que mal tem.
Uma amiga disse que estava com tendinite, e eu acho que contagiou por pensamento. Tive certeza de que o mal em mim começava também. Explicações não faltaram: a professora de piano alterara sobre os riscos de "abrir os dedos muito depressa", e pedira calma na última aula. Lembro ainda que acrescentou: essa segunda parte da música tu ainda não pode tocar.
Que dúvida que cheguei em casa e estiquei ao máximo minha pequena mão.
Bem, mas se motivo havia para o comparecimento do mal do século neste corpo, a tendinite não apareceu de fato. Pelo visto, ainda estou naquela pequena camada da população que nunca sofreu do negócio, embora fique no mínimo oito horas por dia a passear o mouse.
Mas algo tinha que dar satisfações à hipocondria, claro. Foi duas noite atrás, quando decidi assumir o verão e abrir um livro na sacada. Bateram uns quinze minutos e de repente sinto certo incômodo no dedo do pé. Lá está o que identifico como mosquito, mas talvez fosse realmente outra coisa, porque sacudi a perna com força e o monstro continuou lá. Fiz de novo, e dessa vez sim. Entrei para a sala e em coisa de instantes começou uma ardência descomunal. O mosquito deixara um pequeno rastro no corpo: coxa, pé e dedo do pé, esse último de longe o pior. Eu não sei se o leitor está ligado no princícipo da gordura, mas o negócio é que, quanto menos dessa, mais insuportáveis as picadas. Da coceira, vira pura dor. Meus urros ganharam andares. Ainda sinto a ardência em ciclor alternados. Estou tomando um anti-alérgico.

postado por Carol Bensimon as 13:55 | pitacos (2) | trackBack (0)

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