fuck santa.
Forcadésima essa coisa de espírito natalino. Cada vez menos as pessoas dão importância pra isso. Ao invés, andam deprimidas por aí na época das festas, ou no mínimo irritadas com os shoppings estourando de gente e as dezenas de festinhas e amigos secreto. Então eu pergunto: de que adianta a publicidade ficar fingindo que Natal é paz, é solidariedade, é união, qualquer um desses clichês de linguagem, se as pessoas não se sentem realmente assim? Eu sou a favor de que as marcas ignorem o Natal. Ou melhor: sejam absolutamente contra a data. Sim, isso seria extremamente idiota e gratuito, afundaria cadeias inteiras de loja. Mas, veja bem, pra certo tipo de marca, podia muito bem funcionar. Coisas jovens, coisas cool, por que não? Imagina um comercial com todas as situações insuportáveis do Natal, tipo tias quase-desconhecidas perguntando se tu tem namorado, shoppings sem lugar para estacionar, decoração cafona. Não teria como o jovem não se identificar com a marca. Um sucesso. Me parece que ia ser bem mais humano. E já tá na hora da publicidade parar de criar um mundo paralelo e tão distante.
Mas talvez eu seja mesmo um risco. Não me coloque nunca no Planejamento.

postado por Carol Bensimon as 17:46 | pitacos (9) | trackBack (0)

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