Comentários sarcásticos, crítica vitriólica e jornalismo a golpes de martelo por Marcelo Träsel


este blog está em recesso

O recesso é por tempo indeterminado, embora não seja necessariamente contínuo. Isto é, de repente até aparece algum post, mas não convém contar com isso pelo menos até março.

30 de janeiro de 2008, 16:55 | Comentários (1)

faroeste gaudério

Alguns dizem que Porto Alegre fica à mercê dos criminosos em janeiro, quando toda a Brigada Militar é deslocada para fazer a segurança dos veranistas no litoral norte. Bobagem. Porto Alegre está à mercê dos criminosos o ano inteiro.

Morei 20 anos em uma rua do bairro Auxiliadora. Nos três ou quatro últimos desses anos, deixamos um carro estacionado todas as noites em frente ao prédio. Nunca nem soou o alarme. De um ano para cá, porém, pelo menos três pessoas relacionadas comigo tiveram carros furtados ou roubados à mão armada, com direito a um seqüestro-relâmpago. Isso sem falar em todos os vizinhos que tiveram problemas dos quais ficamos sabendo. O último caso foi na segunda-feira, quando ladrões arrombaram o carro do meu sogro para levar o estepe. Brabo é que os malandros cortam o cabo da bateria e ainda deixam o cidadão a pé.

Que fazer? Não vale a pena entrar em uma lengalenga sobre a falta de investimento do governo em segurança pública, mas uma coisa é óbvia: alguém compra esses estepes, rádios e carros roubados. Como não existe oferta sem demanda, a solução é evidente, embora talvez não seja simples. É preciso punir severamente os receptadores de objetos roubados.

Não apenas isso. Muitas vezes, nós mesmos fingimos não saber que o pneu baratinho -- e sem nota fiscal, claro -- que compramos provavelmente foi roubado, assim como os vales-transporte oferecidos a preço menor que a passagem de ônibus no centro da cidade. Os cidadãos costumam reclamar que não sabem como fazer a sua parte, mas há uma ação preventiva acessível a todos, que é não colaborar com o crime. Isso inclui desde desconfiar de negócios bons demais até exigir sempre nota fiscal. E, claro, evitar o consumo de produtos contrabandeados, drogas, sonegação de impostos, dirigir alcoolizado, todas essas infrações que as pessoas "de bem" julgam irrelevantes, mas que incentivam o clima de anarquia.

16 de janeiro de 2008, 12:17 | Comentários (31)

2007 foi um ano bom

Várias semanas sem atualização por aqui. O mundo concreto andou exigindo maior atenção e nessas horas o mundo virtual sempre sai perdendo. De qualquer modo, a grande verdade é que cada vez menos tenho vontade de atualizar este blog.

O principal motivo talvez seja o fato de que a maioria dos assuntos sobre os quais me agrada escrever arranjaram outros veículos. Falo de gastronomia no Garfada e de política no Nova Corja. Sobram para cá alguns comentários sobre tecnologia e Web, jornalismo ou sobre a vida acadêmica. Por isso, uma das metas para o ano que vem é reformular o MARTELADA, na carona de uma reengenharia do insanus.org como um todo.

Enfim, 2007 foi um ano fora do comum e por isso minha presença virtual andou prejudicada. Nas últimas semanas estive às voltas com a mudança de meu apartamento de um dormitório destinado a solteiros festeiros na Cidade Baixa para um apartamento de dois quartos com garagem para jovens casais no Petrópolis. Mudança dá um trabalho desgraçado.

Sim, realizei o sonho da casa própria. E, sim, para todos os efeitos e ao contrário de minhas próprias expectativas, casei. Casei com uma senhorita que conheci há pouco mais de um ano. Pode-se dizer que tudo aconteceu dentro de 2007, já que começamos a namorar de fato só em fevereiro ou março. I saw her face, now I'm a believer e tudo o mais.

Na mesma época, terminei minha dissertação de mestrado e fui contratado como professor pela PUCRS como professor de Comunicação Digital e também pela agência de marketing LiveAD. Ambos trabalhos que têm me dado enorme satisfação intelectual e monetária.

Espero que 2008 seja um ano de estabilidade. Se tiver mais plot twists emocionantes como esses nos próximos 12 meses, por melhores que sejam, minha saúde não vai agüentar.

Desejo a todos os leitores um excelente ano, tão bom quanto foi o meu 2007. Trabalho para quem precisa, amor para quem está sozinho e saúde para aproveitar bem as duas coisas.

2 de janeiro de 2008, 15:12 | Comentários (14)



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