sincronizava.
O Dark Side of Oz pegou de jeito, acho que a Erica não viajou tanto em comparar a experiência da sincronia com O Chamado. E prossegue. Agorinha bateu tristeza e eu coloquei o Pink pra tocar o começo do álbum enquanto eu ficava viajando na lâmpada inscandescente da cozinha, deitada no tapete que mamãe bordou. Tua tristeza é a minha, menina Lisbon (a gente ainda pode se sair bem). Agora não dá pra desassociar o Dark Side of the Moon do Mágico de Oz, até porque eu nunca tinha parado pra ouvir o disco antes mesmo.
Eu já sabia que ia bater a sincronia afu antes de ir chez Jojo com todos os apetrechos. Isso porque a garota não se segurou na curiosidade e sincronizou em casa pra brincar de ver se funcionava. Desliguei assim que vi que o troço era sério, eu tava a fim de me apavorar em grupo. Adiantou pra já chegar sabendo que o terror ia rolar certo. Estômagos forrados e plays sincronizados, começou a rodar o espetáculo. Pois. Era um tal de Ai meu deus de um lado e Eu tô toda arrepiada de outro que vou te contar. Todas aquelas evidências que todo mundo estudou em site conspiratório com gif animado tavam lá. E mais do que elas, outras. Realmente chocante. Mergulhei profundo. A parte preto e branco é de arrepiar e me convençou de que nada poderia ser coincidência. O tom da música encaixava beleza no tom do filme e até a troca de cena/troca de faixa coincidiam. Assustou a Gig in the sky (sim, leitor, não lembro teu nome agora, mas tu tinha razão, um dos grandes trechos). A boca aberta com as bailarinas dançando ao ritmo da música, bem, isso pode ter sido um pouquinho empurrado por droguinhas, mas eu juro que vi. Mas o resto é tudo verdade, com ou sem qualquer substância.
O mais impressionante de tudo é que a coisa continua a sincronizar quando o disco rola pela segunda e terceira vez. No final do filme, por exemplo, quando a Dororthy chega em casa, começa a tocar a parte de Time que diz Home, home again. É realmente de se arrepiar todinha. Mas aí meu ceticismo dá as caras: não teria como o tio Roger Waters ter feito de propósito com o disco rolando três vezes. Só se o filme tivesse sido feito junto, o que não é o caso, né, uns 30 anos separam os dois. Rolam umas teorias de que a sincronia teria sido uma coisa assim, do além, mas eu não me permito acreditar em nenhuma coisa estranha, além de signos.
Se o filme tivesse aqui, sincronizava tudo de novo. Viciei.

postado por Carol Bensimon as 21:21 | pitacos (10) | trackBack (0)

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