ela consegue fazer com o tal do tênis com rodinhas. E de novo sai a criança NA PONTA DOS PÉS. Arranje um roller, é o que eu digo. E, sério, se essa moda pega mesmo, prevejo muitos problemas ortopédicos futuros.
Pelo menos dá pra andar no shopping, que vem a ser o próximo post. Até.

postado por Carol Bensimon as 19:12 | pitacos (7) | trackBack (0)

subway.
Umas duas vezes pelo que me lembro tentaram emplacar um Subway em Porto Alegre, e não deu certo. O povo aqui não costuma achar que um sanduíche frio pode valer 6 ou 7 reais. É aquela cultura do "ah, isso eu faço em casa". Agora tem nova tentativa no Shopping Total: abriu faz quatro dias e algumas coisas mudaram, segundo o atendente. O cardápio é dividido entre sanduíches quentes e frios, mas até os frios o cliente pode pedir pra dar uma tostadinha. Eu encarei um de meatballs pela diversão. Tava d e l í c i a. Pãozinho ótimo (escolhi o de parmesão com orégano) e tudo lindamente temperado. Voltarei muitas vezes. Ainda mais porque os caras te dão um cartãozinho de fidelidade, 8 selinhos/sanduíches valem um de graça. Aparece num episódio do Seinfeld, by the way: Elaine completamente transtornada querendo a free sandwich.

postado por Carol Bensimon as 11:13 | pitacos (6) | trackBack (0)

bluegrass.
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Com essa capa, nada podia dar errado. Ganhei de presente do andarilho poliglota de cabelos longos, que sabe como gosto das coisas que soam como um posto de gasolina decadente ou uma varanda com cadeira de balanço. Flatt & Scruggs são lá dos anos 40, da primeira geração do bluegrass. Obviamente foi o Wikipedia que me disse isso. Apesar do meu fascínio pela coisa, sou quase ignorante no assunto, mas LACRIMEJO quando ouço um banjo. A rápida pesquisa sobre os expoentes do bluegrass me entusiasmou pra juntar disquinhos e coisa e tal, mas logo brochei ao ver como é difícil achar essas coisas (o próprio disco que ganhei não tem pra VENDER na Amazon, imagina). Procurei por Country Gentlemen (bom nome), entre outros, nos emules da vida, e nada. Mas anyway vou curtir essa preciosidade até gastar, até ser consumida pela vontade de pegar o carro e parar sem querer na Patagônia ou um troço desses.

postado por Carol Bensimon as 13:57 | pitacos (8) | trackBack (0)

aunt luciiiiille.
Filme com sotaque sulista já ganha 5 pontos na primeira frase. Melhor sotaque disparado.

postado por Carol Bensimon as 12:13 | pitacos (6) | trackBack (0)

