pelos pulmões.
Vexame. Sábado no Garagem com amiguinhos da escola que, em condições normais, não estariam lá. Parada no Bambu's pra comprar glicose: diamante negro e um pacotinho de halls uvas verdes. Há horas eu não comia e a gastrite tava pegando, como quando eu tinha 17 aninhos. Daí vai lá: reconhecimento do ambiente, banheiro ("que bonita a tua bolsa"), chão tremendo, Diego SEMPRE com alguma coisa na mão (ei, o cara conseguiu gastar $45 no Garagem. Fenômeno). Tédio. Então vamos lá numa cachaça. (lembre-se, ou saiba agora, que eu não bebo em 98% das situações e que, se o faço, escolho as coisas doces que ninguém toma de menina adolescente. Mas, por pão durismo e falta de opção no cardápio, me decidi pela cachaça). Disse o amigo: vai nas mineiras. Tá. Chico mineiro, essa aqui. Me vê uma. Não, não pra tomar no balcão (porque demorarei horas até conseguir beber essa coisa horrorosa).
Então saio de copo de plástico e aos poucos vou bebendo o troço. De repente, de uma forma totalmente abrupta e assustadora, longe de ser o PROGRESSIVO e conhecido caminho dos bêbados, tudo muda ao redor. Estou bebadaça (e poucos já me viram bêbada), e dentro daquele estágio muio desagradável. Se passa pouco tempo, que parece muito. Há uma banda agradável que toca até My Name Is Luka, e isso eu sei que aconteceu de fato. Comunico o amigo que não estou passando bem e o amigo me arrasta pra fora em extrema lealdade. Em casa, vomito aos olhos de mamán. Eu não sirvo mesmo para essa porcaria. Fidelidade à entrada pelos pulmões.

postado por Carol Bensimon as 09:28 | pitacos (1) | trackBack (0)

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