espartilho style.
Menina aplicada em virar cabides agüenta meus resmungos de "não, não gostei". Infelizmente, o tempo do almoço é curto, eu logo tenho que voltar pro trampo e a formatura é no dia seguinte. Meu destalento para trajes especiais me faz fodida. O que sobra é voltar no Iguatemi com mamãe, que odeia shopping e as roupas que poderiam me agradar. Acontece que, pra escolher uma blusinha e tals do everyday, basta ver se ela é curtinha e apertada o suficiente e se tem estampa legal. Também vale uma experimentada pra conferir sua adaptação nos PEITOS. E deu. Agora, se tratando de roupa da formalidade, pra mim é sempre um enigma: tu vê aquele trapinho ali no cabide, com uns cortes e uns tecidos todo estranhos e, bem, como saber o jeito que vai ficar no corpo? Tudo me parece CORTINA demais. Tá. Sendo situação de extremo desespero (a formatura às 17h, eu às 15h ainda sem roupa e ainda no shopping), forcei na imaginação e levei pra cabine o que poderia funcionar. Depois de umas três ou quatro lojas de decepção, na Ellus eu levei umas pecinhas, incluindo uma saia very funny que me fez figurante do Les Misérables. Mas daí na outra encontrei a saída. Embora houvesse uma ou outra coisa que me fizesse optar pela não-compra, foi um recado fundamental: espartilho style era o caminho para o sucesso.
E foi nessa pilha que flutuei até a Elite. E, nas peças pretas, variados modelos de sadomasoquismo. Os com tecido mezzo lingerie não funcionaram mesmo, um tanto quanto babydoll, mas teve um que rolou beleza. Era M. Tem P? Não, é o último. Tudo bem. Depois eu mando ajustar e vamos lá. Trocentos ganchinhos, meia hora na cabine, e dá pra usar com a calça jeans nova, porque formatura de comunicação não é tããão vamos seguir o protocolo. Um novo cinto com rebites e tá feito. Até a mãe aprovou. Eu fiquei GOSTOSA.
Pegarei.

postado por Carol Bensimon as 13:26 | pitacos (13) | trackBack (0)

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