brinquedos retardados para adultos hiperativos.
Estou aos poucos fazendo perto do computador uma coleção de brinquedos retardados para adultos hiperativos. Tudo começou com uma esquecida bolinha comprada numa excursão para Gramado da quinta série. A mesma viagem na qual algumas meninas ficaram trancadas no quarto porque as fechaduras do Continental não funcionavam muito bem. E que descobriram pedacinhos de alface no vaso do quarto da professora, a partir do qual muitas suposições maldosas foram feitas. Essa bolinha é daquelas que ficamos apertando para supostamente aliviar o stress. Nos últimos meses de agência, me foi totalmente útil. Além de apertar, eu costumava jogá-la contra o monitor. Infelizmente, pela idade (a dela), ficam caindo pedaços vermelhos por aí.
No fim de semana, comprei uma bola que parece daquelas de piscina de bolas, ela tem um elástico preso nela e então tu fica brincando feito um idiota como se fosse um io-iô. Sua mãe poderá dizer Cuidado os meus vasos chineses etc e tal. Ignore.
Mas foi em São Paulo que houve a melhor compra ever: um pote de geleca. Essa se chama Amoeba, mas é igualzinha à da infância, até o cheiro insuportável que todos aprendemos a gostar, porque ele nunca mais saía das mãos. Ainda não sai. Brincar com ela enquanto se escreve é delícia. O problema é que agora estou desolada com minha Amoeba. Em um mês, digamos que tenho apenas 2/3 dela. Onde foi parar o resto, é o que me pergunto sem parar. Creio que nos meus dedos. É preciso encontrar isso pra vender em Porto Alegre. Só sentindo que posso ter um estoque permanente de geleca para toda a vida é que estarei tranqüila.

postado por Carol Bensimon as 13:51 | pitacos (5) | trackBack (0)

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