vergonha.
Há semanas quero falar sobre Israel e acabei mesmo perdendo um pouco o timing, mas como o assunto nunca morre de todo, e nem tem começo ou fim, não faz mal. Desde que nasci, estou enfiada nessa problemática. Meus avós maternos são judeus e moravam em Alexandria, no Egito. Seus pais tinham vindo de vários pontos: Turquia, Palestina, Marrocos. Nós somos judeus sefaradis, esses que são da Espanha e do norte da África. Você provavelmente conseguiria identificar melhor os ashkenazi, o outro tipo, da Alemanha, Polonha, Leste Europeu. Os ashkenazi falam ídiche e tem aqueles nomes obviamente judeus, como Sirotsky. E, embora a maioria das pessoas sequer saiba que existe essa divisão - sefaradis e ashkenazis - ela é tão concreta a ponto de haver sinagogas para sefaradis e sinagogas para ashkenazis. Em Porto Alegre, por exemplo, a sinagoga sefaradi fica na Fernando Machado, perto dos antiquários. As outras são ashkenazis e, aliás, não é a toa que estão concentradas no Bonfim: historicamente, ashkenazis sempre tiveram uma maior tendência a viver em guetos.
Em Alexandria, judeus e árabes viviam misturados a franceses, ingleses e etc. Meu vô falava árabe e francês, minha vó só francês, a língua oficial. A coisa toda é sempre descrita com o suspiro saudoso típico dos emigrados, sobretudo os emigrados por falta de opção: em 1957, Israel e Egito estavam disputando o Canal de Suez. Nasser portanto resolveu expulsar todos os judeus do território egípcio. Minha mãe tinha quatro anos. Foi assim que minha família e uma porção de outras, que inclusive estão hoje em Porto Alegre, vieram parar no Brasil, após terem a entrada negada na França e na Itália. Em Israel nem pensaram em ir. Eram os judeus pobres e sem formação que estavam sendo financiados para ocupar Israel.
Sempre fui orgulhosa de toda essa história e da maneira como construíram a nova vida no novo país. Era muito orgulhosa de ser judia (embora totalmente distante e ignorante em termos religiosos) e resistente às piadas sobre pão-durismo, afinal havia coisas muito mais inteligentes a serem analisadas, por exemplo o fato de que os judeus são 0,05% da população, mas ganharam mais de 20% dos prêmios Nobel.
Mas o problema agora é Israel. Se antes dava pra dizer sou judia de cabeça erguida, agora o sou judia é um convite pra ser mal interpretada. Na verdade, eu não consigo mais dizê-lo, que não seja acompanhado de uma dezena de frases que demonstrem o meu repúdio às vergonhosas atitudes de Israel. Não é difícil perceber que, embora ser judeu é uma coisa e ser israelense é outra, a imagem negativa está respingando em todos os judeus do mundo.
Uma ex-colega minha que está com o pezinho em Israel colocou junto ao seu nome no msn duas frases capazes de envergonhar toda a raça. Na primeira semana era: “Enquanto crianças árabes são treinadas para atirar, outras morrem pelo simples fato de serem judias”. Simplismo embaraçoso. Pela segunda ela devia ser PRESA: “Se os Árabes largassem suas armas hj, ñ teriamos mais violência. Se os Judeus largassem suas armas hj, ñ teriamos mais ISRAEL!!!”.
Conheço pessoas que, no calor do debate, dizem que, se era pra criar Israel, que tivessem tirado um pedaço da Alemanha. Pode fazer sentido. A questão é que, se milhões de judeus morreram na Segunda Guerra, a piedade mundial pós-guerra diminuiu drasticamente o anti-semitismo, humanizou os judeus. Foi uma bela melhora involuntária na imagem, se você levar em conta que, alguns séculos atrás, o gueto judaico de Veneza por exemplo não era um aglomerado de casas onde estavam os judeus (como eu mesma pensava antes de ler sobre), mas uma fortificação na qual as portas eram trancadas por fora à noite pelas autoridades, além de outros requintes da mais pura maldade. Mas quando um povo reprimido assim torna-se repressor, nos é jogado na cara da forma mais cruel possível que ocupar uma posição ou outra nada tem a ver com caráter, mas com oportunidade.
Israel obviamente está colocando tudo a perder.
Nunca se viu um trabalho tão ruim de relações públicas.

postado por Carol Bensimon as 15:55 | pitacos (17) | trackBack (0)

adjetivação.
Se tu ler sobre o repórter seqüestrado da Globo em QUALQUER lugar, que não a imprensa gaúcha, jamais saberá que o cara nasceu aqui. Mas abrindo um jornal da terrinha, a adjetivação nunca mais pára: em quinze linhas vão te dizer cinco vezes "o repórter gaúcho". Se eu não tivesse mais o que fazer, ia ter um imenso prazer em catalogar todas essas porcarias (o técnico gaúcho, gaúchos morrem no Líbano) e constatar que JAMAIS vemos essa adjetivação quando a pessoa citada é de outro lugar que não o Rio Grande do Sul. E que obviamente na imprensa do resto do país, ninguém dá a mínima pras origens desse ou daquele.

postado por Carol Bensimon as 16:34 | pitacos (14) | trackBack (0)

motel psicanálise.
Motel Sexy Inn, pernoite ou 12 horas na mini-suíte com hidro e divã por R$ 50. Ahn.... DIVÃ? Ah, tá bom.

