crash.
Tá bom. crash parecia assustadoramente não-convidativo com aquela Sandra Bullock no elenco. Não que se questione o desempenho dela como atriz, mas sua presença nos elencos é simplesmente um indicativo de que tais filmes devem ser evitados. Lindamente provou-se o contrário, e eu voltei a crash duas semanas depois, pra chorar um pouquinho mais. Hehe. Sério, sério, o filme acerta bonito em muitas coisas. Embora tenha uns momentos hollywoodianos, na maior parte do tempo Crash rejeita os estereótipos e faz questão de provocar uma inversão no caráter dos personagens, ou melhor, não é propriamente uma inversão, mas uma alternância entre "boas" e "más" ações, que podem irritar o espectador acostumado ao maniqueísmo da categoria.
Outro ponto a favor: Crash não joga prontas opiniões sobre o preconceito e o racismo, muito menos posições politicamente corretas. Ao contrário, o filme brinca o tempo inteiro com os julgamentos que os personagens fazem, que ora são errados, é verdade, mas ora são corretos. O exemplo mais claro é quando é apresentado o núcleo emulação de Tarantino (os dois negros. Não vou estragar a surpresa de quem ainda nao viu).
E a Sandra Bullock acabou por protagonizar uma das cenas mais sensíveis do filme, a minha favorita.

postado por Carol Bensimon as 07:35 | pitacos (2) | trackBack (0)

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