eu amo luminol.
90% do que eu assisto na tevê tem relação com criminalística. Não é propriamente uma escolha, fato é que parece sempre o mais interessante do horário. Veja, eu até preferia um mythbusters, mas, a partir das 22h, discovery, national geographic, todos lançam no ar os seus programinhas de assassinatos. Mas, digamos que basta ver cinco ou seis para entender o quanto o ser humano se repete em chocantes obviedades. Marido mata mulher e, em casos mais raros, mulher mata marido. Me deterei nessas situações conjugais, que são as que aparecem com mais freqüência, e são essas que me assustam e me põem minhocas na cabeça. Como é que você convive com uma pessoa durante dez anos e depois ela te mata? Isso significa que ele é um tipo insano de gente, ok, mas o assassinado passou dez anos sem de fato perceber que um dia poderia ter seu corpo desmembrado cruelmente por um cutelo e uma serra elétrica. Mamãe mataria papai? Papai mataria mamãe? Minha tia mataria seu novo marido? Eu mataria alguém? Pois. Me parece que NÃO, certo? Mas quem disse? Porque também parecia que NÃO em todos esses casos que viraram SIM e foram parar na tevê. Penso em questões futuras: como saber se estarei a conviver com um psicopata em potencial? Veja que me coloco confusões.
(e mesmo assim eu não tenho pesadelos)

postado por Carol Bensimon as 10:25 | pitacos (7) | trackBack (0)

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