mexican food.
É bom que o tédio se impõe e como solução a gente pode apresentar de tudo. Comidas diferentes, por exemplo. Ando nessa fase de querer testar sabores. Sexta-feira, descobri que abriu um mexicano aqui em Porto. Cabe dizer aos não muito familiares com o circuito gastronômico que nós não tínhamos (eu acho) um mexicano, exceção para uma lojinha do shopping que tanto mudou para sobreviver e hoje vende mais a la minutas do que qualquer outra coisa. Pois bem. Me pilhei imensamente. Meu contato com a culinária mexicana tinha sido até então recente e superficial: comi um burrito com Zani e Taís num pub inglês do Rio. Sim, pub inglês, você entendeu.
Pois bem. Sexta de noite então recruto uns amigos, que logo passarão me buscar. No meio tempo da espera, mamãe encontra na nossa biblioteca um livro em espanhol sobre culinária mexicana. Emoção extrema. Penso no tempo que perdi e que perco todo dia por não saber cozinhar. Me convenço de que não o faço porque não tenho a minha casa, a minha cozinha. Sonho em construir tacos e burritos para os amigos. Saio de casa ao menos sabendo superficialmente o que é o que.
Ijuí, 147. Pueblo. Esqueço o número em casa, saímos procurando. Pela segunda tentativa, enxergo a casa e os cactus. Pedimos quatro pratos (éramos quatro): dois burritos (um tradicional e um com escalopes de filé), um taco (era pra ser de lombinho, mas veio errado, tudo bem) e uma quesadilla com frango. Comemos tudo dividido em quatro e rodando os pratos entre nós. Very funny. A comida agrada mais aos paladares femininos, eu e Mariana. Diego irrita-se com o feijão, Paz de todos preferiu o less mexican, a quesadilla de frango, que não era crepe por detalhe.
Na mesa do lado, senhôras embriagavam-se com tequilas, com fartas ofertas e modelos no cardápio, assim como as marguaritas.
Um bom lugar. Voltarei.

postado por Carol Bensimon as 10:04 | trackBack (0)

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