postado por Carol Bensimon as 18:58 | pitacos (7) | trackBack (0)

a queda.
Ontem ao colocar os rollers, percebi que uns 10 anos (faz tanto tempo assim?) de evolução nas rodinhas e nos rolamentos deixou-os bem mais, ahn, deslizantes. Digamos que eles se mexem sozinhos, é isso aí. Fui para a garagem do meu prédio pra sentir um pouco. O porteiro me viu pela câmera de segurança e veio dizer depois Eu não sabia que tu era profissional! Eu ando pra frente, e bem rápido, mas é só isso.
De tardezinha fui para o Parque Germânia, onde toda a idéia de voltar ao roller começou. Coloquei um guns n' roses no ipod e fui andando. Tudo faz parte de um plano urgente às vésperas do aniversário de 24 anos para resgatar a adolescência, hehehe. A idéia da reunião dançante no meu salão é mais um componente do grande caldo do rejuvenescimento.
Nem tinha terminado a primeira música e eu já estava cansada, fui fazendo umas paradinhas. Lá pelas tantas resolvi subir um dos caminhos pavimentados do parque, obviamente com o objetivo de descê-lo a toda. Começou a descida e fui ganhando velocidade, então chegou o ponto em que se perde completamente o controle e que se sabe que não há outro desdobramento possível a não ser a queda. Naqueles segundinhos, tudo que eu devia fazer era conseguir cair da forma menos danosa possível.
Acho que fiz isso bem. Os óculos nem saíram do lugar. Minha calça jeans quase rasgou e o joelho ficou um pouco ralado. Mas então eu percebi que estava em ÊXTASE. A queda era a melhor coisa que tinha me acontecido. Rapidamente lembrei do Mãos de Cavalo do Galera e da felicidade do protagonista em cair da bicicleta. Claro que pelos contextos diferentes, creio, a sensação foi outra. Algo como reencontrar a garota que eu era nessa foto.

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Quando eu saí da loja com o pacote do roller, na verdade não imaginava que quedas poderiam ser parte integrante da empreitada e não tive a menor dúvida em escolher um roller de passeio (bem, um de manobra custaria o dobro, e eu não estava disposta a pagar afinal de contas). Não arriscarei e portanto não cairei, era o que eu estava pensando, porque estou numas de me achar velha demais pra qualquer risco físico ou mental. BOBAGEM. Só preciso é achar as minhas proteções para os pulsos.

postado por Carol Bensimon as 12:07 | pitacos (7) | trackBack (0)

crise maníaca.
Fui no shopping às dez da manhã. Em cinco minutos, comprei um roller.

postado por Carol Bensimon as 10:59 | pitacos (4) | trackBack (0)

ctg.
Se tu já é idosa(o) como eu E gaúcha(o), impossível não enxergar na abreviação adolescente de contigo (ctg) um CENTRO DE TRADIÇÕES GAÚCHAS.

postado por Carol Bensimon as 22:25 | pitacos (0) | trackBack (0)

rua do "por que não?"
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Em Saint-Malo. Só perde para a "Rua dos Meninos Maus" do hotel que fiquei em Paris. Não. Por que não é bem mais massa. Encaixou deliciosamente.

postado por Carol Bensimon as 16:55 | pitacos (3) | trackBack (0)

tratado para morrer a tia.
Recebi um mail muito bonito hoje sobre o conto que publiquei na Bravo em abril. O mail tinha um monte de surpresas fofas e oportunidade de se pensar o clichê ah mas que vida engraçada. Ainda não respondi, mas estou colocando o conto aqui, coisa que já deveria ter feito antes.

