sacoleira.
"Sacoleira" era uma coisa da qual se ouvia falar muito. Depois, nunca mais ouvi tal coisa. Mas recenemtente descobri que há um monte de mulheres por aí que tinham lojas de roupa nas GALERIAS da cidade (que hoje são um retrato decadente) e foram obrigadas a fechar as portas. E algumas dessas mulheres continuam vendendo roupas de maneira informal. Eu tenho um amigo, e faz anos, mas foi só recentemente que descobri que sua mãe praticava a informalidade. Tudo porque elogiei a bermuda da namorada dele, que ela então revelou ter sido vendida pela sogrona.
Então hoje me aventurei. Horas antes, Dona Dolores chegava à confecção e dizia: "me dá tudo que tu tem de mais alternativo". Por conta desse rótulo, Dona Dolores trouxe coisas ótimas. Comprei duas peças. Um bermudão jeans que era tudo que eu queria, exceção de um botão meio grande para os meus padrões, mas fazer o que, resta cobrir com um cinto ou levar mais na buena os pequenos detalhes. E a outra peça, nossa, foi a coisa mais divertida que eu comprei em toda a minha vida. Bermuda (ou será calça?) verde limão (verde Matriz, como chamo agora), com mil bolsos e frescurinhas, aquelas que são largas e de repente PEGAM nas canelas. Coisa linda. Uma preta igual e tá feito o guarda-roupa.

postado por Carol Bensimon as 14:32 | pitacos (6) | trackBack (0)

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