caninos.
Dois discretos pontos me lembram de que fui mordida sem dó na semana passada. Hábito dos integrantes de certo círculo arrotulável diriam agora que o resultado poderia ter sido pior e, orgulhosos, mostrariam nos corpos de outros sofredores uma série de hematomas de todas as matizes. Ingênia fui de permitir coisa dessas. Os caninos cravaram a carne e por penosos segundos achei que estavam me extraindo o sangue com alguma seringa. A gente tem que se cuidar quando se mete em covil desconhecido. Divago agora sobre o objetivo, que me escapa.

Após 22 anos sei que uma coçadinha mais forte na perna pode resultar em arranhão e arranhão exposto ao sol pode resultar em um traço na pele PARA SEMPRE sem pigmento. Sim, as amigas já cortaram os pulsos e pularam janelas. Eu nunca. Um quelóide no joelho por causa de uma bicicleta, e uma porção dessas outras marcas que nem lembramos da história, essas de coceira, ou uma espinha mal resolvida, sei lá. Histórias que não tinham porquê ficar. Daqui a pouco vai ser coisa demais, e basta pra isso observar alguém da casa dos 70 (e nem precisa ir tão longe). Enfim, apenas queria que essa exposição da minha neura COMPLEMENTASSE o dito acima. Pra enfatizar que não entendo. E que vou ficar no mínimo a três metros, daqui em diante.

postado por Carol Bensimon as 18:15 | pitacos (4) | trackBack (0)

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