tratado para morrer a tia

E como eu soubesse que o amigo Almirante vinha lá da Guanabara duas vezes por ano, e essa era uma, aproveitei a ocasião. Liguei um dia, retornou em seguida. Estava animado o Almirante, dizendo que se desse vontade já emendava Porto Alegre com Colonia del Sacramento com Buenos Aires, num carro e depois num ferry, que era o jeito bonito de fazer a fuga, e eu disse Que fuga, Almirante?, e respondeu-me que o Rio de Janeiro continuava lindo, mas ele já não tinha mais paciência para tanta sunga e tanta bunda, o carioca é um escancaro, dizia o Almirante, tudo te dão, tudo te tiram, e seguia uma longa interjeição aberta que terminava no ritmo apaixonado de um tango, Caríssimo Mauro, quero uma porteña que me esconda os sentimentos e que eu perca pelas calles, e eu ria do outro lado, era louco esse grande cara.
Encontrei-o num bar sujo de frente para o Guaíba, onde os insetos deitavam e morriam no feltro verde das sinucas de ficha. Abraçou-me o Almirante tão forte dizendo Esse é o jeito carioca de mostrar que gosto de ti, e eu o empurrei, Esse é o jeito gaúcho, e rimos já erguendo as mãos para pedir um traguinho. Então mal engatou um papo normal perguntando de Beth e de Giovani e de Guto, interrompeu-se com gargalhadas e batidas na mesa, e olhando pro sol se pôr com os olhos apertados e as feições que se escondiam no meio da luz, disse não entender absolutamente a fama da coisa, por que essa conversa de um dos mais bonitos do mundo se em todo o lugar era o mesmo sol e a água por certo muito mais bela? Nós nesse sul aqui perdido, disse, nunca pertencemos a lugar algum, e pensei então cá comigo, lá vem o Almirante que sempre solta as idéias sem triagem quando o sol vai alaranjando, num estímulo-resposta tal qual rato de laboratório.
E tão alegre estava o Almirante que contou-me com naturalidade e talvez propositadamente alto quando passava uma pequena na grama equilibrando-se no salto e o namorado atrás agarrando seu braço e pedindo Me escuta, e ela continuava desbravando as irregularidades da terra e então o Almirante empostou a voz para que apontassem os holofotes e disse Sabe aquela tia minha de Pelotas?, e eu disse Qual tia? e ele disse A gorda e eu sinalizei com a cabeça que sabia, e disse o Almirante: poisé, morreu, nunca mais nem um diazinho da minha vida nem uma hora vai ser gasta com o crachá pendurado no pescoço, a tia me deixou todo o dinheiro.
Brindamos a isso e eu pensei que dessa vez o Almirante não ia mais parar e lá viria Patagônia e República Tcheca e do Oriente voltaria budista, ou melhor, hinduísta, ou melhor, por certo algo que não sabíamos ainda o nome e que não era divulgado em cartazes dentro de restaurantes vegetarianos. E foi quando já havíamos fechado a conta e levantado e caminhado alguns metros na noite estrelada quase rural que fazia nessa parte da cidade onde crescemos juntos que me constrangi todo mas resolvi dizer mesmo assim, disse Ô Almirante, sabe que estou precisando de um terno, realmente não tenho dinheiro até o próximo mês e estou precisando é pra agora, será que?, e ele logo entendeu, porque éramos amigos de longo tempo e disse que sim, claro, e brincou Vai casar?, e eu falei Não, tenho um enterro, e perguntou De quem?, e eu disse Da minha tia. Qual tia?, e então parou para olhar um barquinho lá longe e eu parei também para dividir aquele barquinho com o Almirante, e assim olhando e com a voz muito baixa, eu disse: a manca.

postado por Carol Bensimon as 19:05 | pitacos (5) | trackBack (0)

quando cansarem, gritem chega.
Porto Alegre supostamente tem uma má arquitetura. Ainda assim é possível achar umas coisas curiosas e se divertir uma barbaridade. Casinhas E zona sul? Delírio para mim. Onde mais tu poderia achar uma imitação kitsch de um templo grego por exemplo? Onde, onde. Zona sul é twilight zone.
Veja isso aqui na Vila Conceição. A Vila Conceição é trimassa e além da tradicional casa rosa sem noção em frente à Praia do Cachimbo (nenhuma origem em droguinhas, ainda que seja um grande ponto de consumo enquanto se vê o PÔR, aquela coisa bem, hm, zona sul), conhecida como O Vento Levou, Casa da Barbie (obrigada, fabi) e outras coisas mais, há também outros exemplares interessantes. Essa aqui. Tu só vê se estiver olhando com cuidado, de repente zupt pousou uma nave na Vila Conceição. Nessa primeira foto de uma excursão com Gabriel Pillar (a foto é dele), a casa está bem acabadinha, o que só aumentou a bizarrice do seu aspecto, e além de tudo na ocasião contava com um mestre de obras, vigia ou sei lá o que que tocou o horror na gente. Interessante que, pelo que eu sei, o princípio dos pilotis quando surgiram era liberar espaço embaixo da construção para que se colocassem por exemplo os carros. Nesse caso, os pilotis servem para DEIXAR A CASA RETA, no meu linguajar tosco de não-arquiteta. Digamos que esse terreno contribui também para a sensação de ei isso não deveria estar aqui.

conceicao_modernista1.jpg

Essa é a casa duas semanas atrás. Já está pintadinha e dá a impressão que os vidros foram trocados também.

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postado por Carol Bensimon as 13:59 | pitacos (8) | trackBack (0)

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