modi.
Como a família é proprietária de uma videolocadora, o acesso aos filmes é moleza. E eu nem aproveito como poderia, sou nervosinha demais para me concentrar em películas de casa. É só escuro, tela grande e som alto que deixa a cabeça sem pirar em extra assuntos. Mas daí que volta e meia eu peço um europeu, um latino, um sundance, essas coisas que o pai já sabe que eu gosto sem que eu diga nada, e o pai tem sempre um bom negócio pra trazer às nove e meia, lançamento fica um dia ou dois, e devolvo sem ver, caso aconteça. Os de catálogo ficam morando ali no quarto, nem dá nada.
No sábado surgiu um filme que não sei o que eu fazia ali, parou na metade do translado pra sei lá onde: Modigliani. Fui encarar. Pelo fades e pela qualidade meio duvidosa da direção e do roteiro, deu pra perceber que o troço nasceu pra ser televisão. Mas deixei de lado a rabugice e me adentrei na história, porque a biografia me interessava. Se valeu? Valeu caso possa aproveitar os dados ali expostos, que muito me surpreenderam, verdade, sobretudo as brigas do Modigliani com o Picasso, começa em alfinetadas de ambos e depois é o Picasso dizendo que, na falta de tela certa madrgada, usou um quadro do Modigliani. Se dá pra se basear em cinebiografia pra informar-se historicamente, devo dizer que o Picasso foi um grande filho da puta em sua existência. Pesquisarei.

postado por Carol Bensimon as 15:12 | pitacos (2) | trackBack (0)

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