bensinhaaaa.
Cheguei. Cabeça dura pra caralho. Passou a sede constante da poluição. Lá foi beleza pelas gentes, comidas e artê. Comi simulando a França: croque de chèvre num bistrozinho, pain au chocolat duas vezes na Bienal. Eu e A. tivemos as intermináveis conversas sobre como se colocar no mundo. Eu e Z. tivemos as intermináveis conversas artísticas teóricas. B. estava na habitual forma malandro carioca me chamando de "bensinha" no meio das gritarias. "A fila sem fim dos demônios descontentes" tá delícia. Conheci dois garotos muitos simpáticos e fiquei com o guarda-chuva de um. Eu e um bando nos agarramos num porco de bronze que parecia estar sendo currado em pleno Ibirapuera. Ah, e tentamos burlar um controlador de velocidade pulando todos juntos em cima dos sensores. Não marcou droga nenhuma. Marquei um karaokê hypado e não fui.
Tô aqui em Porto bem mais agitada que o normal. Mudei um pouco de opinião sobre o Erico Verissimo, porque percebi que analisar qualquer coisa sem levar em conta a propóshta era besteira. Falaremos mais sobre isso, se quiserem. Por enquanto ainda estou chocada, porque abri a segunda parte e encontrei uma carta sem assinatura. Meiga, coisa linda, de quem perde os critérios pelo encantamento. Me desmanchei, não sei quem foi que gostou de mim.

postado por Carol Bensimon as 17:35 | pitacos (16) | trackBack (0)

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